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Resumo da teoria dos grafos

No artigo de hoje vamos fazer um resumo da teoria dos grafos para você!

Resumo da teoria dos grafos

Resumo da teoria dos grafos

A teoria dos grafos, também conhecida como teoria de grafos, é um campo da matemática dedicado à análise das relações entre elementos de um conjunto específico. Essas relações são representadas por meio de estruturas chamadas grafos, denotados por G(V, E), onde V é um conjunto não vazio de elementos chamados de vértices (ou nós), e E (arestas) é um subconjunto de pares não ordenados de V.

Desenvolvimento da teoria

O trabalho de Leonhard Euler, publicado em 1736, aborda o problema das sete pontes de Königsberg. Sendo assim, ele é amplamente reconhecido como o marco inicial da teoria dos grafos. Esse artigo é considerado um dos primeiros resultados de natureza topológica na geometria, ou seja, independente de quaisquer medidas específicas.

Posto isto, após mais de cem anos da publicação do artigo de Euler sobre as pontes de Königsberg e durante o período em que Listing estava introduzindo o conceito de topologia, Arthur Cayley desenvolveu um interesse nas formas analíticas específicas que surgiam do cálculo diferencial.

Dessarte, ele concentrou seus estudos em uma classe particular de grafos, conhecida como árvores. Sendo assim, essa pesquisa teve várias ramificações na área da química teórica. Cayley utilizou técnicas relacionadas à enumeração de grafos com propriedades particulares para investigar essas questões.

Um dos problemas mais famosos na teoria dos grafos é o problema das quatro cores: “É possível que qualquer mapa desenhado num plano, dividido em regiões, possa ser colorido com apenas quatro cores de tal forma que as regiões vizinhas não partilhem a mesma cor?”.

Sendo que o primeiro a perceber esse problema foi August Ferdinand Möbius em 1840. Ademais, em 1852, Francis Guthrie escreveu uma carta para seu irmão Frederick, que era estudante na University College London, abordando o problema. Porém, nenhum deles conseguiu resolvê-lo. Então, Frederick procurou a ajuda de um de seus professores, DeMorgan.

Definições de grafos e digrafos – Resumo da teoria dos grafos

Um grafo direcionado (também chamado quiver ou dígrafo ) constitui-se de:

  • Conjunto V de vértices (não vazio);
  • Conjunto E de arestas;
  • Mapas s, t : EV, em que s(e) é a fonte e t(e) é o alvo da aresta direcionada e.

Por sua vez, um grafo não direcionado (ou apenas grafo) é dado por:

  • Conjunto V de vértices (não vazio);
  • Conjunto E de arestas;
  • Função: w : E → P(V) o qual associa a cada aresta um subconjunto de dois ou de um elemento de V, interpretado como os pontos terminais da aresta.

Por fim, em um grafo ou dígrafo com pesos, uma função adicional E → R relaciona um valor a cada aresta, o qual pode ser considerado seu “custo”.

Representação gráfica – Resumo da teoria dos grafos

A teoria dos grafos é, normalmente, representada graficamente utilizando diagramas chamados de grafos. Um grafo consiste em vértices (ou nós) e arestas que conectam esses vértices. Por sua vez, os vértices são geralmente representados por círculos ou pontos, enquanto as arestas são linhas que ligam os vértices.

Sendo assim, existem várias formas de representar graficamente um grafo, dependendo da finalidade e do contexto. Duas das representações mais comuns são a representação visual e a matriz de adjacência.

Isto posto, na representação visual, cada vértice é representado como um ponto e as arestas são linhas ou setas que conectam os vértices. As propriedades do grafo, como a direção das arestas ou pesos associados a elas, são mostradas graficamente.

Desse modo, a matriz de adjacência é uma representação tabular do grafo, em que as linhas e colunas da matriz correspondem aos vértices, e os elementos da matriz indicam se existe uma aresta entre dois vértices específicos. Por exemplo, se o elemento da matriz for 1, indica que há uma aresta entre os vértices correspondentes; se for 0, indica que não há uma aresta.

Por fim, essas representações gráficas ajudam a visualizar as relações e conexões entre os vértices em um grafo, facilitando o estudo e a análise da teoria dos grafos.

Conclusão

Em suma, a teoria dos grafos é um campo da matemática que estuda as relações entre os objetos de um conjunto por meio de estruturas chamadas grafos. Sendo assim, essa teoria oferece ferramentas e técnicas para analisar e compreender as propriedades dos grafos, bem como suas aplicações em várias áreas, como ciência da computação, engenharia, logística, redes sociais, biologia e muitas outras.

Ao longo dos anos, a teoria dos grafos tem fornecido soluções para muitos problemas, desde o estudo de algoritmos de roteamento em redes até a análise de interações sociais e modelos complexos. Desse modo, essa teoria permite representar e visualizar visualmente as relações entre objetos e explorar suas propriedades matemáticas.

Outrossim, a teoria dos grafos tem sido essencial no desenvolvimento de algoritmos eficientes, como o algoritmo de busca em largura e o algoritmo de Dijkstra para encontrar o caminho mais curto em um grafo ponderado. Inclusive, essa teoria desempenha um papel importante na representação e análise de redes complexas, como redes sociais, redes de transporte, redes de comunicação e redes biológicas.

Em resumo, a teoria dos grafos é uma disciplina matemática essencial para a compreensão e análise de relações complexas e suas aplicações em diversas áreas. Ela fornece ferramentas poderosas para modelagem, análise e solução de problemas, contribuindo para o avanço científico e tecnológico em inúmeros campos.

Espero que você tenha gostado do nosso artigo de hoje!

Bom Estudo!

Elizabeth Menezes

@prof.elizabethmenezes

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_grafos

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Elizabeth Menezes de Pinho Alves

Bacharel em Administração pela UFPE, bacharelanda em Direito, pós-graduada em Direito Administrativo e Constitucional. Começou em 2014 os estudos para concursos apenas para a área fiscal, por influência de amigos e familiares que trabalhavam na área. Então, em 2017, com a abertura do concurso do Tribunal de Contas de Pernambuco, decidiu mudar o foco e aproveitar as oportunidades da área de controle, o que se mostrou uma excelente e acertada decisão. Atualmente exerce o cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, tendo também sido aprovada em: 5° lugar para Auditor Fiscal de Garanhus - PE (2015), Auditor Fiscal de Goiânia - GO (2016), Auditor Fiscal do Maranhão (2016), Analista de Gestão do TCE-PE (2017) e Auditor de Contas Públicas do TCE-PB (2018). Além disso, foi aprovada e nomeada em concursos de Auditor Fiscal Estadual, Municipal e da área de Controle.

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