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Revisão História Vunesp: últimos concursos resolvidos PMSP

Olá Pessoal. Vamos nos preparar com uma super revisão ao vivo no sábado dia 02/06. Para nos aquecermos é importante analisarmos as últimas provas aplicadas com cuidado. Vamos agora conhecer melhor a Vunesp e o que te espera neste domingo. É uma banca que faz exames muito equilibrados, que exigem domínio de conceitos e dos principais fatos históricos. Vamos destrinchar ao vivo as caracteristicas da banca e certamente será um grande diferencial para a hora da prova. Estude com cuidado as questões abaixo e lá vai a dica de conteúdo: Pode esperar os temas top 4: Primeira Guerra mundial e Periodo Entre Guerras em História Geral e Era Vargas e Governos Militares, com destaque para a redemocratização, na História do Brasil.  Estes assuntos são presença quase obrigatória. Dos quatro você deve ver ao menos três deles. Foque portanto em História contemporânea e do Brasil no século XX.  Sem mais delongas, vamos às questões.

1. (VUNESP 2017 – Soldado PM 2ª classe) O presidente dos EUA, Thomas Woodrow Wilson, presidira o comitê que redigiu os 30 artigos do pacto constitutivo da Liga das Nações, projeto de seu coração. O presidente via na Liga das Nações o órgão maior de um sistema de segurança coletiva das nações. Pensou grande, muito além do seu tempo e muito além dos tempos de hoje, a julgar pela experiência da ONU. As demonstrações de impotência da Liga das Nações para coibir o emprego da força foram se acumulando.
(Luiz de Alencar Araripe, “Tratado de Versalhes”. Em: Demétrio Magnoli (org.), História da Paz. São Paulo: Contexto, 2008. Adaptado)
Uma das “demonstrações de impotência” da entidade está corretamente identificada
(A) na anexação da Polônia pela URSS (1934), uma das marcas do expansionismo soviético que precedeu o início da Segunda Guerra Mundial.
(B) na militarização da Espanha pela França (1937), com o objetivo de conter o expansionismo nacionalista no levante liderado pelo General Franco.
(C) na tomada da Etiópia pela Itália (1935), caracterizada pelo expansionismo fascista e apoiada por Hitler na geopolítica europeia da época.
(D) na ocupação da Armênia pela Turquia (1933), o que levou ao chamado “genocídio armênio” no contexto de formação do Estado nacional turco.
(E) na militarização da Normandia pela Inglaterra (1936), como tentativa de bloquear o possível avanço nazista sobre o norte da França e sobre o Canal da Mancha.

Em 1936 a Espanha caiu em guerra civil entre os nacionalistas/fascistas x comunistas e anarquistas. Hitler enviou o exército alemão e usaram pela primeira vez a Blitzkrieg (guerra relâmpago) e o conflito espanhol foi considerado um laboratório nazista da tática de Guerra. Venceram os nacionalistas e subiu ao poder o Gal. Franco. A expansão nazista foi marcada por alguns eventos como a participação na guerra civil espanhola em 1936, que anexou os sudetos da Tchecoeslováquia e a Áustria em 38. Tentaram barrar a expansão nazista pelo tratado de Munique, em que Hitler se comprometeu a barrar seu expansionismo. Mas pegou os aliados de surpresa ao fazer um pacto de não agressão com Stalin (Pacto de Aço). Após o a acordo com os soviéticos, a Alemanha invadiu a Polônia. O chamado genocídio armênio ocorreu durante a primeira guerra mundial, durante a dissolução do Império Turco Otomano (em 1918 – A Turquia nunca assumiu o genocídio). O norte da França era militarizado – pela própria França- a chamada “linha Maginot” – , mas era uma militarização que se mostrou ineficaz diante da ofensiva nazista. A corrida imperialista na África foi uma das principais causas da primeira guerra. A criação da Liga das Nações não surtiu efeito no controle dos conflitos internacionais, por exemplo, a anexação da Etiópia por Mussolini em 1935, um dos antecedentes da segunda Guerra.
[C]

2. VUNESP 2017 – Soldado PM 2ª classe) O fim dos velhos impérios coloniais era previsível e, na verdade, em 1945, considerado iminente na Ásia, mas a futura orientação dos novos Estados pós-coloniais não estava nada clara. Foi nessa área que as duas superpotências continuaram a competir, por apoio e influência, durante toda a Guerra Fria, e por isso a maior zona de atrito entre elas, aquela onde o conflito armado era mais provável, e onde de fato irrompeu.
(Eric Hobsbawm, Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Adaptado)
Quanto aos exemplos de conflito entre as duas superpotências, é correto identificar
(A) a Coreia, em que os coreanos do norte tiveram o apoio do bloco socialista contra os coreanos do sul, apoiados pelos EUA em um violento confronto que durou cerca de três anos.
(B) a Índia, em que comunistas e liberais indianos lutaram juntos contra o domínio britânico, mas depois se dividiram em choques internos que levaram à guerra civil no país.
(C) o Japão, em que Estados Unidos e União Soviética tentaram controlar os rumos políticos do país após a explosão das bombas atômicas, o que prolongou os conflitos do pós-guerra.
(D) a Ucrânia, em que os países da OTAN e do Pacto de Varsóvia disputaram o acesso ao Mar Negro, principal via de ligação marítima entre a Ásia Continental e o Mar Mediterrâneo.
(E) o Paquistão, em que os movimentos de libertação nacional se voltaram para o anti-imperialismo e se aproximaram das lutas revolucionárias anticapitalistas.

Durante a Guerra fria ocorreram vários conflitos, entre eles: Guerra da Coreia, do Vietnã, a militarização da Ásia e a independência da Índia, que em 47 levou à uma guerra civil entre hindus e islâmicos, que resultou na divisão da Índia. O Japão passou para a área de influência dos EUA e passou a receber investimentos dos EUA. A Ucrânia após a segunda Guerra Mundial passou a ser parte integrante da ex URSS. No Paquistão os principais conflitos são religiosos. Diante do contexto da questão a mais coerente seria marcar a alternativa [A], contudo vale um adendo: A Guerra da Coreia teve batalhas entre 1950 e 1953 e assinaram um armistício, e nunca assinaram um tratado de paz (que encerra o conflito). Então tecnicamente a Guerra da Coreia continua. Principalmente a Coreia do norte (socialista), usa este estado de conflito (estado de beligerância) para manipular a população em sua pesada ditadura. Além disso o apoio soviético foi quase nulo (pela incapacidade e pelo medo soviético de um novo conflito) e o apoio socialista foi principalmente chinês (que estava em processo revolucionário socialista desde 1949).
[A]

3. (VUNESP 2017 – Soldado PM 2ª classe) O regresso ao Rio de Janeiro do 1o Escalão da Força Expedicionária Brasileira em 18 de julho de 1945 estava sendo esperado e interpretado como um marco na campanha das forças oposicionistas. O desfile das tropas pelas ruas da cidade seria como uma grande festa da UDN e de seu candidato.
(Angela de Castro Gomes, A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. P. 284-285. Adaptado)
O trecho revela um momento importante da crise do Estado Novo associada ao retorno da FEB, que
(A) ressaltaria o vínculo entre os setores de oposição a Vargas e a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados, na medida em que Vargas tinha sido favorável à entrada na guerra ao lado do Eixo.
(B) consolidaria a aliança entre as elites civis organizadas na UDN, economicamente intervencionistas e socialmente conservadoras, e os militares recém- -saídos da guerra, autoritários e com forte inspiração fascista.
(C) evidenciaria a fraqueza do governo Vargas naquele contexto, dado o fato de que o governo teve poucos recursos para sustentar as tropas na guerra, o que reforçou as sensações de pobreza e precariedade disseminadas à época.
(D) reforçaria a importância dos militares e da UDN na construção de uma saída negociada para o fim da ditadura, o que levou Getúlio a renunciar e se isolar politicamente, sem estabelecer relação com a cena política que viria a seguir.
(E) consagraria a vitória da luta pela democracia e a repulsa à ditadura e a seu presidente, evidenciando a contradição entre uma política externa alinhada com os valores democráticos e uma política interna autoritária.

Getúlio Vargas mantinha uma ditadura no Brasil entre 37-45 (O Estado Novo). Era inspirado principalmente no fascismo italiano. Antes de entrar na guerra negociou como os dois lados (os aliados e o eixo), mas o bombardeio de navios brasileiros por submarinos alemães e o financiamento dos EUA para a construção da Usina de Volta Redonda, fizeram Vargas escolher o lado dos Aliados, mas isso representava uma contradição, que foi o alinhamento externo com democracias e o envio de tropas para lutar por ela, enquanto internamente mantinha um governo autoritário. Esta contradição levou Vargas a ser forçado a renunciar e não se candidatar nas eleições de 45.
[E]

4. (VUNESP 2017 – Soldado PM 2ª classe) O processo de descompressão do sistema político começara a ser orquestrado em 1975, pelos generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva, ambos convencidos de que a ditadura deveria fazer suas escolhas e definir o momento mais conveniente para revogar os poderes de exceção.
(Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. P. 467. Adaptado)
Tal processo se deu com o objetivo de
(A) efetivar um projeto de institucionalização da ditadura, de tal forma que os poderes de exceção fossem revogados, mas os militares ficassem no poder por tempo indeterminado.
(B) garantir uma abertura política em que os exilados não teriam o direito de voltar ao Brasil, assim como os presos políticos permaneceriam detidos até que se completasse a redemocratização.
(C) manter a oposição longe do Executivo, de modo a garantir que a transição se realizasse de maneira tutelada, restrita aos círculos civis aliados e sem riscos institucionais.
(D) realizar uma abertura política plena, reestabelecendo os direitos políticos e as liberdades civis no tempo mais curto possível, superando a situação autoritária na qual o país se encontrava.
(E) sustentar o bipartidarismo do MDB e da Arena na cena política nacional, impedindo, com isso, a legalização de partidos e grupos políticos mais à esquerda, tais como o Partido Comunista.

O governo do Gal. Geisel caracterizou-se pela distensão política: abertura do regime militar para a democracia de forma “lenta, gradual e segura”. Em 78 foi revogado o AI-5 e o fim do bipartidarismo, 79 a lei da anistia (ampla geral e irrestrita) e 85 eleições indiretas de Tancredo e Sarney, mesmo após o movimento pelas diretas já (que não alcançou o resultado esperado). A institucionalização da ditadura ocorreu no governo Castelo Branco, a lei da anistia perdoou todos os crimes políticos cometidos por militantes de esquerda e agentes do Estado no combate ao comunismo. O processo de abertura durou 10 anos entre 78 e 88 com a promulgação da constituição cidadã.
[C]

5. (Vunesp pmsp 2017) Ao final da Guerra Franco-Prussiana (1870-71), em que o exército francês havia sido derrotado e o imperador Napoleão III, feito prisioneiro, o chanceler da Prússia, Otto von Bismarck, proclamou, em pleno Palácio de Versalhes, a existência do II Reich, o Império Alemão. Quase meio século depois, a França escolheria esse mesmo cenário para a ratificação do Tratado de Versalhes, que extinguiu o Império Alemão, pôs fim à Grande Guerra e, segundo muitos, deu origem à Segunda Guerra Mundial. (ARARIPE, Luiz de Alencar. “Primeira Guerra Mundial”. Em: MAGNOLI, Demétrio (org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2006. Adaptado)
Entre as tensões relacionadas ao Império Alemão que contribuíram para a eclosão da Primeira Guerra Mundial, é correto identificar
a) o choque fronteiriço com a União Soviética recém- -formada, a disputa de rotas comerciais com o Império Turco-Otomano e o conflito étnico com a Tchecoslováquia.
b) as tensões nacionalistas na região dos países bálticos, o conflito com a Bélgica pelo acesso ao mar do Norte e os impasses diplomáticos com a Holanda.
c) o embate com a Sérvia na fronteira oriental, a disputa territorial com a Suíça ao sul e a concorrência econômica e comercial com os EUA.
d) a concorrência militar e industrial com a Inglaterra, as disputas territoriais com a França e as rivalidades com o Império Russo na região dos Bálcãs. Correto. As potência industriais pioneiras são a Inglaterra e a França, que dominavam o cenário comercial europeu. A Alemanha e a Itália são potências tardias. Tornaram-se estados nacionais em 1870/1871 e já nasceram potências industriais. Romperam o equilibrio geopolítico europeu.
e) a disputa com a Áustria-Hungria pelo acesso ao Mediterrâneo, o embate imperialista com a Itália por territó- rios na África e o problema de fronteira com a Polônia.
Resposta:
[D]

[A] Errado. A primeira Guerra Mundial eclodiu em 1914 e foi até 1918. A revolução socialista na Rússia, que criou a URSS foi em 1917.
[B] Errado. Países bálticos são os banhados pelo mar Báltico, no norte da Europa (Estónia, Letônia e Lituânia). Jogada para confundir: a região conflituosa era a dos Balcãs (região da Sérvia e da Bósnia).
[C] Errado. Os EUA não intervieram nas questões europeias até 1917.
[D] Correto. Durante a guerra de unificação alemã, uma das etapas foi a guerra franco-prussiana, em que a França perdeu o território das cidades de Alsácia e Lorena. A Inglaterra entrou numa grande disputa comercial com a Alemanha. Os Balcãs eram “o barril de pólvora da Europa”, pois a região era disputada pelo Império russo, Turco-otomano e Austro-húngaro.
[E] Totalmente errada.

6. (Vunesp pmsp 2017) Na Segunda Guerra Mundial, a participação dos Estados Unidos não foi preventiva, mas central, embora existisse uma forte corrente “isolacionista” dentro da classe dominante americana até dezembro de 1941 (ataque japonês a Pearl Harbor), que marcou seu ingresso na guerra. (COGGIOLA, Osvaldo. “Natureza da Segunda Guerra Mundial”. Em: COGGIOLA, Osvaldo (org.). Segunda Guerra Mundial: um balanço histórico. São Paulo: Xamã, 1995. Adaptado) Entre os antecedentes que levaram ao confronto entre o Japão e os EUA em 1941, é correto identificar
a) a conquista norte-americana do Havaí, arquipélago no Pacífico que até então pertencia ao Japão, o que gerou descontentamento entre os nacionalistas japoneses.
b) a ação conjunta de China e Japão contra o avanço imperialista dos EUA sobre o Pacífico, o que levou à formação de uma aliança antiocidental.
c) o ingresso da União Soviética na aliança antifascista formada por França, EUA e Inglaterra, o que gerou desconfiança no Japão anticomunista.
d) o tratado secreto de não agressão entre o Japão e a União Soviética, que provocou forte tensão quando descoberto pelos EUA.
e) o expansionismo japonês na China e na Indochina, que contribuiu para que os EUA decidissem embargar as importações japonesas de petróleo.

Resposta:
[E]

Os EUA e Japão entraram em guerra por um choque de expansionismos pela Ásia. EUA expandia sua hegemonia pelas ilhas do oceano Pacífico, e o Japão expandiu sua área de dominação invadindo a China (Manchúria), Coreia, e Península da Indochina (Vietnã). O expansionismo japonês preocupou os EUA. O presidente Roosvelt decretou embargo econômico ao Japão, como forma de barrar o crescimento japonês. Embargaram o petróleo e matérias primas minerais, que eram fundamentais para a indústria da guerra japonesa. Antes do ataque japonês à base militar de Pearl Harbor a tensão diplomática já estava fortíssima.

7 (Vunesp pmsp 2017). No Brasil, o reconhecimento da necessidade de proteger o patrimônio histórico e artístico já havia sido apontado nos anos 1920, época em que se registraram iniciativas locais e estaduais. Em 1936, Mário de Andrade foi solicitado a preparar a criação de uma instituição nacional de proteção do patrimônio. Foi esse o documento que foi usado nas discussões preliminares sobre a estrutura e os objetivos do SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), criado afinal por decreto presidencial assinado em 30 de novembro de 1937.
(Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas – CPDOC FGV. A Era Vargas: Diretrizes do Estado Novo 1937-1945 – Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Disponível em: . Adaptado)
A criação do SPHAN reflete
a) um contexto de (re)construção da identidade nacional a partir de elementos como o patrimônio, que representava a história na preservação de alguns edifícios históricos, evidenciando a parceria entre os intelectuais e o Estado na formulação de importantes políticas públicas.
b) um ambiente de centralização nas políticas de cultura e educação, o que incluía as questões de identidade e de patrimônio, mas que conviveu, contraditoriamente, com políticas economicamente liberais, o que levou à entrada de capital estrangeiro na industrialização.
c) uma época de consolidação das propostas de preservação do patrimônio baseadas em concepções eurocêntricas, que tomavam a ideia de civilização como referência e consideravam o nacional como cultura inferior, que deveria ser preservada por suas marcas folclóricas.
d) um momento histórico de preservação e valorização dos patrimônios, símbolos, bandeiras e hinos municipais, regionais e estaduais, com o objetivo de fortalecer as múltiplas identidades a partir das quais se constituiria uma única identidade nacional articulada pelo Estado.
e) uma perspectiva de cultura nacional autoritária e etnocêntrica que procurava negar e proibir as manifestações das camadas populares, especialmente dos negros, tal como o samba, dando ênfase aos patrimônios monumentais católicos, tais como as igrejas mineiras do barroco.

Resposta:
[E]
O governo Getúlio Vargas foi longo e passou por vários períodos diferentes, mas predominou um pensamento político autoritário, principalmente durante o vigor da ditadura do Estado Novo (37-45). A cultura foi pensada como mecanismo de construção da identidade nacional, mas que foi profundamente etnocêntrica no sentido de que as manifestações afro-brasileiras foram criminalizadas. O candomblé, a umbanda, a capoeira eram atividades proibidas pela lei e por todo o país instalou-se políticas de combate às práticas culturais negras. A identidade nacional criada por Vargas foi fundamentada no catolicismo. Foi por exemplo quando Nossa Senhora Aparecida foi declarada a padroeira do Brasil, e passaram a valorizar o patrimônio histórico do barroco mineiro. Estão erradas: A alternativa [a] fala da parceria entre intelectuais e o Estado, que realmente ocorreu em alguns setores conservadores, mas a maior parte deles foi duramente perseguida, como foi o caso de Graciliano Ramos, importante literato brasileiro, que deixou o livro “memórias do cárcere” que narra sua prisão política durante o Estado Novo. A [B] está errada devido as “políticas liberais” pois foi um momento de forte centralização política. A [C] porque não foi baseada em concepções eurocêntricas, e a [D] porque não quis fortalecer múltiplas identidades, antes de tudo combateu as heranças afro-brasileiras.

8 (Vunesp pmsp 2017). O processo de descompressão do sistema político começara a ser orquestrado em 1975, pelos generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva, ambos convencidos de que a ditadura deveria fazer suas escolhas e definir o momento mais conveniente para revogar os poderes de exceção. (SCHWARCZ, Lilia M. e STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Adaptado)
Entre os momentos mais marcantes desse processo, que se iniciou nos anos 1970 e se estendeu até a década seguinte, é correto identificar
a) o ano de 1986, quando os primeiros militares acusados de tortura começaram a ser processados, levados a julgamento e presos posteriormente.
b) o biênio 1988-1989, quando foi eleita a Assembleia que escreveu a Constituição, que só entrou em vigor depois do plebiscito sobre a forma de governo de 1993.
c) o biênio 1978-1979, quando o AI-5 foi extinto, a Lei da Anistia foi promulgada e extinguiu-se o bipartidarismo, passando a haver vários partidos.
d) o ano de 1985, quando o primeiro presidente civil foi eleito diretamente depois de 21 anos de ditadura, em que apenas militares estiveram no poder.
e) o ano de 1982, quando explodiu um grande movimento de massas favorável às eleições diretas, embalado pelas vitórias da oposição nos governos estaduais.

Resposta:
[C]
Sem dúvida um dos momentos mais marcantes do período da ditadura militar foi o momento da abertura política, organizada pelo próprio Estado e que nas palavras de Geisel, deveria ser “lenta, gradual e segura”. Entre 78 e 79 foi desmontado o aparelho repressivo criado pelo AI-5 (que enrijeceu a ditadura em 1968) pois ele foi revogado, retornou o pluripartidarismo e a lei da anistia, que ainda hoje causa polêmicas, pois anistiou crimes políticos dos militantes de esquerda e os crimes de tortura. As outras alternativas estão erradas pois na [A] os torturadores foram anistiados, na [B] a constituição de 88 entrou em vigor logo que promulgada, a [D] por que o primeiro presidente civil eleito depois de 64 foi Fernando Collor de Mello nas eleições de 1989. A [E] as diretas já, começaram após proposta da “emenda Dante de Oliveira” que propunha eleições diretas para o ano de 85.

É isso aí pessoal. Participe da revisão ao vivo e tenha um grande diferencial.

Bons estudos, grande abraço e foco no sucesso !!!!

Sergio Henrique

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