1 – Faça muitos exercícios
Não contabilizei exatamente quantos exercícios eu fiz ao longo desse tempo, mas certamente não foram menos que cinco mil. Eles ajudam não só a fixar o conteúdo, mas também a compreender melhor a matéria, além de dar uma percepção especial sobre como são feitas as questões. De tanto fazer exercícios, o candidato acaba percebendo qual é a linguagem que o examinador utiliza. Se o tempo for curto, dê uma lida no resumo sobre a teoria (como aqueles nos finais dos cursos do Estratégia!) e vá direto aos exercícios. Dessa forma, seu tempo será melhor aproveitado.

2 – Grupos de estudo
Participar de grupos de estudo me ajudou muito, pois existem inúmeras vantagens. Você acaba gerando um compromisso de estudar muito e todos os dias, e até mesmo naqueles em que dá preguiça, você fica com vergonha de desmarcar o encontro. Além disso, aprende a se organizar e a fazer um planejamento de estudos. O conhecimento de cada um complementa o do outro. Por isso, mesmo que seu nível de conhecimento seja superior aos dos outros colegas, vale a pena estudar em grupo, pois você aprende muito mais quando ensina aos outros.

3 – Mapas mentais
São poderosíssimos! Além de permitirem sistematizar e resumir a matéria, também possuem um apelo visual bastante forte, penetrando na mente de forma profunda (você chega até mesmo a sonhar com eles às vezes! rs). Importante: funcionam melhor se você utilizar canetinhas coloridas.

4 – Mnemônicos
Não os menospreze. Alguém aí conseguiu esquecer o que é REFICOFAGE ou a ordem dos planetas? Largue já esse preconceito bobo contra os mnemônicos! É claro que você precisa primeiro compreender a matéria para depois montar os mnemônicos. Decorar as tais palavrinhas sem saber do que tratam certamente não irá funcionar. O bom dos mnemônicos é que eles grudam “que nem chiclete” e facilitam enormemente a evocação das matérias nos momentos mais críticos. Vale de tudo: formar palavras com as iniciais, contar histórias com a sequência de palavras que precisam ser memorizadas, formar imagens mentais associando os objetos às informações das quais você precisa se lembrar, fazer musiquinhas. Quanto mais absurdo o mnemônico, melhor… esses você nunca mais esquece!

5 – Revise, revise, revise
Mesmo se não houver dado tempo de ver tudo (e não vai dar), revise o que você já estudou. Revise as matérias, no mínimo, três dias antes da prova. No dia do exame, revise tudo de novo (eu sei que isso é polêmico, mas funciona muito bem pra mim!). No concurso da CGU, acordei às 3h da manhã para revisar o que eu tinha estudado. O importante é a quantidade de matéria que você tem na cabeça na hora da prova, não a quantidade de horas que você estudou!

6 – Dedique-se
Para passar em concursos você precisa se entregar pra valer, de corpo e alma. Não encare os estudos simplesmente como “mais uma coisa que eu tenho que fazer no dia”, mas sim como o seu passaporte para uma vida mais feliz e com estabilidade financeira. Para conquistar a aprovação você precisa ser profissional. É como tudo na vida: apenas uma minoria das pessoas consegue realizar seus sonhos, e isso geralmente é consequência de muito esforço e dedicação. Não faça um concurso simplesmente para “ver no que dá”. Estude de verdade, faça um planejamento de estudos e assuma a responsabilidade de cumpri-lo a qualquer custo. Organização, disciplina e força de vontade fazem toda diferença!

 

Um forte abraço!!

 

Anjuli Tostes 

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