Formulários, mapas mentais e videoaulas podem ser utilizados como metodologia de revisão e potencializar seus estudos.
As exatas merecem um capítulo à parte em nossa discussão sobre metodologia de revisão, visto que muita coisa escrita até aqui não se aplica a elas por conta de sua especificidade. Portanto, vamos dar a devida atenção e tratar delas de forma especializada, nada mais justo, não é verdade?
Aqui, o primeiro ponto a se discutir são as habilidades necessárias para a aprendizagem dos conceitos dos conteúdos de exatas. E é nítida a diferença. Enquanto as matérias humanas exigem mais que o cérebro trabalhe memorização, por exemplo, as exatas dependem essencialmente de raciocínio lógico.
Não que não seja necessário memorizar para aprender exatas ou raciocinar para aprender humanas, mas essa diferença implica necessariamente em diferentes formas de se trabalhar as revisões.
As revisões nas exatas podem e devem cumprir dois papéis fundamentais: consolidar e aprofundar os conceitos, amadurecendo o processo realizado no estudo regular. Portanto, aqui a necessidade prática de realizar exercícios é mais evidente.
O avanço do candidato na revisão passa necessariamente por uma evolução no grau de independência da resolução do professor para o desenvolvimento da resolução e cálculo da resposta final.
E se você já prestou algum concurso que cobrasse pelo menos uma disciplina de exatas, é muitíssimo provável que levou no bolso da calça, no caminho até o local de prova, um formulário com as principais fórmulas da disciplina.
Isso é certamente benéfico e necessário, mas as fórmulas, todas juntinhas num pedaço de papel, descontextualizadas podem não ser suficientes para a revisão de última hora.
Isto ocorre porque pode ser que você, caso esteja um tempo sem utilizar aquela fórmula, pode já não lembrar mais para que ela serve e acabar aplicando a mesma de forma errônea.
O que fazer então? Ao longo do estudo das aulas (videoaulas ou pdfs) e respectivas revisões, perceba quais são, em cada uma delas, as questões-chave e acrescente ao seu formulário o enunciado e a respectiva solução.
Preferencialmente a sua (desde que esteja correta, é claro!), que pode ser diferente da apresentada pelo professor, mas é a que certamente você ficará mais confortável.
Você deve estar se perguntando o que é uma questão-chave de uma aula. Nada mais é do que uma questão bem completa (e difícil) daquele tema, que obrigue a trabalhar integralmente a complexidade dos conceitos da aula.
Na maioria das vezes não é uma só. Pode ser que sejam algumas “receitas de bolo” diferentes. A ideia é cobrir as possibilidades de a banca explorar o tema da aula. Desta forma, o contato com esse tipo de questão, já bem filtrada após o estudo aprofundado, ajudará a rapidamente trazer à memória tudo que o assunto exige.
Outro método muito tradicional de revisão é o que utiliza como base os mapas mentais. Por alguma razão, nosso cérebro tende a gostar de tabelas, diagramas, esqueminhas, fluxogramas, setinhas… enfim, recursos gráficos que facilitem a visualização dos conceitos. Quem nunca ouviu a expressão: “entendeu ou quer que eu desenhe?” Rs. Isso só nos dá convicção de que, se bem utilizados, os mapas podem ser bem úteis.
Pois bem, como toda metodologia de revisão, é preciso discutir seus prós e contras e apresentar sugestões para otimizar esse recurso. Em primeiro lugar, não recomendamos que você elabore os seus. O custo-benefício, acredite, é longe de ser bom.
É benéfico e necessário que você tenha uma postura ativa ao lidar com os mapas. Os mapas mentais devem ser vistos como instrumentos de verificação do aprendizado. Logo, é preciso “dialogar” com eles. Uma vez que foram elaborados por outra pessoa, é preciso complementá-los com as suas necessidades, personalizando-os. Inclua informações que você sentiu falta, grife as palavras-chave, registre o número de uma questão interessante do seu material que trata sobre o tema ou indique que aquele assunto é importante em letras garrafais.
Estas são algumas sugestões, mas a mensagem que queremos passar é: a interação com os mapas mentais é fundamental. E a única exceção que julgamos razoável para que você faça, de forma pontual, um mapa mental é quando não houver nenhum disponível para o tema desejado e você julgue imprescindível sua elaboração.
Há, ainda, a possibilidade de utilizar videoaulas de questões comentadas como estratégia de revisão. E nisso, nobre concurseiro, o Estratégia também é imbatível. Sempre temos uma programação bem completa de videoaulas transmitidas ao vivo gratuitamente pelo nosso canal do YouTube, tais como Maratonas, Quarentena de Questões e Hora da Verdade.
E se você é nosso assinante ou adquiriu um pacote, também terá acesso às gravações pela área do aluno. No entanto, dentre as metodologias de revisão, esta talvez seja a que possua o custo-benefício mais baixo. Isso acontece por um motivo bem simples: o volume de informações transmitido em uma hora de videoaula geralmente é muito inferior ao tempo equivalente se utilizássemos material escrito.
Desta maneira, é preciso avaliar algumas coisas. Primeiramente, se é possível acelerar a reprodução do vídeo sem, logicamente, prejudicar a assimilação do conteúdo. Os professores normalmente falam de maneira pausada para assegurar que todos os alunos possam entender. Assim, é possível que você possa acelerar um pouco, em especial se já possuir uma boa bagagem.
O segundo ponto a ser destacado é: em que momento essas videoaulas são utilizadas? Se for em um momento do dia em que você não poderia ler, como dirigindo, por exemplo, o vídeo não só pode como deve ser utilizado. Faça do seu carro o seu cantinho de estudos. Assim, você pode aproveitar um tempo ocioso, “perdido”.
A estratégia das videoaulas como revisão também pode ser reservada para o momento do seu dia de menor energia ou concentração. Como nos vídeos o estudo é mais passivo do que ativo, nos dias mais complicados, eles podem cair como uma luva, pois servem para dar uma “quebrada” no ritmo e se recuperar. Já ouviu aquela frase: “enquanto descansa, carregue pedra”? É mais ou menos por aí.
E a seleção das disciplinas e assuntos para este recurso também não pode ser aleatória. Selecione aquelas que trazem maior dificuldades e que fatalmente vão trazer um benefício imediato. Se você não tem afinidade com as exatas, talvez seja um bom momento. Neste caso, só não vale juntar com a estratégia do carro, pois ninguém aprende Matemática dirigindo.
Por fim, é altamente recomendado que, enquanto você assiste às videoaulas, que monte um caderno bem organizado. Isso tira um pouco da passividade que a videoaula traz e garante maior concentração e que você não precisa mais recorrer a ela, mas sim ao caderno.
Por hoje é só, pessoal! Espero que tenham gostado e coloquem as dicas em prática.
Bons estudos!
Alberto Kovarik
Instagram: @profalbertokovarik
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