Boa pessoal! Vamos continuar nossa série de artigos para melhorar seu rendimento na prova de Economia de Trabalho para AFT.
Estamos iniciando este projeto de forma a dar muito conteúdo grátis para vocês! Quer mais informações? Deem uma lida nestes artigos:
Para saber mais sobre a carreira:
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Para dicas para a prova discursiva:
Neste artigo, darei um “resumão” de um dos principais tópicos de Economia do trabalho, conceitos do mercado de trabalho. Isso cai em TODAS provas de AFT, portanto, você tem de saber.
Pessoal, a ideia aqui é, apenas, definir conceitos! Assim, irei dar as definições de cada um dos conceitos que vocês tem de saber,mas, o foco não é aprofundá-los, ok?
Vamos lá? O que tem no seu edital é isso:
Conceitos básicos e Definições. População e força de trabalho. População economicamente ativa e sua composição: empregados, subempregos e desempregados. Rotatividade da Mão-de-obra. Indicadores do mercado de trabalho. Mercado de trabalho formal e informal.
Conceitos do IBGE
População é um conceito numérico, que define quantos indivíduos ocupam um determinado território geográfico.
Dentro do conceito de população, define-se a População em Idade Ativa (PIA). Para o IBGE, um indivíduo só será considerado em idade ativa se tiver 10 (dez) ou mais anos de idade. O conjunto destes indivíduos forma a População em Idade Ativa (PIA). A População em Idade Não Ativa (PINA) é composta por todos os indivíduos que não fazem parte da PIA.
A PIA subdivide-se em População Economicamente Ativa (PEA) e População Não Economicamente Ativa (PNEA).
PEA compreende o potencial de mão de obra com que pode contar o setor produtivo, isto é, a população ocupada e a população desocupada. Assim, Fazem parte da PEA todos os indivíduos que trabalharam ou que tinham trabalho, mas não trabalharam. Também compõem a PEA todos os indivíduos que não tinham emprego, mas que procuraram trabalho. A PNEA é composta por todos os indivíduos da PIA que não são PEA.
A PEA subdivide-se em população ocupada (PO) e população desocupada (PD).
Segundo o IBGE, são classificadas como desocupadas na semana de referência as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.
Por outro lado, são classificadas como ocupadas na semana de referência as pessoas que exerceram trabalho, remunerado ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora completa na semana de referência, ou que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana.
Assim, graficamente, pode-se resumir as definições da seguinte forma:
Conceitos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – subemprego
O Subemprego é uma situação intermediária entre o emprego e o desemprego. Cabe definir alguns conceitos da OIT.
Pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas
Define-se como subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas as pessoas que trabalharam efetivamente menos de 40 horas na semana de referência, no seu único trabalho ou no conjunto de todos os seus trabalhos, gostariam de trabalhar mais horas que as efetivamente trabalhadas na semana de referência e estavam disponíveis para trabalhar mais horas no período de 30 dias, contados a partir do primeiro dia da semana de referência.
Pessoas sub-remuneradas
Define-se como sub-remuneradas as pessoas ocupadas na semana de referência, cuja relação do rendimento mensal habitualmente recebido de todos os trabalhos por horas semanais habitualmente trabalhadas em todos os trabalhos é inferior a relação do salário mínimo por 40 horas semanais.
Com vistas a ampliar este conceito, a OIT trabalhou no sentido de explicar o subemprego em toda sua gênese. Toda a análise dessa organização visa enxergar o subemprego como fenômeno decorrente de várias interações econômicas e sociais.
Segundo a OIT, o objetivo da medição do subemprego é de melhorar a análise dos problemas do emprego e contribuir para a formulação e avaliação de políticas e medidas de curto e longo prazos, com o objetivo de promover o pleno emprego, produtivo e livremente escolhido. Atente-se que esta medição deve levar em conta as capacidades produtivas dos trabalhadores.
Nas palavras da própria organização:
De acordo com o quadro conceptual aplicável à medição da mão-de-obra, a medição do subemprego e dos indicadores de emprego inadequado devem basear- se, principalmente, nas atuais capacidades dos trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que for descrito por esses trabalhadores. Cai fora do âmbito desta resolução o conceito de subemprego baseado em modelos teóricos relativos a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em idade de trabalhar.
Na verdade, a OIT enxerga o subemprego como uma subutilização das capacidades produtivas dos trabalhadores e como inadequação da carga horária trabalho.
Boa pessoal! Aguardo vocês em artigos futuros!
Qualquer coisa, me escrevam!
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