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Senado Federal: Dicas de memorização para a prova

Olá, tudo bem com você? Está estudando para o concurso do Senado Federal? Que tal ler esse artigo “Senado Federal: Dicas de memorização para a prova”.

Senado Federal: Dicas de memorização para a prova

O concurso do Senado Federal foi autorizado e já tem comissão organizadora. Inclusive, a sua portaria foi publicada no Diário Oficial da União.

São 19 vagas para os cargos de: Advogado, Consultor Legislativo, Analista Legislativo e Técnico Legislativo.

E, pasme, o salário inicial vai de R$ 19.427,79 a R$ 33.461,68. Bom salário, não é mesmo?

Você já está estudando para esse concurso?

Se não, é melhor começar os estudos desde já. Afinal, para ganhar esse salário não dá para começar os estudos apenas no pós-edital!

Pensando em ajudar você a ser aprovado no Senado Federal, hoje vamos dar algumas dicas de memorização para a sua prova.

Afinal de contas, sabemos que estudar para concurso público nem sempre é tarefa fácil, já que, muitas vezes, não lembramos das matérias que já estudamos.

Senado Federal: Dias de memorização – Como funciona o processo de memorização

Antes de tudo, como funciona o nosso processo de memorização?

A nossa memória tem a capacidade de adquirir informações ou conhecimentos a respeito de algum assunto e ela consegue armazenar o seu conteúdo para ser possível acessá-lo quando for necessário. Por ser algo que fazemos constantemente, não nos damos conta da sua complexidade.

Porém, apesar de existirem várias formas de classificar a memória e os seus tipos, as duas principais para você entender para o seu estudo seriam: a memória de longo prazo (memória semântica) e a memória de curto prazo (memória episódica).

Mas, apesar de chamarmos de memória de curto prazo, é perfeitamente possível que essa memória que na teoria deveria ser de curto prazo dure muito tempo, inclusive, chegando a um ponto de você não esquecer mais. Sabe como?

Por meio das técnicas de memorização!

Assim, quando a memória de curto prazo não se transforma em memória de longo prazo, você começa a perder as informações.

Quem nunca passou por aqueles “brancos” quando tentou responder alguma questão na hora da prova?

Você sabia que a “curva do esquecimento” explica isso?

Senado Federal: Dias de memorização – Curva do Esquecimento

Você já ouviu falar dessa “curva do esquecimento”?

Esse conceito foi desenvolvido por um psicólogo alemão nascido em 1850 chamado Hermann Ebbinghaus. Esse psicólogo estudava as relações do cérebro humano e como esse órgão conseguia reter informações complexas.

Na época, ele desenvolveu inúmeros testes de inteligência e estudou como funcionava a nossa memória. Assim, durante os seus estudos ele desenvolveu a teoria da “curva do esquecimento”.

Mas o que é essa curva?

Essa curva do esquecimento diz que quanto mais o tempo passa, mais nos esquecemos do que foi estudado.

Fazendo um resumo dessa teoria de Ebbinghaus, temos:

  • Passados 20 minutos, você esquece 42% do que estudou;
  • Após uma hora, esquece 56% do que estudou;
  • Depois de 30 dias, você já esqueceu aproximadamente 80% dos conhecimentos que você adquiriu quando estudou o assunto.

Mas porque essa curva do esquecimento acontece?

A curva do esquecimento é um processo natural do nosso cérebro, já que para ele evitar sobrecarga de informações, ele descarta algumas informações. Ou seja, nosso cérebro descarta algumas informações que para ele não são consideradas relevantes.

Se esse fenômeno não ocorresse, nós provavelmente desenvolvemos vários problemas psicológicos, como falta de atenção e esgotamento mental, em razão do excesso de informação que estaríamos acumulando.

Então, vamos elencar as dicas para você combater essa curva do esquecimento e transformar o seu estudo em memória de longo prazo?

1° Dica de memorização para o Senado Federal: Crie uma rotina de revisões periódicas

A revisão é essencial para impedir a curva do esquecimento. No entanto, não é suficiente apenas ler o conteúdo novamente um dia antes da prova. 

Você deve criar uma rotina de revisões em momentos pré-determinados e de forma correta.

Uma excelente maneira de organizar as suas revisões para se assegurar que o conteúdo não seja descartado pelo seu cérebro é a seguinte:

  • 1ª Revisão: realizada imediatamente depois do estudo teórico. Por exemplo, se você estudou por 60 minutos, reserve 10 minutos para uma revisão do assunto que você estudou.
  • 2ª Revisão: realizada 24 horas depois do estudo teórico, você pode alocar uma duração média de 15 minutos para essa 2° revisão.
  • 3ª Revisão: realizada 7 dias depois do estudo teórico, você pode alocar aproximadamente 10 minutos para essa terceira revisão.
  • 4ª Revisão: realizada 30 dias depois do estudo teórico, essa revisão pode ter uma duração média de 10 minutos.
  • Revisões seguintes: e, por fim, você deve repetir a revisão a cada 30 dias depois da 4ª Revisão, essa revisão pode ter duração média de 10 minutos.

2° Dica: Faça questões da Banca Examinadora

Não sei se você ficou sabendo, mas o Cebraspe, em nota divulgada à imprensa, confirmou que seria a banca organizadora do próximo concurso do Senado Federal. Além disso, o Cebraspe informou que estaria pronto para tocar o certame na data definida pelo Senado Federal.

Assim, você já tem uma base de quem pode ser a Banca Examinadora do seu certame, esse é o momento de já começar a fazer várias questões dessa Banca para esse concurso.

Quando você faz questões das disciplinas que serão cobradas na sua prova, você utiliza parte da sua memória responsável por reter aquele assunto.

Deste modo, você faz com que seu cérebro esteja sempre em contato com aquele assunto e que esteja em atividade. Assim, o seu cérebro entende que aquele assunto é importante e que deve ser armazenado com cuidado.

Ademais, fazer questões também é muito importante para você ter um feedback de como encontra-se o seu desempenho naquele assunto. Sendo assim, você verifica se você está indo no caminho certo ou se precisa voltar no estudo teórico para reforçar alguns pontos.

Outro grande benefício de fazer questões dos concursos passados do Senado Federal é que você verá como as Bancas costumam exigir aquele conteúdo na prática, além de verificar qual a profundidade necessária que você precisa em cada ponto.

Outrossim, as Bancas Examinadoras costumam cobrar mais determinados assuntos que outros. Assim, quando você faz questões de concursos passados, você está ao mesmo tempo revisando os pontos principais daquele tema, os que normalmente são exigidos nas provas.

3° Dica de memorização para o Senado Federal: Utilize técnicas de revisão

Uma técnica de revisão muito interessante para assimilar bem os assuntos é o mapa mental.

Você sabe o que é o mapa mental?

O mapa mental é uma forma de organizar as ideias principais a respeito de um determinado assunto. Assim, essa técnica faz com que o assunto fique visível de forma simples.

Essa técnica junta elementos visuais (figuras, setas, cores, formas geométricas, entre outros) com frases curtas e algumas palavras-chave. Destarte, essa técnica estimula a parte do seu cérebro relacionada com o raciocínio, potencializando a absorção do conhecimento.

Outra técnica de revisão é a utilização de mnemônicos.

A técnica de utilização de mnemônicos estimula o seu cérebro para que ele guarde uma informação mais precisa de um determinado assunto. Assim, ela se baseia na utilização de associações e acrônimos para estimular o seu cérebro.

Em relação às associações, utilizamos figuras, palavras ou partes do corpo associadas com os conteúdos estudados.

Assim, quando você associa algo do assunto com alguma coisa sua pessoal, você consegue lembrar com mais facilidade.

Já os acrônimos são aquelas famosas siglas que você cria para memorizar um assunto. Por exemplo, a famosa sigla “LIMPE”, a qual trata dos cincos princípios aplicados à Administração Pública: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

Uma terceira forma de você aplicar as técnicas de revisão é por meio do uso de fichamento.

O fichamento nada mais é do que um resumo de um assunto específico de forma organizada. Mas, para o fichamento funcionar você deve colocar as informações principais, como: termos e palavras-chave, datas, exceções, entre outros.

Assim, o fichamento serve como um guia para aquele assunto estudado.

4° Dica de memorização para o Senado Federal: Intercale as matérias durante o estudo

É importante intercalar as matérias durante o seu estudo. Assim, você deve evitar estudar uma mesma matéria por muito tempo. Em geral, não é recomendado que você ultrapasse 2 horas de estudo seguidas em uma mesma matéria.

Mas por que isso?

Passar muitas horas estudando uma única matéria não é nem um pouco produtivo. Além de causar exaustão, o nível de retenção das informações do assunto começa a cair consideravelmente depois de um tempo.

Quando você alterna as matérias, você fornece outro estímulo para o seu cérebro, o que faz com que ele volte a ficar atento para reter as informações novas.

Assim, a vantagem de intercalar matérias durante o seu estudo é que você consegue se manter mais tempo focado. Além disso, estudar por um longo período de tempo um mesmo assunto pode te deixar com dificuldade de concentração, já que a falta de novidade acaba sendo desestimulante durante o estudo.

Destarte, intercalar as matérias durante o estudo para concurso é um grande aliado da produtividade, já que ajuda a otimizar o tempo de estudo. Além disso, isso favorece para uma maior fixação do conteúdo estudado. 

Em suma, uma rotina de revisões periódicas, a realização de questões de concursos anteriores, as técnicas de revisão das matérias e o estudo intercalando as matérias são seus aliados para potencializar seu estudo para o concurso do Senado Federal, além de contribuir para uma maior retenção das informações estudadas.

Espero que você tenha gostado do Artigo de hoje!

Bom Estudo!

Elizabeth Menezes

@elizabethmpalves

Quer saber mais um pouco sobre o concurso do Senado Federal. É só assistir esse vídeo muito legal.

https://www12.senado.leg.br/hpsenado

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Elizabeth Menezes de Pinho Alves

Bacharel em Administração pela UFPE, bacharelanda em Direito, pós-graduada em Direito Administrativo e Constitucional. Começou em 2014 os estudos para concursos apenas para a área fiscal, por influência de amigos e familiares que trabalhavam na área. Então, em 2017, com a abertura do concurso do Tribunal de Contas de Pernambuco, decidiu mudar o foco e aproveitar as oportunidades da área de controle, o que se mostrou uma excelente e acertada decisão. Atualmente exerce o cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, tendo também sido aprovada em: 5° lugar para Auditor Fiscal de Garanhus - PE (2015), Auditor Fiscal de Goiânia - GO (2016), Auditor Fiscal do Maranhão (2016), Analista de Gestão do TCE-PE (2017) e Auditor de Contas Públicas do TCE-PB (2018). Além disso, foi aprovada e nomeada em concursos de Auditor Fiscal Estadual, Municipal e da área de Controle.

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