No artigo de hoje, SEFAZ-AM: Contabilidade de Custos resumida, será apresentado um resumo dos principais pontos que você precisa saber para a prova, conforme análise da FGV.
Hoje vamos fazer um resumo da contabilidade de custos para o concurso da SEFAZ-AM. O objetivo é gabaritar essa prova, ok?
A Contabilidade é uma ciência social que tem por objetivo o estudo do patrimônio das entidades, sejam elas públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, registrando atos e fatos que provoquem modificações nesse patrimônio, com o intuito de prestar informações que sejam úteis a seus usuários de forma a os auxiliarem na tomada de decisões.
Assim, a Contabilidade, em sentido amplo, é também chamada de Contabilidade Geral ou Financeira.
A contabilidade de custos alimenta com informações tanto as fases de planejamento quanto as fases de execução e controle do ciclo PDCA.
A Contabilidade de Custos consiste num processo de coleta, classificação e registro dos dados internos operacionais das diversas atividades da empresa, bem como, em alguns casos, também coleta e organização de dados externos à organização.
Quanto ao aspecto externo, a Contabilidade de Custos apresenta informações para agentes que estão fora da organização.
Assim, preocupa-se com a elaboração de demonstrações financeiras para terceiros, como credores, acionistas, investidores, fornecedores, clientes. Portanto, destina-se a subsidiar os agentes externos de informações.
Os objetivos da contabilidade de custo são:
Campos de Aplicação
Na indústria, a Contabilidade de Custos irá determinar o custo dos produtos vendidos, o estoque de produtos em elaboração, o estoque de produtos acabados e o estoque de insumos
De outro lado, no comércio, apesar de uma aplicação mais simples, “direta”, sem as complexidades advindas das operações industriais ou de serviços, a Contabilidade de Custos irá determinar além do velho CMV – Custo das Mercadorias Vendidas, o estoque de mercadorias e o estoque de bens não destinados à revenda.
Assim, pode-se chamar de gasto a “compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro)”.
Investimentos
Os investimentos tratam-se de gastos com a aquisição de bens que serão ativados (registrados nas contas do Ativo) em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros períodos, seja porque são de caráter permanente e comporão o patrimônio da entidade para geração de benefícios futuros, seja para serem mantidos em estoque até serem consumidos, incluídos no processo de fabricação de outros bens ou serviços ou negociados com terceiros.
Custos
Os custos compreendem os bens e serviços adquiridos ou contratados com a finalidade de serem aplicados no processo de fabricação de outros bens e serviços.
Desta forma, a cada fase da produção, os custos são agregados ao produto que está sendo fabricado, aumentando o ativo gradativamente, até que se tenha o produto acabado, com todos os custos incorridos durante o processo somados a ele.
Assim, no momento da venda, os custos passarão a ser registrados como despesa (CPV) e integrarão o resultado do exercício.
Despesas
As despesas possuem um caráter voluntário e necessário para obter receita. Assim, elas são contadas direto no resultado.
São gastos com bens e serviços aplicados nas áreas administrativa, comercial ou financeira com a finalidade de se obter receitas.
Perdas
A perda se correlaciona aos consumos anormais e involuntários de bens ou serviços, como, por exemplo, incêndios, alagamentos, greves entre outros.
Assim, as perdas, por não serem sacrifícios para geração de receitas e nem para produção de outros bens, são registradas diretamente no resultado do período.
Desta forma, se a perda pode ser normal ou anormal. Se for uma perda normal é contabilizada como custo, mas se for uma perda anormal é contabilizada como despesa.
O Custo de Fabricação é composto por três elementos:
Custo de Produção do Período ou Custo Fabril: é a soma dos custos incorridos, em determinado período, dentro da fábrica. É composto pela matéria-prima, mão-de-obra direta e pelos custos indiretos de fabricação.
Custo da Produção Acabada: é a soma dos custos incorridos na produção acabada do período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram finalizadas nesse período.
Custo dos Produtos Vendidos: é a soma dos custos incorridos na fabricação dos bens que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes.
Custos de Transformação ou de Conversão: é a soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa.
Esses custos de transformação representam o valor do esforço da própria empresa no processo de elaboração de um determinado item
Sistema de Custeio por Absorção (Integral)
No sistema de custeio por absorção são apropriados à produção todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, sejam eles diretos ou indiretos!
Sistema de Custeio Variável (Direto)
O Sistema de Custeio Variável é utilizado para evitar aqueles inconvenientes citados no Sistema de Custeio por Absorção no que diz respeito à apropriação dos custos fixos. Ele inclui Custos Variáveis (Diretos e Indiretos).
Custeio ABC
No início da contabilidade de custos, grande parte dos custos apropriados aos produtos era direta, principalmente as matérias-primas e a mão de obra direta.
No entanto, houve um crescimento significativo dos custos indiretos, o que passou a causar distorções no levantamento dos custos dos produtos, devido às formas arbitrárias com que os custos indiretos eram rateados.
Com o intuito de melhorar a qualidade da informação de custos e evitar erros nos processos decisórios, o método de custeio baseado em atividades (ABC) foi desenvolvido.
Custo Padrão
O custo padrão é baseado em previsões e metas, é fundamentado em padrões técnicos, é um sistema de custeamento de produtos que tem como filosofia o controle das operações indicando se estas foram realizadas acima ou abaixo dos padrões de eficiência fixados.
Vale começar falando que o seu estabelecimento é tarefa conjunta da Engenharia de Produção e da Contabilidade de Custos, sendo estes setores responsáveis pela determinação de quantidades físicas e transformação para valores monetários.
Um sistema de custeio baseado em custo padrão preocupa-se, inicialmente, em delinear o quanto deveria custar certa produção, levando-se em conta certas condições normais (ou ideais em alguns casos).
Pode-se conceituar custo padrão como sendo um custo estabelecido pela empresa como meta para os produtos de sua linha de fabricação, levando-se em consideração as características tecnológicas do processo produtivo de cada um, a quantidade e os preços necessários para a produção.
A departamentalização consiste em elencar atividades, isto é, ações que se utilizam de meios (recursos humanos, materiais, financeiros entre outros) para a produção de bens ou serviços, e apropriar os custos a elas, tornando a divisão mais justa.
Após isso, os custos aplicados a cada atividade são rateados e distribuídos aos produtos.
Pode-se conceituar a departamentalização (Custos Diretos por Departamentos) como um sistema de atribuição de custos indiretos ao produto usando como critério de alocação o departamento que “consumiu o insumo”.
O departamento aqui é o nome genérico, também podendo ser chamado em algumas empresas de nomes similares como divisões, seções ou setores que compõem um estabelecimento, comercial e industrial, prestador de serviço, agropecuário, entre outros.
Pode-se definir departamento como sendo a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades com certo nível de homogeneidade.
ATENÇÃO: é muito comum tanto na vida prática e acadêmica, quanto nas provas de concursos, aparecer como sinônimo de departamento o termo centro de custo (CC) ou centro de responsabilidade (CR).
O custo padrão é um método no qual os custos são apropriados à produção por estimativa, e não por valores reais.
Logo, esse método tem como a principal finalidade o planejamento e o controle de custos, ou seja, possui fins gerenciais, e não contábeis.
A margem de contribuição é um dos indicadores econômico-financeiros mais importantes que uma empresa pode ter e precisa ser analisada regularmente.
Também conhecida como ganho bruto, a margem de contribuição representa o quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, (também chamados de custo de estrutura), e ainda gerar lucro.
Com base nisso você pode calcular a quantidade mínima de produtos que uma empresa precisa vender (o famoso ponto de equilíbrio) para não ter nem lucro nem prejuízo.
Em resumo, neste artigo foram tratados os principais temas relacionados à Contabilidade de Custos como os conceitos introdutórios de campo de aplicação, objetivos, tipos de gastos e também a explanação dos tipos de custos de fabricação e a margem de contribuição.
Destacam-se, sobretudo, os diversos tipos de sistema de custeio e a margem de contribuição, que sempre estão presentes nas questões de prova.
Espero que tenham gostado do artigo!
Um abraço e bons estudos!
Felipe Rocha
@ffazro
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