Requisitos para um bom texto (parte 1/6) – Discursiva para Polícia Federal – Turma 02
Olá, pessoal!
Sabemos que escrever bem requer clareza, linguagem formal e culta, concisão, objetividade, correção gramatical, coerência e coesão.
Isso não significa que o candidato deva escrever um texto rebuscado. Na verdade, o mais indicado é elaborar um texto simples, que aborde todo o conteúdo solicitado e que apresente os requisitos acima.
Vamos hoje estudar um pouco sobre clareza. Nos próximos artigos, falarei sobre os demais requisitos.
Para um texto apresentar clareza, ele necessita transmitir, com exatidão, a mensagem solicitada pela banca. A clareza consiste na organização exata do raciocínio. O examinador quer uma resposta totalmente compreensível, sem ambiguidades e rebuscamentos. O seu texto não pode deixar o examinador em dúvida sobre o que está escrito.
De forma a conseguirmos textos assim, aconselha-se redigir períodos curtos, orações na ordem direta e na voz ativa, usar os mecanismos coesivos, empregar vocabulário correto e eliminar palavras desnecessárias, como o excesso de adjetivos. Além disso, devemos ter cuidado com palavras que tornam a linguagem pobre, como chavões ou clichês.
Quanto a palavras em idiomas diferentes do Português, evitem ao máximo. Há casos em que são necessárias, pois algumas palavras de uso técnico ou jurídico não possuem tradução adequada para a nossa língua. Nesses casos, optem por vocábulos mais conhecidos e corriqueiros e usem “aspas”.
Por fim, informo que, nesta semana, lancei minha segunda turma de Discursiva para Agente de Polícia Federal. Corrigirei duas redações, nas quais analisarei os aspectos macro (apresentação e estrutura textuais) e microestruturais (ortografia, morfossintaxe e propriedade vocabular).
Para quem quiser fazer parte dessa segunda turma, segue o link do curso:
Um abraço,
Ludimila Lamounier