Olá, tudo bem com você? No artigo de hoje vamos falar sobre como gabaritar as ferramentas de análise de ambiente. Vamos lá?
Primeiramente, o que é estratégia?
Estratégia é uma palavra que vem do grego strategia. Essa palavra significa plano, método ou estratagemas que são utilizados com a finalidade de alcançar um objetivo ou resultado específico.
E o que é uma Gestão Estratégica?
Gestão estratégica é o conjunto de ações para gerenciar os recursos de uma organização, ela serve para que essa organização alcance suas metas e objetivos. Assim, essa metodologia de gestão é utilizada para administrar e conduzir um negócio seguindo uma determinada estratégia, a qual vai ser passada para toda a estrutura da organização.
Ou seja, a Gestão Estratégica deve definir os objetivos e metas da organização, após essa definição, ela aplica técnicas para tornar toda estrutura da empresa mais eficiente. Destarte, os objetivos da organização são alcançados e os resultados são maximizados.
A gestão estratégica pode ser estruturada em quatro etapas:
O que é a Análise Swot?
A Análise SWOT, também chamada de Matriz SWOT (em português, chamada de análise ou matriz FOFA ), é uma ferramenta bastante utilizada no Diagnóstico Estratégico de uma organização, ela engloba a análise de vários cenários para uma tomada de decisão eficiente. Isto é, essa ferramenta faz uma análise do ambiente interno e externo da organização a fim de tomar uma decisão mais assertiva.
Essa ferramenta foi originada nos anos 60 por Albert Humphrey, na Universidade de Stanford. Albert Humphrey liderou um projeto de pesquisa no qual foram analisados dados das 500 maiores organizações relatadas pela revista Fortune da época.
Por que o nome SWOT?
Esse nome vem do acróstico em inglês das palavras: Força (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses),
Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
Como falamos, em português tem-se o acróstico como Matriz FOFA (Força, Oportunidade, Fraqueza e Ameaça)
Isto é, essa ferramenta consiste na observação de quatro fatores dentro de uma organização: strengths, weaknesses, opportunities e threats.
Ou, em português:
Segundo Chiavenato, a análise SWOT (do inglês: strenghts, weaknesses, opportunities e threats) é uma ferramenta de planejamento estratégico que tem como objetivo diagnosticar as forças e fraquezas internas (FF), assim como as oportunidades e ameaças externas (OA).
Consoante ele, baseia-se na presunção de que o gestor precisa identificar e avaliar as forças e fragilidades da organização junto com a análise das oportunidades e ameaças do ambiente, para, desse modo, formular uma estratégia que seja compatível com os aspectos internos e externos da organização, buscando o sucesso.
Antes de tudo, precisamos ter em mente que as forças e as fraquezas relacionam-se com o tomador de decisão, ou seja, com a organização. Por sua vez, as oportunidades e as ameaças estão relacionadas com os fatores externos, isto é, não estão sob o controle da organização.
Assim, tem-se:
Assim, a análise do Ambiente Externo identifica algumas variáveis que não estão sob o controle da empresa: as oportunidades e as ameaças.
Oportunidades: São as variáveis externas à organização, ou seja, são as variáveis que não podem ser controladas pela organização. Essas variáveis podem criar condições favoráveis para a organização, mas para isso a organização precisa ter condição e interesse de usufruir delas.
Ameaças: As ameaças, por sua vez, são as variáveis externas à organização, ou seja, também não podem ser controladas pela organização. No entanto, essas variáveis podem criar condições desfavoráveis para a organização.
Segundo Chiavenato (2020), encontramos alguns exemplos de ameaças e oportunidades nas organizações, como:
Exemplos de Oportunidades: Novos mercados, poucos concorrentes, novas linhas de produtos e serviços, crescimento do mercado, entre outros.
Exemplos de Ameaças: Novos concorrentes, produtos substitutos, mudanças demográficas, leis restritivas, entre outros.
Quando a organização realiza a análise SWOT, no ambiente interno, ela busca identificar as variáveis que estão sob o seu controle.
Destarte, as variáveis ambientais internas podem ser classificadas como:
Segundo Djalma de Oliveira, a análise do ambiente interno busca colocar em evidência as qualidades e deficiência da organização que está sendo analisada, isto é, essa análise busca verificar como os pontos fortes e fracos da organização devem ser determinados.
Deste modo, a análise do ambiente interno busca identificar quais são as variáveis que estão sob o controle da organização. Como falamos, suas forças e fraquezas.
Forças: São os pontos fortes. Trata-se das variáveis internas e que podem ser controladas pela organização. Isto é, são as variáveis que possibilitam uma condição favorável para a organização.
Fraquezas: São os pontos fracos. Trata-se das variáveis internas e que podem ser controladas pela organização. Porém, no caso das fraquezas, elas representam uma situação desfavorável para a organização em relação ao seu ambiente.
Segundo Chiavenato (2020), encontramos alguns exemplos de forças e fraquezas nas organizações, como:
Exemplos de Forças: Recursos financeiros da organização, liderança de mercado, economia de escala, administração adequada, entre outros.
Exemplos de Fraquezas: Baixo lucro, problemas operacionais, baixa qualidade dos produtos, má imagem no mercado, entre outros.
Depois da empresa identificar suas variáveis externas (oportunidades e ameaças) e as internas (forças e fraquezas), os seus administradores precisam traçar os cenários possíveis.
Consoante Djalma de Oliveira (2018), existem quatro cenários básicos possíveis:
A Matriz BCG foi desenvolvida pela empresa Boston Consulting Group (BCG) na década de 70. A empresa Boston Consulting Group passou anos estudando o porquê que algumas organizações dão certo enquanto outras fracassam.
Essa matriz é baseada em um portfólio de produtos da organização, analisando o ciclo de vida de cada produto, além de verificar o seu desempenho no mercado e o potencial de crescimento do mercado no qual a organização está inserida.
Assim, o objetivo principal da Matriz BCG é ajudar a tomar decisões importantes para as empresas.
Essa matriz utiliza uma análise gráfica para identificar quais são os produtos que tiveram bom desempenho no mercado e que devem ser mantidos, além de analisar quais produtos estão exigindo muito esforço, mas não estão obtendo os resultados esperados.
A Matriz McKinsey ou GE foi desenvolvida na década de 1970. O nome dela faz referência à empresa que a desenvolveu, a empresa de consultoria McKinsey.
A McKinsey buscava encontrar soluções de gestão para a General Electric, a GE. Assim, a empresa de consultoria efetuou uma ampla análise da situação da GE para saber quais setores deveriam obter mais aportes financeiros e quais deveriam continuar como estavam.
Após três meses de trabalho a equipe da McKinsey desenvolveu uma matriz de nove blocos que utiliza vários indicadores para quantificar duas variáveis: a) Força do Negócio/ Forças competitivas e b) Atratividade da Indústria/Mercado.
Michael Porter, um dos maiores nomes da Administração Estratégica, disse que a estrutura de uma indústria
exerce um papel determinante no desempenho das organizações daquele setor. Conforme Porter, é indispensável para a empresa entender as interações que ocorrem no ambiente a partir da análise de cinco forças. São elas:
Destarte, com a ajuda das 5 Forças de Porter, a organização pode examinar seus negócios em busca de diferentes fatores, além de tomar decisões inteligentes e eficientes para obter a melhor posição.
Espero que tenham gostado do artigo de hoje, bons estudos e uma excelente prova!
Um abraço e bons estudos!
Leonardo Mathias
@profleomathias
https://portal.tcu.gov.br/inicio/
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