Dando continuidade à série de artigos sobre metodologias de revisão, hoje falaremos sobre resumos, trechos da aula e Bizu Estratégico.
Talvez este seja o erro mais comum dos concurseiros iniciantes: querer elaborar seus próprios resumos escritos.
Por mais que essa, intuitivamente, pareça ser uma ótima iniciativa, por tornar o estudo ativo, em vez da passividade da pura leitura, por mais atenta que seja, é consenso dentre a maioria esmagadora dos aprovados que esta é uma das piores estratégias que podem ser adotadas. Ao perceber seu péssimo custo-benefício, o concursando geralmente acaba se arrependendo amargamente de ter tentado.
Você deve estar curioso para saber o porquê desta condenação em primeira instância dos resumos escritos. A probabilidade de a qualidade deste material elaborado pelo estudante ser aquém de sua necessidade real é muito alta. Esta é a principal justificativa, em especial se aquele for seu primeiro contato com a disciplina.
Ao interagir pela primeira vez com uma aula, você ainda não tem uma noção clara daquilo que é óbvio e o que não é. E também daquilo que é extremamente relevante, possível de ser confundido, esquecido e, logicamente, mais cobrado em prova. O resultado disso não pode ser outro: recurso de qualidade duvidosa com um investimento de tempo extremamente elevado.
No resumo acabam sendo inseridas informações básicas demais e deixam de constar outras que não poderiam ter sido negligenciadas. Ou seja, não é a estratégia mais recomendada. E mesmo que não seja o seu primeiro contato, o tempo investido não vale a pena, ainda mais considerando os diversos outros recursos à disposição.
Apresentamos uma possibilidade que consideramos bem mais razoável: utilização dos resumos prontos disponibilizados pelo professor ao final da aula. É verdade que nem todos os mestres dão essa possibilidade, mas é bem comum encontrá-los nas últimas páginas do pdf.
E como utilizá-los? O aluno pode imprimir somente estas páginas e , ao longo da teoria e da resolução de questões, complementá-las com anotações. Pode ir registrando suas considerações, pontos de maior dificuldade e até mesmo o número das questões do pdf que tratam daquele assunto. Para tranquilizá-lo, caro leitor, falaremos exclusivamente sobre questões mais à frente.
Esta transmissão fala, dentre outros temas, sobre resumos: https://www.youtube.com/watch?v=6MU1MHx8pHw
Ainda sobre resumos, há candidatos que adotam recursos tecnológicos para driblar essa questão do custo-benefício: utilizam o gravador do celular para fazer pequenos registros em áudio daquilo que consideram indispensável, separando em pastas por assunto, e vão deletando a medida que percebem que as informações não precisam fazer parte do resumo, seja porque nunca deveriam estar lá (eram extremamente triviais), seja porque superaram aquela dificuldade.
Outra maneira de fazer anotações rápidas e organizadas é pelo aplicativo Anki (ou o Ankidroid). Ele permite a elaboração de pequenos cartões com anotações, imagens, áudios, que podem ser classificados por assunto, disciplina, etc. Assim, utilizando filtros, eles podem ser facilmente acessados no futuro. Da mesma maneira, a administração é bem simples e os cartões podem ser apagados.
Para concluir, ressaltamos que as alternativas dadas devem ser utilizadas somente se favorecerem um custo-benefício elevado. Não podemos usar as tecnologias, quaisquer que sejam, como pretexto para fazer mau uso do tempo. Estas possibilidades foram colocadas como objetivo de informar a existência e mostrar que não há uma verdade absoluta. E que, usada com sabedoria, a tecnologia é capaz de melhorar a utilização de uma ferramenta.
Segue um artigo para agregar à discussão sobre resumo: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-afinal-devo-ou-nao-fazer-tire-suas-duvidas/
Um método que pode ser bem útil também é a seleção de um ou mais trechos da aula para uma revisão pontual em vez de resumo da aula toda. Pode ser que você tenha compreendido bem de maneira geral uma aula, mas um tópico específico trouxe dificuldades, levantou dúvidas e acabou prejudicando o seu aproveitamento nas questões. Fica bem evidente então que não há estratégia melhor que, cirurgicamente, selecionar um pedaço da aula para reler integralmente (e não apenas os grifos).
Quantas páginas? Duas, cinco, dez? Isso vai depender exclusivamente da sua necessidade em cada caso concreto. O importante é que, após esse estudo, seu grau de confiança sobre o conteúdo tenha se elevado de maneira bem clara. Como estratégia de fazer a “prova dos nove”, podemos usar o sistema de questões, pinçando questões sobre o tema e verificar se a ação foi suficiente para suprir a pendência de forma satisfatória.
O mais novo recurso lançado pela Coruja e que já pode ser considerado um sucesso é o Bizu Estratégico. Trata-se de um pdf, único por disciplina, que busca consolidar e proporcionar ao candidato, a poucos dias de sua prova, uma revisão rápida e de alta qualidade de assuntos com as maiores chances de incidência em prova, considerando o palpite dos professores, aulas em vídeo e pesquisas realizadas com base em questões de provas anteriores.
Quem já fez prova de concurso sabe: a pior sensação que se pode ter durante a prova é se deparar com uma questão de um assunto já estudado, porém não visto por tempo suficiente para não se recordar satisfatoriamente da resposta.
O Bizu Estratégico, de maneira ainda mais objetiva que um resumo, busca minimizar esse risco. E para isso, pode conter tudo aquilo que for necessário para cumprir esta missão: diagramas, tabelas, lei seca, trechos com grifos da aula. Por se tratar de um material bem enxuto, o público-alvo é o concurseiro avançado, com bastante bagagem na disciplina. A pretensão é refrescar sua memória, e não ensinar nada novo.
Note que eles são tão sucintos que não são capazes de suprir lacunas de sua preparação. Não é razoável que o candidato queira substituir em apenas cerca de 30 páginas o que precisa ser, com muita dedicação, minuciosamente explorado em dez a quinze aulas, cada uma beirando 100 páginas, como é o caso de Direito Constitucional, por exemplo.
Desta forma, para aproveitá-lo da melhor forma, não adianta querer queimar etapas. Sua utilização é ainda mais cirúrgica que as outras metodologias. Deve ficar por último no pós-edital, a pouquíssimos dias da prova. A ideia é, portanto, após dezenas de horas de dedicação à construção da base por meio do estudo teórico e a resolução de centenas de questões, um breve “tour” pelo conteúdo, trazendo a segurança necessária ao candidato nesse momento tão sensível do concurseiro.
Por hoje é só, pessoal!
Bons estudos!
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