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Secretário do Tesouro prevê novos concursos após a reforma administrativa

Titular reconhece a necessidade de reposição das vagas

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, em entrevista ao jornal O Dia, revelou que novos concursos públicos devem ser autorizados somente após a Reforma Administrativa, que altera a estrutura do funcionalismo público do país.

“É muito claro que é preciso concurso para renovar as carreiras. Mas, hoje, um grande problema que tem no serviço público é que os salários de entrada são altos. Depois, a pessoa chega muito rápido ao final da carreira, então perde um pouco de estímulo. A gente tem que melhorar um pouco esse mecanismo de estímulo do servidor público”, ressaltou.

O titular da pasta reforçou, ainda, que algumas categorias do funcionalismo devem ter reajuste, porém que não pode ser para todas as categorias e que não seja algo contínuo.

Reforma Administrativa

Segundo o governo federal, o objetivo da reforma administrativa é diminuir o número de carreiras no serviço público de quase 300 para algo em torno de 20 ou 30.

Outro objetivo é fazer com que o servidor leve mais tempo para atingir o topo da carreira, ou seja, a maior remuneração do cargo, aumentando o número de níveis da progressão de carreira. O governo deseja, também, alterar a forma como o servidor adquire a estabilidade no cargo.

O presidente Jair Bolsonaro já informou que essa é uma pauta prioritária para o governo e que o projeto da Reforma Administrativa deve ser enviado em breve para Câmara e Senado Federal.

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  • A verdade é que o Brasil não gosta de dar estimulo para ninguém estudar. Vamos tirar qualquer estimulo que o povo tem pra estudar... Cidadão só perde Direitos, só perde estímulos, só perde remuneração e ninguém fala nada. É um absurdo querer fazer concurso para "funcionário temporário" entre outras medidas. A única coisa que pode ser cabível é diminuir um pouco salario inicial de algumas carreiras e por um teto máximo, mas o resto só vai gerar mais favoritismos e acabar de vez com o princípio da impessoalidade.
    Bianca em 13/08/20 às 18:02