Apresentamos abaixo as questões da prova do TRT-11 devidamente comentadas para o cargo de analista judiciário de TI.
Uma tabela chamada funcionario contém os registros abaixo.
idFuncionario nomeFuncionario salario idDepartamento
1 João 5000 4
2 Pedro 2000 4
3 Maria 8000 4
4 Jonathan 3000 4
5 Marta 12000 1
6 André 1000 1
7 Mario 4000 1
8 Rubens 2300 2
9 Renata 900 2
Foi digitado um comando PL/SQL para exibir os números de departamentos e os salários daqueles departamentos com salário máximo maior do que 3000. Os dados exibidos foram:
idDepartamento MAX(salario)
1 12000
4 8000
O comando digitado foi:
(A) SELECT idDepartamento, MAX(salario) FROM funcionario HAVING MAX(salario)>3000;
(B) SELECT idDepartamento, MAX(salario) FROM funcionario GROUP BY MAX(salario)>3000;
(C) SELECT idDepartamento, MAX(salario) FROM funcionario WHERE MAX(salario)>3000 GROUP BY idDepartamento;
(D) SELECT idDepartamento, MAX(salario) FROM funcionario GROUP BY idDepartamento HAVING MAX(salario)>3000;
(E) SELECT idDepartamento, MAX(salario) FROM funcionario WHERE MAX(salario)>3000;
Comentário: Ok! A construção do comando acima deve considerar primeiramente as duas colunas que serão exibidas no resultado. A primeira coluna idDepartamento e a segunda MAX(salario). Vejam que o programador optou por não usar alias para renomear o atributo MAX. O segundo ponto que devemos observar no contexto da consulta é a tabela da qual vamos extrair os nossos dados, neste caso a relação funcionário. Até esse ponto todas as alternativas estão iguais.
Para escolhermos a resposta correta vamos primeiro agrupar usando o comando GROUP BY pelo idDepartamento. A partir deste momento teríamos um resultado intermediário que já exibiria o salário máximo por departamento. Contudo, existe uma restrição a ser feita sobre o agregado e para tal usamos a cláusula HAVING. Neste caso precisamos fazer a seguinte restrição MAX(salario) > 3000.
Ao concatenarmos todas as informações descritas acima, podemos encontrar nossa resposta na alternativa D.
Gabarito: D.
Considere o modelo de dados abaixo.
Na relação entre as entidades Advogado e Processo um advogado poderá atuar em diversos processos, tanto como advogado de defesa como de acusação. Assim, cada processo terá, pelo menos, dois advogados. Com base nesse modelo, na implementação das tabelas do banco de dados em um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados relacional,
(A) será necessária a criação de uma tabela entre Advogado e Processo e o relacionamento N:N dará lugar a dois relacionamentos 1:N.
(B) a chave primária da tabela Processo deverá ser chave estrangeira na tabela Advogado.
(C) a chave primária da tabela Advogado deverá ser chave estrangeira na tabela Processo.
(D) ambas as tabelas (Processo e Advogado) deverão ter chave primária composta.
(E) a tabela Advogado deverá ter um campo para especificar o tipo de atuação do advogado em cada processo (defesa ou acusação).
Comentário: Já falamos algumas vezes sobre esse tipo de questão. Ela pergunta como vamos fazer a passagem do modelo entidade-relacionamento para o modelo relacional. Quais relações precisam ser criadas. Dado a existência de um relacionamento N:M, precisamos criar uma tabela auxiliar para representar os relacionamentos entre as entidades advogado e processo. Essa relação terá como chave primária os atributos chave das duas entidades. Ela poderá ainda ter outros atributos que fazem sentido apenas para o relacionamento.
Veja, portanto, que será necessária a criação de uma tabela entre Advogado e Processo e o relacionamento N:N dará lugar a dois relacionamentos 1:N. Tal texto está presente na alternativa A, que é a resposta da nossa questão.
Gabarito: A.
41. RAID é uma técnica na qual múltiplos drives de disco são combinados em uma unidade lógica. Há dois métodos de implementação de RAID: por hardware e por software. RAID por software
(A) não é compatível com todos os níveis de RAID.
(B) torna flexível o ambiente de processamento de dados, pois atualizações de RAID ou do sistema operacional não precisam ser validadas.
(C) não afeta o desempenho global do sistema, pois não requer ciclos adicionais da CPU para executar cálculos RAID.
(D) não é implementado em nível de sistema operacional, mas apenas por software específico.
(E) tem como desvantagens alto custo e dificuldade para ser implementado.
Comentário: No RAID via software todas as funções são executadas diretamente pelo sistema operacional e os HDs são ligados diretamente às interfaces da placa mãe. Neste caso, temos um trabalho adicional de configuração, mas em compensação não é preciso gastar com uma controladora dedicada. É possível criar arrays RAID via software tanto no Linux, quanto no Windows 2000, XP, 2003 Server e Vista.
As versões Home e Professional oferecem apenas as opções de criar arrays RAID 0 (distribuído) ou JBOD (estendido), já no 2000 ou 2003 Server é possível criar também arrays RAID 1 (Espelhado) e RAID 5, neste caso utilizando a partir de 3 HDs. Vejam que nem todos os níveis de RAID são compatíveis neste caso. Assim temos nossa resposta na alternativa A.
Gabarito: A.
Essas foram as questões da prova de analista judiciário de TI do TRT-11. Voltaremos amanhã com a prova de técnico.
Forte abraço,
Thiago Cavalcanti
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Gostaria de saber se vai sair alguma matéria com comentários das provas de técnico e analista de TI do TRF 2.
Vai sim! Estou trabalhando nisso nesse momento.
Show de bola!