Concursos Públicos

Revisão concurso Pará . Dica: A infraestrutura de transportes e produção de energia no Pará.

Olá Pessoal. Com muita alegria venho dar aquela última revisão concurso Pará e dica de véspera. Você se preparou e agora chegou a hora. Estas dicas vão, sem dúvidas, ajudar vocês na prova da PMPA 2016.

Você pode acessar outra super dica para o concurso no link do estratégia concursos:

https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/extracao-da-bauxita-e-producao-do-aluminio-no-estado-do-para/

São as últimas dicas e você deve aproveitá-las bastante para sua revisão de véspera. Certamente vão ajuda-lo. Vamos tratar aqui de um resumo dos meios de transporte e da energia no Pará. Vamos lá.

 As Hidrovias:

Hidrovia Solimões-amazonas. Trecho Manaus-Belém.

O principal meio de transporte da região norte e do Pará sempre foram as hidrovias. O território é predominantemente plano e com muitos afluentes amazônicos que permitem a penetração no território. São vários os trechos navegáveis e que contam inclusive com portos de carga geral e específica (commodities como soja e minérios).  São os mais importantes para navegação: o Amazonas, o Tapajós, o Tocantins, e todo o entorno de Marajó, o Jarí o Araguaia. Exceto os dois últimos, todos possuem portos de carga geral.

A maior parte dos rios de planície (importantes para a navegação. Rios de planalto dependem da construção de eclusas) estão na região norte. Estabelece-se assim um círculo vicioso: Não são construídas obras de infraestrutura para melhorar a navegação porque a área é pouco povoada e isolada. E a região permanece estagnada por falta de meios de transporte.

A bacia do rio Amazonas possui 22.446 km de percursos navegáveis em toda sua extensão e de seus afluentes, exceto os cursos superiores (próximos à nascente dos afluentes). A navegação do Rio Amazonas é internacionalizada desde 1867, mas desde 1810 com os tratados de comércio e navegação com as nações amigas, assinado por D. João VI os ingleses já navegavam por ali. Hoje a navegação é controlada pela ENASA – Empresa de Navegação da Amazônia S/A –  que possui uma frota de vários tipos de embarcações, como as gaiolas, os vaticanos e chatas. Os principais portos paraenses são o de Belém, Santarém e de Óbidos.

Existe o projeto de construção de várias eclusas para aumentar a navegabilidade dos rios, por exemplo a eclusa de Tapajós receberá investimentos para ampliação e modernização.

 Rodovias

Os traçados rodoviários da região norte e especificamente do Pará foram construídas com objetivo de:

  • Integração da Amazônia ao centro sul.
  • Colonizar a região pelo aproveitamento do solo.
  • Facilitar a exploração econômica e as pesquisas na região.
  • Completar o vasto sistema fluvial da Amazônia que possui mais de 20.000 km.

 

Ferrovias:

Estrada de ferro Carajás: Liga a exploração mineral do Grande Carajás, de onde sai a produção mineral em direção ao maranhão. Lá o minério é embarcado em portos especializados. Os maiores compradores atuais do minério paraense são países asiáticos, principalmente a China. Por isso que a retração econômica observada no grande emergente asiático atingiu profundamente a atividade mineradora do estado, sobretudo Marabá.

Importante destacarmos atualmente a ferrovia norte-sul. Um grande projeto de integração do território nacional.

E agora o que acredito ser o mais quente para o certame:

Impactos da instalação de hidrelétricas:

  • Construção de uma grande barragem, que altera a paisagem local e impactando os ecossistemas.
  • Alteração do microclima da região (devido à maior umidade em razão da maior evaporação).
  • Desenvolvimento e crescimento das cidades ao redor, que pode ser virtuosa ou problemática, dependendo de como o processo ocorre e é conduzido.
  • Grande emissão de CH4 (metano), devido a decomposição de matéria orgânica.
  • Deslocamento das populações dos locais atingidos pela construção da barragem.

O Potencial hidrelétrico brasileiro:

O Brasil possui um alto potencial hidrelétrico pois nosso relevo é predominantemente planáltico e há em nosso território rios extensos, caudalosos e com grandes quedas d’água

Desde a década de 40 o país investe em hidroeletricidade. Getúlio Vargas criou a CHESF (sigla) cuja primeira usina foi a de Paulo Afonso. Os investimentos na hidroeletricidade ganharam impulso durante o governo JK, que investiu na produção de energia e foram construídas várias usinas na Bacia do Rio Paraná, o complexo de Furnas, que foi ampliado e hoje conta com 11 usinas conectadas. No período da Ditadura Militar foi construída a usina de Itaipu que até recentemente era a maior usina hidrelétrica do planeta, mas foi suplantada pela usina de 3 gargantas na China. Itaipu uma usina binacional. Foi construída pelo Brasil e no acordo 50% para cada país, com a condição de que o Paraguai, que não usa toda a energia produzida pela sua parte da usina, nos venda a baixos preços. O rio Paraná é parte da Bacia do rio da Prata e uma usina deste porte na região, poderia interferir no fluxo da água para a Argentina, então também foi necessário negociar com ela. São águas transfronteiriças, ou seja, quando um mesmo rio ou Bacia pertence a mais de um país. No período militar também foi construída a usina amazônica de Balbina, no rio Uatumã e de Tucuruí, no rio Tocantins.

Observe atentamente o mapa abaixo que nos mostra o potencial hidrelétrico das Bacias brasileiras. A Bacia do Rio Paraná é o maior potencial instalado e o rio São Francisco o segundo. São duas bacias cujos rios são de planalto (o rio são Francisco nasce em MG na região planáltica da Serra da Canastra) e seu curso vai para o nordeste em que corre por uma depressão.

O Brasil é o terceiro país do mundo em emissão de gases estufa, atrás dos EUA e China. No entanto, enquanto nestes países o impacto é provocado pela industrialização, no Brasil ocorre principalmente devido ao desmatamento amazônico, devido grandes quantidades de metano e gás carbônico que são liberadas devido a decomposição de florestas derrubadas ilegalmente e pelos alagamentos das usinas de Tucuruí, mas sobretudo de Balbina, que inundou uma área 7 (sete) vezes maior que a prevista. Toda esta floresta inundada está ainda em decomposição, pois algumas árvores de grande porte podem levar décadas para serem totalmente decompostas.

  • As usinas de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio são chamadas usinas de fio d’agua, pois usam reservatórios menores. Assim também é o projeto de tapajós.
  • Belo Monte possui a segunda maior potência instalada no Brasil.

É isso aí pessoal.

Podem me adicionar também para dicas de concurso no face:

Sérgio Henrique

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Boa prova pessoal. Hora de colher os frutos do trabalho. Cabeça erguida, concentração e foco sucesso.

Sergio Henrique

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