Preparação para o certame: Prova Português para o MPU comentada
Olá, pessoal! Eu sou o professor Décio Terror e venho aqui comentar a última prova de Português de Técnico do MPU, de forma que você possa ter uma noção de cobrança em seu concurso!
O tempo está voando, não é!? Sua prova já está chegando!
Por isso lancei um curso só de questões comentadas de Português para o MPU. Dessa forma, acredito que possamos ajudar você ainda mais na sua preparação.
4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual. 4.2 Emprego de tempos e modos verbais.
5.1 Emprego das classes de palavras. 5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. 5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. 5.4 Emprego dos sinais de pontuação. 5.5 Concordância verbal e nominal. 5.6 Regência verbal e nominal. 5.7 Emprego do sinal indicativo de crase. 5.8 Colocação dos pronomes átonos.
6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras ou de trechos de texto. 6.3 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. 6.4 Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.
“Cada prova objetiva será constituída de itens para julgamento, agrupados por comandos que deverão ser respeitados. O julgamento de cada item será CERTO ou ERRADO, de acordo com o(s) comando(s) a que se refere o item. Haverá, na folha de respostas, para cada item, dois campos de marcação: o campo designado com o código C, que deverá ser preenchido pelo candidato caso julgue o item CERTO, e o campo designado com o código E, que deverá ser preenchido pelo candidato caso julgue o item ERRADO.
(…)
Para obter pontuação no item, o candidato deverá marcar um, e somente um, dos dois campos da folha de respostas.
(…)
A nota em cada item das provas objetivas, feita com base nas marcações da folha de respostas, será igual a: 1,00 ponto, caso a resposta do candidato esteja em concordância com o gabarito oficial definitivo das provas; 1,00 ponto negativo, caso a resposta do candidato esteja em discordância com o gabarito oficial definitivo das provas; 0,00, caso não haja marcação ou haja marcação dupla (C e E).
Então, se você sabe a questão, marque no cartão de respostas; se não sabe, deixe em branco ou marque os dois campos!!!! Isso determina a maior dificuldade na prova: trabalhar a cabeça para não “chutar”. Por esse motivo, em nosso resumo, vamos trabalhar a malícia da prova!!!!
Geralmente se cobra a interpretação literal, pois o texto do CESPE é normalmente considerado um “pretexto” para se cobrar a gramaticalidade. Mas temos visto nas provas mais atuais a cobrança de interpretação por inferências. Pode ficar tranquilo(a), pois vamos aprofundar bastante nisso em nossa revisão.
A banca tem cobrado poucas questões de ortografia. Há uma tendência de cobrar o uso dos porquês e de algumas palavras parônimas, homônimas, como temos visto nas últimas provas! Vamos observar isso na nossa aula de ortografia.
Basicamente é a identificação de um pronome relativo ou pessoal, o qual faz referência a uma palavra anterior. Assim, uma boa leitura do texto mata a questão. Além disso, entramos nos conhecimentos dos conectores coordenativos e subordinativos adverbiais. Isso sempre cai e revisaremos.
Uma boa leitura do texto vai conduzi-lo a se safar da questão. Basicamente a banca identifica um verbo no texto, muitas vezes nos tempos presente do indicativo, presente do subjuntivo ou futuro do pretérito do indicativo e faz uma afirmação sobre este emprego. Então, uma leitura atenta do texto ajuda muito! Como eu sempre digo, nunca decore o emprego de tempo verbal, temos que perceber o contexto em que é utilizado.
Aqui recai parte muito importante do conteúdo da prova! A pontuação tem ligação direta com a sintaxe da oração e com a sintaxe do período. Além disso, ao estudarmos período composto, entendemos o emprego das conjunções, isto é, dos conectores sobre os quais falamos num dos itens anteriores. Assim, esta parte do conteúdo é o chavão da banca CESPE. Normalmente, vemos questões que querem saber o valor da oração adjetiva com e sem vírgula; a dupla vírgula separando estruturas adverbiais intercaladas; o emprego do aposto explicativo e enumerativo por meio de travessões, dois pontos, vírgulas.
Pouco explorado nas provas do CESPE e normalmente recai sobre o emprego de pronomes e advérbios.
A banca CESPE explora bastante o emprego da voz passiva sintética, isto é, o reconhecimento do pronome apassivador, o que força o verbo a concordar com o sujeito paciente, em construções como “Alugam-se casas”. Também trabalha o valor de outro “se”: o índice de indeterminação do sujeito. Basicamente com o verbo “tratar”. Como eles gostam deste verbo!!!!! Então, bateu o olho no verbo “tratar”, fique de olho, pois construções como “Tratam-se de problemas” ou “A reunião trata-se de problemas” são viciosas e em nossa videoaula eu vou explicar por quê. O correto é “Trata-se de problemas” ou “A reunião trata de problemas”. Além disso, a banca cobra a concordância com a expressão partitiva “a maioria dos”, “a maior parte dos” etc.
Quanto à regência, basicamente ela é cobrada dentro da funcionalidade da crase, a qual é vista em toda prova da banca CESPE. Resolveremos várias questões e vou apontar algumas pegadinhas nas quais não podemos cair.
Tema fácil e que alguns candidatos costumam marcar bobeira!!!! Nós veremos todos os casos! Muito cuidado!
A banca CESPE usa muito esse tipo de questão, porque pode cobrar qualquer assunto gramatical. Ela pode explorar a concordância, a regência, a crase, a pontuação, a semântica, a colocação pronominal entre outros temas muito relevantes.
Mas, para atacarem esse tipo de questão e não terem problema, recomendo, quando o trecho for pequeno, que o reescrevam em cima do trecho original. Assim, mesmo que vocês não tenham domínio gramatical de algum conteúdo, vendo uma estrutura sobre a outra, naturalmente perceberão se há mudança de sentido ou prejuízo gramatical.
De um total de 210 minutos para resolver 120 questões e descartando o tempo de 20 minutos para marcar o cartão de respostas, temos uma média de mais ou menos 1 minuto e 30 segundos por questão.
Assim, nessa prova de Português, o candidato teve 30 minutos de execução.
QUESTÃO 01. Caso se substituísse “iniciou-se” (linha 13) por foi iniciada, a correção gramatical do período seria prejudicada.
Comentário: O verbo “iniciou” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o núcleo do sujeito paciente é o substantivo singular feminino “sistematização”. Assim, ao transpormos para a voz passiva analítica, a locução verbal deve concordar no feminino e singular: “foi iniciada”.
Como a questão afirmou que haveria prejuízo à correção gramatical, está errada.
Gabarito: E
QUESTÃO 02. A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “sobre a” (linha 15) fosse substituída por acerca da.
Comentário: Devemos ter muito cuidado com a substituição e reescrever literalmente a troca pedida na questão. A princípio, está correta a troca da preposição “sobre” pela locução prepositiva “acerca de”, as quais transmitem noção de assunto. Porém, devemos perceber que o adjunto adverbial de assunto é composto, havendo um segundo núcleo. Se há um primeiro núcleo precedido de artigo “a”, o qual ficou contraído com a preposição “de” da locução prepositiva (“acerca da”), naturalmente o segundo também deverá ser contraído com a mesma preposição. Veja a forma correta:
Assim, sem o ajuste do segundo termo, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
QUESTÃO 03. A palavra “cível” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego de acento em amável e útil.
Comentário: A palavra “cível” é uma paroxítona terminada em “l” (cí-vel). O mesmo ocorre com as palavras “a-má-vel” e “ú-til”. Assim, a afirmativa está correta.
Gabarito: C
QUESTÃO 04. Na linha 2, a expressão “A sua história” refere-se ao antecedente “democracia”.
Comentário: Esta questão trabalha o valor anafórico dos pronomes. O pronome possessivo “sua” retoma a expressão “Ministério Público”. Isso é reforçado pelo emprego do pronome pessoal oblíquo átono “o”, o qual se refere à mesma expressão masculina e singular. Assim, entendemos que a história do Ministério Público é marcada por processos que culminaram consolidando-o como instituição e ampliando sua área de atuação.
Você poderia ter ficado na dúvida sobre a possibilidade da retomada da expressão “Estado Brasileiro”, haja vista também ser masculina e singular, porém o texto afirma ser uma instituição. Assim, fica patente a referência ao Ministério Público.
Gabarito: E
QUESTÃO 05. O adjetivo “lusitano” (linha 5) diz respeito a português, ou seja, originário de Portugal.
Comentário: Veja o trecho em que se encontra tal palavra:
“No período colonial, o Brasil foi orientado pelo direito lusitano. Não havia o Ministério Público como instituição.”
Assim, fica fácil perceber que o autor se referia à situação de o Brasil, na época da colonização, orientar-se pelo direito de Portugal.
Gabarito: C
QUESTÃO 06. A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a expressão “a acusação” (linha 9) por à acusação, pois, nesse caso, o emprego do sinal indicativo de crase é opcional.
Comentário: O verbo “promover” é transitivo direto e o termo “a acusação criminal” é o objeto direto. Assim, o emprego do sinal indicativo de crase é proibido.
Gabarito: E
A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto II, julgue os itens subsequentes.
QUESTÃO 07. Predomina no texto em apreço o tipo textual narrativo.
Comentário: O texto realmente é narrativo, pois conta um fato passado. Isso é confirmado por meio de verbos no tempo pretérito perfeito do indicativo, como “determinou”, “fixou”, “alegou”. Além disso, conseguimos perceber os personagens das ações, como “Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2)” e “Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC/RJ)”.
Assim, conseguimos entender uma evolução temporal, ações, personagens e lugar (Brasil), elementos importantes para observarmos o predomínio do texto narrativo.
Gabarito: C
QUESTÃO 08. A substituição da palavra “alegou” (linha 8) por argumentou prejudicaria o sentido original do texto.
Comentário: O verbo “alegar” tem o mesmo sentido de “argumentar”. Por isso, pode haver a troca preservando-se o sentido original do texto. Como a questão afirmou que a substituição prejudicaria o sentido original do texto, está errada.
Gabarito: E
QUESTÃO 09. Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir “restauraria” (linha 13) por poderia restaurar.
Comentário: É fácil perceber que a noção de possibilidade emitida pelo futuro do pretérito “restauraria” se mantém na locução verbal “poderia restaurar”.
Assim, a afirmativa está correta.
Gabarito: C
QUESTÃO 10. Altera-se totalmente a informação original do período ao se substituir a palavra “Corroborando” (linha 15) por Confirmando.
Comentário: O verbo “Corroborando” tem o mesmo sentido de “Confirmando”. Por isso, pode haver a troca preservando-se o sentido original do texto. Como a questão afirmou que a substituição alteraria totalmente a informação original do período, está errada.
Gabarito: E
QUESTÃO 11. Na linha 20, o emprego do sinal indicativo de crase em “às diferentes” justifica-se pela regência de “desrespeito”, que exige complemento antecedido da preposição a, e pela presença de artigo feminino plural antes de “diferentes”.
Comentário: Realmente, o substantivo “desrespeito” rege a preposição “a” e o substantivo plural e feminino “manifestações” é precedido do artigo “as”. Assim, há crase.
Gabarito: C
Julgue os itens que se seguem, acerca das ideias, das estruturas linguísticas e da tipologia do texto III.
QUESTÃO 12. Mantêm-se a correção gramatical e o sentido original do período ao se substituir a expressão “uma vez que” por qualquer um dos seguintes termos: porque, já que, pois, por conseguinte.
Comentário: A locução conjuntiva “uma vez que” é causal e naturalmente pode ser substituída por “porque”, “já que” e “pois”, mas a locução conjuntiva “por conseguinte” é coordenativa conclusiva, por isso não pode substituir aquela locução. Dessa forma, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
QEUSTÃO 13. A oração “que, dotado (…) pragas virtuais” é de natureza restritiva.
Comentário: A oração “que (…) promove a invasão de sistemas operacionais privados e a difusão de pragas virtuais” é subordinada adjetiva, pois podemos trocar a palavra “que” pela expressão “o qual”. Assim, confirmamos realmente a oração adjetiva. Como ela não está precedida de vírgula, temos certeza de que ela tem valor restritivo. Assim, a afirmativa está correta.
Gabarito: C
QUESTÃO 14. Na linha 1, a expressão “remonta à” está sendo empregada com o sentido de deu-se na ou de ocorreu na.
Comentário: O verbo “remontar” significa a origem, isto é, algo ocorrido desde tal época ou em determinada época. Foi justamente o que ocorreu na expressão “remonta à década de 60 do século passado”, isto é, o surgimento da internet se deu nessa época, ele ocorreu nessa época. Confirme:
O surgimento da Internet remonta à década de 60 do século passado…
O surgimento da Internet se deu na década de 60 do século passado…
O surgimento da Internet ocorreu na década de 60 do século passado…
Gabarito: C
QUESTÃO 15. As vírgulas empregadas nas linhas 6 e 8 isolam oração de natureza condicional.
Comentário: A oração “que permitiu a comunicação entre os seus poucos usuários até então” é subordinada adjetiva, pois podemos trocar a palavra “que” pela expressão “o qual”. Assim, sabemos que a oração não tem valor condicional, mas adjetivo. Como tal oração é precedida de vírgula, tem valor adjetivo explicativo.
Gabarito: E
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto IV, julgue os itens a seguir.
QUESTÃO 16. Depreende-se das informações do texto que, nos crimes cibernéticos chamados impuros ou impróprios, o resultado extrapola o universo virtual e atinge bens materiais alheios à informática.
Comentário: Apesar de a questão pedir a depreensão das informações, o que sugere uma interpretação implícita, na realidade, a interpretação é literal. Basta confirmarmos o que está previsto no primeiro parágrafo. Lá é informado que o crime cibernético próprio ou puro é o praticado por meio de computadores e se realiza ou se consuma também em meio eletrônico. A diferença desse crime para o impuro ou impróprio é justamente a extrapolação do universo virtual, produzindo dano a diferentes bens, alheios à informática. Compare o pedido da questão e o trecho do texto, por meio da numeração para facilitar sua interpretação:
Depreende-se das informações do texto que, nos crimes cibernéticos chamados impuros ou impróprios¹, o resultado extrapola o universo virtual² e atinge bens materiais alheios à informática³.
Os impuros ou impróprios¹ são aqueles em que o agente se vale do computador como meio para produzir resultado que ameaça ou lesa outros bens², diferentes daqueles da informática³.
Gabarito: C
QUESTÃO 17. Infere-se dos fatos apresentados no texto que a consideração de crime para os delitos cibernéticos foi determinada há várias décadas, desde o surgimento da Internet.
Comentário: A questão aponta como inferência, isto é, interpretação implícita, mas ela é literal.
Fica claro no segundo parágrafo que a consideração de crime para os delitos cibernéticos é algo novo (datado de 2012): “É importante destacar que o art. 154-A do Código Penal (Lei n.º 12.737/2012) trouxe para o ordenamento jurídico o crime novo de ‘invasão de dispositivo informático’”.
Assim, não é uma consideração de várias décadas, mesmo porque a internet não tem muitas décadas de vida.
Gabarito: E
QUESTÃO 18. Na linha 10, a forma verbal “trouxe” está no singular porque tem de concordar com “Lei”.
Comentário: O verbo “trouxe” se refere ao termo “o art. 154-A do Código Penal”. A expressão “Lei n.º 12.737/2012” encontra-se entre parênteses, por ser o aposto explicativo. Assim, a afirmativa está errada.
Gabarito: E
QUESTÃO 19. A palavra “adulterar” (linha 14) está sendo empregada com o sentido de alterar prejudicando.
Comentário: A palavra “adulterar” tem um tom pejorativo, pois se altera algo com fins danosos. Isso é reforçado no contexto, tendo em vista que se afirma que há finalidade de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa … ou instalar vulnerabilidades. Tudo isso reforça a ideia de que a ação de adulterar causa prejuízo. Portanto, a afirmativa está correta.
Gabarito: C
QUESTÃO 20. Prejudicam-se a correção gramatical e as informações originais do período ao se substituir “ilícita” (linha 16) por ilegal.
Comentário: Sabemos que uma vantagem ilícita é o mesmo que uma vantagem ilegal. Assim, a substituição pode ocorrer sem qualquer prejuízo do sentido ou gramatical. Como a questão afirmou o contrário, está errada.
Gabarito: E
Todo dia, às 10 horas, eu dou um tempo para você resolver uma questão e na sequência eu comento. Veja o link abaixo!
Grande abraço, moçada!
Espero vocês no nosso curso de questões comentadas MPU!
Décio Terror
Veja o comentário da prova de Português MPU Analista!
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Ver comentários
Nossa que iniciativa boa da Equipe do Prof. e do próprio Prof. Décio. Na minha opinião ele é o melhor professor de Português...
Adoro as suas explicações, realmente arrasa...
Professor, há algum curso de provas comentadas de português da FCC voltado para a área fiscal?
Sempre ajudando os aluno em suas preparações. Gosto muito da didática do prof. Décio, foi com ele que aprendi a realizar provas. Agradeço imensamente a ele e toda sua equipe.
Professor, você é sensacional! Aprendo muito com as suas aulas e explicações. Acertei 17, errei as 2 primeiras e pulei 1. Nota 15... Dá pra melhorar!
Muito obrigado.