Revisão de reta final para o TJ-RO – recursos humanos e gestão pública
Fala, estrategista! Tudo bem? Hoje traremos uma revisão de reta final para o TJ-RO, da parte de recursos humanos e gestão pública!
O conteúdo que será abordado no presente artigo faz parte do bloco de conhecimentos específicos para o cargo de técnico judiciário. Para este cargo, recentemente, fizemos um artigo em que demos algumas dicas para o candidato ser aprovado no certame.
Como sabemos, o cargo de técnico judiciário exige apenas nível médio, ofertando trinta vagas no edital e oferecendo a remuneração de R$ 5.397,24! Excelente oportunidade, não é mesmo?
Para conhecer as principais informações do concurso, não deixe de acessar a página do concurso TJ-RO no blog do Estratégia Concursos.
Para todos os detalhes sobre o certame, como cronograma, conteúdo programático, detalhamento da remuneração e outros detalhes, acesse o seu edital.
Dada a quantidade de vagas e a remuneração oferecida, a concorrência para o concurso será extremamente qualificada! Por isso, o candidato deve estar “voando” em todas as matérias! E, para a matéria de noções de administração de recursos humanos e gestão pública, gostaríamos de oferecer uma “ajudinha” com este artigo.
Buscaremos conhecer os pontos mais importantes da disciplina para a Fundação Getúlio Vargas (FGV), organizadora do concurso. Vale ressaltar que, para esta disciplina, a FGV também elencou no edital pontos de Administração Financeira e Orçamentária (AFO), os quais não serão abordados neste artigo.
Nos próximos tópicos da nossa revisão de reta final para o TJ-RO, parte de recursos humanos e gestão pública, atacaremos os temas mais importantes para a sua prova, aqueles que possuem alta probabilidade de serem cobrados. Continuem conosco!
Características gerais da FGV para o TJ-RO
Neste tópico de nossa revisão de reta final o TJ-RO, falaremos sobre algumas características da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Estas características se repetem em todas as disciplinas, e não somente em Administração Geral, Administração Pública e Gestão de Pessoas.
A banca se caracteriza por enunciado longos, comumente contando uma história ou uma situação fática que servirão de contextualização para a cobrança do conteúdo. Assim, dificilmente a banca lança um conceito no enunciado e simplesmente pergunta o que é nas alternativas, mas exige que o candidato tenha a capacidade de, interpretando o texto, aplicar os conhecimentos estudados.
Isso faz com que as provas da banca sejam mais cansativas, com enunciados maiores do que quando comparadas ao restante das bancas. Outro ponto que merece atenção sobre a banca é que, embora possua seus pontos mais cobrados em cada disciplina, ela costuma explorar o conteúdo programático do edital de forma abrangente. Portanto, nenhum ponto das disciplinas pode ser negligenciado.
Para uma análise mais completa sobre a banca e sobre o certame, não deixe de acessar o nosso artigo sobre como ser aprovado no concurso do TJ-RO.
Gestão de pessoas para o TJ-RO
Iniciando a análise dos assuntos mais importantes para a nossa revisão de reta final o TJ-RO, parte de recursos humanos e gestão pública, mais especificamente na parte de recursos humanos, falaremos sobre gestão por competências.
Sobre este tema, o candidato deve conhecer, principalmente, as etapas do mapeamento de competências; além de saber diferenciar os conceitos de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Nesse sentido, é importante conhecer a diferenciação entre conhecimentos, habilidades e atitudes:
- Conhecimentos – são as capacidades técnicas, informações, base teórica e metodológica que a pessoa possui para exercer o cargo. Assim, o “domínio das normas organizacionais” constitui um conhecimento. É o “saber”.
- Habilidades – são as formas de desempenhar tarefas na prática, o “saber fazer”.
- Atitudes – são as formas pelas quais a pessoa lida com os desafios e demandas do trabalho, sua perspectiva psicológica em realizar o trabalho, o grau de proatividade com que executa as tarefas. Os exemplos dados pela questão, “cooperação” e “iniciativa” são exemplos de atitudes. É o “querer fazer”.
Além da gestão por competências, é fundamental o candidato conhecer conceitos de Planejamento de Recursos Humanos. Neste tema, a FGV costuma aplicar os conceitos de Planejamento segundo Ackoff, os quais são fundamentais que o candidato estude.
Análise dos ambientes interno e externo (análise SWOT) para o TJ-RO
Avançando com os temas mais importantes para a nossa revisão de reta final para o TJ-RO, parte de recursos humanos e gestão pública, este tópico será dedicado a tratarmos da análise dos ambientes interno e externo.
O edital, ao apresentar explicitamente este tema, direciona o candidato a estudar análise SWOT, sempre muito cobrada em provas de concurso que cobrem a parte de planejamento estratégico ou gestão estratégica.
A análise SWOT consiste em realizar uma análise do ambiente da organização, mediante a análise do ambiente interno e do ambiente externo.
O ambiente interno é aquele que a organização consegue controlar, e que é representado pelos seus pontos fortes (strenghts) e pontos fracos (weakness).
Já o ambiente externo é aquele que não é controlável pela organização, composto de oportunidades (opportunities) e ameaças (threats). Lembre-se de que, apesar de a organização não controlar o ambiente externo, ela o influencia e por ele é influenciada, por meio de suas interações com este ambiente.
Busque conhecer exemplos de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças por meio da resolução das muitas questões que a FGV possui sobre o tema em seu acervo. Novamente, é importante frisar que a banca apresentará uma “historinha”, e solicitará que o candidato identifique qual variável está sendo abordada pela questão. Assim, a resolução de muitas questões é fundamental.
Modelos de gestão pública: patrimonialista, burocrático (Weber) e gerencial
Em mais um tópico da nossa revisão de reta final para o TJ-RO, parte de recursos humanos e gestão pública, este tópico será dedicado a um dos assuntos mais cobrados em gestão pública para concursos: os modelos de gestão pública.
Estude os três modelos de gestão pública (patrimonialista, burocrático e gerencial), dando especial ênfase ao modelo burocrático, o mais explorado pela banca. Sobre o modelo burocrático, é importante conhecer as suas características, além de suas disfunções.
Dentre as principais características do modelo burocrático, temos as seguintes:
- Profissionalização, privilegiando competências técnicas e meritocracia;
- Impessoalidade;
- Controles prévios;
- Rigidez hierárquica;
- Alta padronização de rotinas e previsibilidade de funcionamento.
Não se caracteriza por flexibilidade ou descentralização, o que a banca costuma afirmar em algumas questões como “pegadinha”.
A lentidão e excesso de formalismo e regras são exemplos do que ficou conhecido como as disfunções da burocracia. A alta rigidez e falta de flexibilidade, aliados a um apego exagerado às normas internas e ao formalismo fizeram com que a burocracia tornasse as organizações autorreferidas, ou seja, mais preocupadas com o cumprimento das normas do que com o resultado que as ações deveriam gerar.
É importante destacar, também, que a FGV já cobrou em provas o conceito de que “governar é administrar” como exemplo da Teoria Burocrática.
Avaliação e mensuração do desempenho governamental para o TJ-RO
Neste último tópico da presente revisão de reta final para o TJ-RO, o assunto será a avaliação e mensuração do desempenho governamental.
O edital atrelou este tema aos conceitos de eficácia e efetividade. Portanto, buscaremos conceituar eficiência, eficácia e efetividade.
Eficiência é o grau da correta utilização de recursos, fazer mais com menos. Eficácia é o grau de alcance dos objetivos. Já a efetividade é o impacto gerado pelo alcance dos objetivos, ou seja, o que de fato vai ser transformado na realidade com o alcance dos objetivos.
É importante destacar que as variáveis apresentadas (eficiência, eficácia e efetividade) não são condições umas das outras. Com efeito, é possível ser eficiente, utilizando corretamente os recursos, mas não ser eficaz, ou seja, não alcançar os objetivos.
O contrário também é verdade, quando uma organização alcança seus objetivos, sendo, portanto, eficaz, mas utiliza para isso um grau exagerado de recursos, desprezando, assim, a eficiência.
Ainda exemplificando, imagine que uma organização utilizou corretamente os recursos, ou seja, foi eficiente. Esta organização também alcançou seus objetivos, prestigiando a eficácia. Entretanto, não houve transformação na realidade, não houve nenhum impacto. Assim, não houve efetividade.
Fique atento e busque sempre identificar corretamente qual variável a banca está cobrando em suas questões!
Conclusão
Chegamos ao fim da presente Revisão de reta final para o TJ-RO – recursos humanos e gestão pública. Buscamos identificar os pontos do edital que possuem mais chances de surgirem na sua prova.
Lembre-se de utilizar os nossos resumos em conjunto com o material teórico em PDF do Estratégia Concursos e com a resolução de muitas questões sobre os temas apresentados. Utilize, também, o nosso Passo Estratégico para revisão das disciplinas!
Não deixe, também, de treinar redações para o cargo! Certamente, o candidato que conseguirá a aprovação será aquele que dará atenção a todos estes pontos!
O nosso desejo e os nossos votos são de que este artigo o auxilie em suas revisões e a obter a tão sonhada aprovação no concurso!
Abraços e bons estudos!
Paulo Alvarenga
https://www.instagram.com/profpauloalvarenga/
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