Confira neste artigo um resumo sobre o tema “Solos das Regiões Brasileiras”, com foco no CNU.
Olá, amigos.
Tudo bom? Espero que sim.
O Concurso Público Nacional Unificado – CPNU ficará com as inscrições abertas entre os dias 19 de janeiro a 09 de fevereiro de 2024. A banca escolhida foi a Fundação Cesgranrio. No total, há 6.640 vagas imediatas disponíveis, distribuídas entre oito blocos temáticos. Com a única exceção do bloco 8, todas as oportunidades requerem qualificação de nível superior. Serão milhares de vagas, em diversos órgãos federais, com salário inicial variando de R$ 4.008,24 a R$ 22.921,71. As provas objetivas e discursivas, para todos os cargos e blocos, serão realizadas no dia 05 de maio (domingo).
No artigo de hoje, abordaremos uma visão geral sobre Solos das Regiões Brasileiras, tema que possivelmente será cobrado no Bloco 3, Eixo Temático 3 – Caracterização da Paisagem no Meio Rural – 2024
Tendo em vista a relevância e abrangência do tema, é fundamental entender seus principais pontos para uma melhor organização dos estudos e compreensão completa da matéria.
Primeiramente, vejamos os tópicos que serão abordados:
Animados?
Vamos lá.
A variabilidade de solos no Brasil é um reflexo da grande diversidade de condições climáticas, vegetais, de material de origem e de relevo do país.
Por exemplo, o clima influencia a taxa de decomposição da matéria orgânica, que afeta a fertilidade do solo. A vegetação influencia a composição química do solo, pois as plantas absorvem diferentes nutrientes do solo. O material de origem influencia a textura, a estrutura e a composição química do solo. E o relevo influencia a drenagem e a profundidade do solo.
A diversidade de solos na região Sul do Brasil reflete as variadas condições climáticas, vegetais e materiais de origem locail. O clima frio, favorece solos com teores mais elevados de matéria orgânica, como os Cambissolos Húmicos em Santa Catarina.
Em áreas declivosas, encontram-se Neossolos Litólicos e Cambissolos, enquanto a presença de basalto condiciona Nitossolos Vermelhos em relevos ondulados e Latossolos Vermelhos em relevos suavizados. O clima também favorece o Latossolo Bruno.
Em relevos mais ondulados, predominam Argissolos Vermelho-Amarelos próximo ao litoral e Argissolos Vermelhos na região central do RS e oeste do PR.
A região dos Pampas apresenta solos específicos, como Planossolos Háplicos para o cultivo de arroz, Chernossolos e Vertissolos associados a condições mais secas.
O relevo montanhoso da região Sudeste condiciona a ocorrência de solos pouco profundos e com baixa fertilidade, como os Neossolos Litólicos e Cambissolos.
Na extensa região de planaltos, predominam solos mais profundos e férteis, como os Latossolos e Argissolos.
A ocorrência localizada de rochas máficas está associada à formação de Nitossolos, que são solos ricos em matéria orgânica e com coloração avermelhada.
No norte do Rio de Janeiro e em grande parte do Espírito Santo se apresentam os Tabuleiros Costeiros, onde predominam os Argissolos Amarelos e os Latossolos Amarelos.
O clima tropical semiárido da região favorece a formação de Latossolos, solos profundos com alta capacidade de infiltração, mas com baixa fertilidade natural. A vegetação de Cerrado, dominada por gramíneas, contribui para essa baixa fertilidade, pois deposita pouca matéria orgânica no solo.
O relevo diversificado apresenta áreas planas com predominância de Latossolos no Cerrado e áreas montanhosas, como o Chapadão dos Veadeiros, com predominância de Cambissolos e Argissolos.
As bacias sedimentares influenciam a diversidade de solos, proporcionando Neossolos Quartzarênicos mais férteis, mas também originando solos com problemas de drenagem, como Plintossolos e Gleissolos.
No Pantanal, a inundação periódica dos rios influencia os solos, resultando em características hidromórficas, destacando-se Planossolos, Espodossolos e Vertissolos.
O clima semiárido favorece solos de baixa fertilidade, como Luvissolos e Planossolos. Os Luvissolos são profundos, com boa infiltração, mas pobres em nutrientes. Planossolos são rasos e propensos à salinização devido a problemas de drenagem.
A vegetação de Caatinga, com arbustos e árvores pequenas, também contribui para a baixa fertilidade, depositando pouca matéria orgânica no solo.
O relevo diversificado inclui áreas planas dominadas por Luvissolos e Planossolos, e áreas montanhosas, como o Planalto da Borborema, com Neossolos Litólicos.
O litoral do Nordeste destaca-se por Latossolos Amarelos e Argissolos Amarelos mais férteis devido a sedimentos ricos em nutrientes.
No Matopiba, sul do Nordeste, há solos férteis como Latossolos Amarelos e Argissolos Vermelho-Amarelos, impulsionando o desenvolvimento agrícola na região.
A região Norte do Brasil apresenta solos com alta presença de áreas úmidas e mal drenadas, devido ao clima equatorial úmido e ao relevo plano.
Os solos mais comuns são os Argissolos, Latossolos Amarelos e Plintossolos.
No Acre, há ocorrência de solos mais férteis, como os Luvissolos e Chernossolos, devido à presença de sedimentos provenientes da Cordilheira dos Andes.
Dica! A fertilidade dos solos da região Norte é mais alta nos aluviões dos rios, que são ricos em nutrientes.
Chegamos ao final do nosso artigo com um resumo sobre o tema Solos das Regiões Brasileiras. Esperamos que as informações aqui sejam úteis para sua preparação.
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Bons estudos a todos e até a próxima!
CNU – Concurso Nacional Unificado (Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas) Conhecimentos Específicos – Eixo Temático 3 – Caracterização da Paisagem no Meio Rural – 2024 (Pós-Edital).
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