Concurso TJDFT: BANCA DEFINIDA! Migre do TJRJ!
Após o concurso do TJRJ, o concurseiro deve estar se perguntando: “mas e agora, no que focar?”. Ainda mais no fim de ano, que dá aquela vontade de dizer: “ano que vem eu começo”.
Pois bem. A melhor maneira de evitar a procrastinação, manter o ritmo de estudos e, principalmente, aproveitar o conhecimento já adquirido, é traçar o próximo objetivo.
Neste artigo, apresentaremos para você os motivos de o concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) ser uma ótima opção para quem acabou de prestar o concurso do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Vamos nessa!
Primeira coisa para animar qualquer concurseiro: tudo indica que, em 2022, o edital do concurso do TJDFT será lançado. Sabemos disso, porque a banca foi recentemente definida (FGV) para o certame que selecionará os futuros servidores do TJDFT.
Esperava-se que o CEBRASPE continuasse como a banca responsável pelo concurso do TJDFT e era o que tudo indicava. Para quem prestou TJRJ, a manutenção da banca seria uma enorme vantagem, pois a banca seria a mesma.
Contudo, a escolhida foi a banca FGV.
Nesse caso, não é motivo de pânico, mas de alerta para quem prestou TJRJ. Como a banca é diferente, deve-se estudar o seu estilo e tipo de cobrança na hora de montar seu ciclo de estudos, principalmente na hora da resolução de questões.
O próximo concurso do TJDFT objetiva contratar servidores para os cargos tanto de técnico (nível médio) quanto de analista de diversas especialidades (nível superior). O número de vagas e especialidades não foram divulgadas pela assessoria de imprensa, contudo, podemos tomar como base o concurso anterior.
Ele é um dos concursos públicos de Tribunais mais aguardados de todos os tempos, justamente pelo número de vagas e pela quantidade de classificados que costumam chamar (superior ao número de vagas previsto no edital).
A remuneração também é de saltar os olhos. Para analista, a remuneração inicial é de R$ 12.455,30 e, para técnico, R$ 8.501,31.
Não pense que estes serão os valores finais a receber dos servidores, pois neles não estão incluídos os adicionais de treinamento, de qualificação e funções de confiança, por exemplo. Ou seja, a depender dos benefícios, o salário final pode vir a dobrar!
A carga horária de trabalho dos servidores do TJDFT é de apenas 7 horas diárias, cabendo, em alguns casos, jornadas especiais, como o estudante.
O regime estatutário é o mesmo do servidor público federal, o que possibilita, até mesmo, uma remoção nacional! Este ponto é bem relevante para quem tem receio de prestar o TJDFT por conta do deslocamento.
Falando nisso, o teletrabalho e o home office são realidades para os Servidores de Tribunais, então, trabalhar sem sair de casa será super possível!
A última prova do TJDFT foi em 2015 e, assim como no concurso do TJRJ, a banca organizadora também foi o CEBRAPE.
Vamos utilizar como base as disciplinas do concurso de Analista Judiciário/Área Judiciária para posterior comparação com as disciplinas que estavam no edital do TJRJ.
A prova do TJDFT de 2015 foi dividida em conhecimentos básicos e específicos. Para conhecimentos básicos, foram selecionadas 50 questões das seguintes disciplinas: Português, Informática, Ética no Serviço Público e Atualidades:
Já as disciplinas de conhecimentos específicos foram 8: Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal, Direito Processual Penal, Regimento Interno e Provimento Geral da Corregedoria.
O último concurso do TJDFT também exigiu prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório para todos os cargos. Teve pontuação máxima de 40 pontos e consistiu em uma redação de texto dissertativo de até 30 linhas a respeito de temas relacionados a conhecimentos específicos de cada cargo, dentro da área/especialidade correspondente.
Em resumo:
Um dos pontos que mais chama a atenção dos concurseiros ao optar por estudar para o concurso do TJDFT é o número de vagas. Diferentemente de muitos concursos de tribunais, em que o número de vagas é escasso ou apenas há cadastro de reserva, o TJDFT costuma oferecer um grande número de vagas no edital e nomear ainda mais do que o previsto.
As nomeações do último concurso ocorreram de forma gradativa, mas constante. Por exemplo, em 2019, a atual gestão nomeou 256 servidores aprovados no último concurso. A cerimônia de posse mais recente foi em novembro de 2019, em que 52 servidores foram empossados. Antes disso, em julho do mesmo ano, foram 130 nomeados.
Assim, até agora, foram nomeados 883 servidores do último concurso do TJDFT:
Essas convocações visaram diminuir o déficit de servidores gerado pela aposentadoria de 580 serventuários.
Ora, um concurso como o TJDFT, que possui diversas vantagens atrai a atenção de muita gente, não é mesmo?
Por isso, tenha em mente que a concorrência será alta. Tenha como base a concorrência do último certame. No total, houve mais de 97 mil inscritos, distribuídos entre as vagas disponíveis. A maior concorrência foi para o cargo de Técnico de Atividade Judiciária, com uma média de 723 candidatos por vaga!
Por outro lado, um dos cargos com menor concorrência foi o de Analista Judiciário com especialidade: Assistente Social, com uma média de 84 candidatos por vaga.
Confira:
Se você prestou o concurso do TJRJ, com certeza percebeu diversas semelhanças dele com o concurso do TJDFT, certo? Isso porque as disciplinas e a estrutura de provas são muito similares, principalmente pelo fato de a banca ter sido a mesma para ambos os concursos.
Claro que a FGV de banca ocasionará, por consequência, alterações mais significativas do que se mantivesse a anterior. Contudo, dificilmente será algo radical, uma vez que concursos de Tribunais costumam seguir uma logística.
Além disso, o edital do concurso do TJRJ foi bem extenso, fato que, com certeza, será de grande valia para aproveitamento em concursos futuros, em especial para o TJDFT.
Se observarmos o edital do último concurso do TJDFT e o compararmos com o edital do concurso do TJRJ, constata-se que o conteúdo programático é muito semelhante. No caso, a única coisa que não se aproveitaria, de fato, é a parte de legislação especial.
Contudo, isso já é esperado na maioria dos concursos estaduais, que costumam pedir a legislação do Estado e, consequentemente, não se repetirá em outro âmbito.
Veja essa tabela comparativa das disciplinas dos dois concursos: TJRJ e TJDFT:
Verifica-se que a disciplina de Noções dos Direitos da Pessoa com Deficiência não estava presente no último concurso do TJDFT. Todavia, desde a Resolução CNJ 230/2016, o Estatuto da Pessoa com Deficiência passou a ser frequentemente cobrado em provas de concurso público, motivo pelo qual essa disciplina não poderá estar fora de seu cronograma.
Em contrapartida, Noções de Informática e Atualidades não estavam presentes no último concurso do TJRJ e são disciplinas cobradas no TJDFT. Com relação a noções de informática, a sugestão é iniciar o quanto antes o estudo, já que tal disciplina não fora trabalhada durante o TJRJ, diferentemente das demais disciplinas já estudadas e precisarão apenas de revisão constante.
Por fim, Atualidades é uma disciplina muito subjetiva, então, até sair o edital com a indicação do período a ser exigido, não há necessidade de sua inserção no ciclo de estudos. Todavia, fica como sugestão a leitura diária de notícias, para se ter uma visão geral do que está acontecendo no mundo.
Como foi possível observar, é possível – e muito – viável migrar seus estudos do TJRJ para o TJDFT.
É claro que, não se pode deixar de levar em consideração o cansaço ao prestar um concurso e falta de ânimo para começar os estudos para um outro. Ainda mais no caso do TJRJ que ficou suspenso por um longo período por conta da pandemia e, com a retomada, teve alterações substanciais no edital.
Tais fatos, somados ao período festivo de fim de ano, formariam a receita ideal da procrastinação.
Contudo, seja forte! Tenha em mente toda a jornada até aqui, os dias árduos de estudo para o TJRJ e que uma base já foi formada.
Interromper no meio do caminho para “descansar até ano que vem” gera uma pausa de mais de quase um mês o que levará ao retrocesso. Ao sair da rotina, o concurseiro deixará os bons hábitos de estudo de lado e retomar será muito mais desafiador.
Também, cairá na curva do esquecimento e terá que se esforçar três vezes mais para relembrar o conteúdo.
E, o principal, não desista!
A sua vez vai chegar, confie e faça sua parte.
Assim, espero tê-lo ajudado.
Um abraço.
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