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PROVA COMENTADA – DETRAN CE – Arquiteto (com recurso!)

PROVA COMENTADA – DETRAN CE – Analista de Trânsito e Transportes Arquitetura – Prova 1 – 11/03/2018

Oi alunos!!!!!

Bom dia!

Creio que vocês se deram bem na prova! Vou comentá-la abaixo! (caso não esteja visualizando as ilustrações, favor acessar o artigo no site do Estratégia)

Cabe recurso na questão 43!

PROVA OBJETIVA PARA O CARGO DE ANALISTA DE TRÂNSITO E TRANSPORTES — ARQUITETURA —
DATA DA APLICAÇÃO: 11 DE MARÇO DE 2018
DURAÇÃO: 3 HORAS E 30 MINUTOS
INÍCIO: 9H30 TÉRMINO: 13 HORAS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

41. O uso da ventilação natural é um dos princípios básicos da arquitetura sustentável, ou da boa arquitetura, afinal o vento é um recurso natural, gratuito e renovável. Analise as seguintes afirmações sobre ventilação natural e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas:

( ) A ventilação natural em ambientes é dissociável da orientação e da implantação do edifício no terreno.
( ) O vento predominante do inverno deve ser explorado para resfriar os ambientes quando necessário.
( ) O vento predominante do verão deve ser evitado, pois neste período do ano se quer evitar as perdas de calor da edificação para o exterior.
( ) Vegetação ou superfícies edificadas podem servir de barreiras de ventos. Quanto mais alta a barreira, menor a sombra de vento que ela produz.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

A) V, V, F, V.
B) V, V, V, V.
C) F, F, V, F.
D) F, F, F, F.

Comentário: Gabarito (D)

Todas falsas! Essa ficou fácil demais.

(F) A ventilação natural em ambientes não é dissociável da orientação e da implantação do edifício no terreno.
(F) O vento predominante do inverno deve ser bloqueado para não resfriar os ambientes. (Abaixo, ilustração do livro “Eficiência Energética na Arquitetura” Lamberts et. al)
(F ) O vento predominante do verão deve ser explorado, pois neste período do ano se quer maximizar as perdas de calor da edificação para o exterior. (Abaixo, ilustração do livro “Eficiência Energética na Arquitetura” Lamberts et. al)
(F ) Vegetação ou superfícies edificadas podem servir de barreiras de ventos. Quanto mais alta a barreira, maior a sombra de vento que ela produz. (Abaixo, ilustração do livro ” Sol, Vento & Luz” Brown & DeKay)

42. As trocas de calor que envolvem variações de temperatura são denominadas trocas secas, em contraposição à denominação de trocas úmidas, relativa às trocas térmicas que envolvem a água. Os mecanismos de trocas secas são convecção, radiação e condução. Atente ao que se diz a seguir sobre esses mecanismos:

I.Convecção é a troca de calor entre dois corpos, sendo um deles sólido e o outro um fluido (líquido ou gás). As trocas de calor por convecção são ativadas pela velocidade do ar, quando se trata de superfícies verticais.
II. Radiação é o mecanismo de troca de calor entre dois corpos — que guardam entre si uma distância qualquer — através de sua capacidade de emitir e de absorver energia térmica.  Esse mecanismo de troca é consequência da natureza eletromagnética da energia, que, ao ser absorvida, provoca efeitos térmicos, o que permite sua transmissão sem necessidade de meio para propagação, ocorrendo mesmo no vácuo.
III. Condução é a troca de calor entre dois corpos que se tocam ou mesmo partes do corpo que estejam a temperaturas diferentes.
Está correto o que se afirma em

A) I, II e III.
B) I e II apenas.
C) II e III apenas.
D) I e III apenas.

Comentário: Gabarito (A)

Todas certas! Abaixo, trechos da nossa aula:

  • Convecção

Troca de calor entre dois corpos, sendo um deles sólido e o outro um fluido (líquido ou gás).

As trocas de calor por convecção são ativadas pela velocidade do ar, quando se trata de superfícies verticais. Nesse caso, mesmo que o movimento do ar advenha de causas naturais, como o vento, o mecanismo de troca entre a superfície e o ar passa a ser considerado convecção forçada.

No caso de superfície horizontal, o sentido do fluxo desempenha importante papel. Quando o fluxo é ascendente, há coincidência do sentido do fluxo com o natural deslocamento ascendente das massas de ar aquecidas, enquanto no caso de fluxo descendente, o ar, aquecido pelo contato com a superfície, encontra nela mesma uma barreira para sua ascensão, dificultando a convecção — seu deslocamento e sua substituição por nova camada de ar à temperatura inferior à sua.

Segundo Lúcia Mascaró, o calor pode ser transmitido por um fluido em movimento como o ar, por exemplo. Em um espaço onde as paredes não são adequadas do ponto de vista térmico, o ar, em contato com a parede exterior, ganha calor na estação quente e o perde na estação fria. No inverno, pode-se perder calor por convecção quando o ar quente de um interior sobe e encontra frestas, infiltrando-se para o exterior.

  • Radiação

Mecanismo de troca de calor entre dois corpos — que guardam entre si uma distância qualquer — através de sua capacidade de emitir e de absorver energia térmica. Esse mecanismo de troca é consequência da natureza eletromagnética da energia, que, ao ser absorvida, provoca efeitos térmicos, o que permite sua transmissão sem necessidade de meio para propagação, ocorrendo mesmo no vácuo.

Segundo Lúcia Mascaró, qualquer objeto pode radiar calor da mesma forma que o sol. Em um local onde as paredes, coberturas e aberturas não estão devidamente desenhadas e protegidas, facilmente se ganha ou se perde calor (no verão ou inverno, respectivamente) do interior para o exterior.

Uma pessoa ao ar livre está submetida a dois tipos de radiação:

  1. radiação visível e infravermelha de onda curta, chamada radiação solar porque se origina do sol;
  2. radiação infravermelha de onda longa, chamada de radiação térmica, resultante da diferença de temperatura entre a superfície da pessoa e a dos objetos que a rodeiam, tais como a terra e os edifícios.
  • Condução

Troca de calor entre dois corpos que se tocam ou mesmo partes do corpo que estejam a temperaturas diferentes.

O coeficiente de condutibilidade térmica do material — λ — é definido como sendo “o fluxo de calor que passa, na unidade de tempo, através da unidade    de área de uma parede com espessura unitária e dimensões suficientemente grandes para que fique eliminada a influência de contorno, quando se estabelece, entre os parâmetros dessa parede, uma diferença de temperatura unitária” —Gomes. Este coeficiente depende de:

  • densidade do material — a matéria é sempre muito mais condutora que o ar contido em seus poros;
  • natureza química do material — os materiais amorfos são geralmente menos condutores que os cristalinos;
  • a umidade do material — a água é mais condutora que o ar.

O coeficiente λ varia com a temperatura, porém, para as faixas de temperatura correntes na construção, pode ser considerado com uma característica de cada material.

43. Os conceitos da arquitetura hospitalar vêm mudando nos últimos anos, resultando em ambientes mais confortáveis, aconchegantes e humanizados. O bem-estar dos pacientes, acompanhantes, visitantes e funcionários precisa ser garantido pelo projeto arquitetônico, que inclui a infraestrutura, a iluminação, o tipo de piso e outros revestimentos, a sustentabilidade, entre tantos outros itens. Sobre a arquitetura hospitalar, é correto afirmar que

A) os compartimentos para quartos de pacientes, enfermarias, alojamento, recuperação, repouso, cirurgia e curativos terão pé-direito mínimo de 3,00 m e portas com largura de 0,80 m, no mínimo.
B) na circulação dos locais de ingresso e saída, a largura mínima será de 2,00 m.
C) nas rampas de uso comum ou coletivo, a largura mínima será de 1,20 m e a declividade não superior a 8%.
D) terão quartos ou apartamentos para pacientes, com área mínima de 8,00 m² quando destinados a um só paciente e área de 12,00 m² quando destinados a dois pacientes.

Comentário: Gabarito (D)

Discordo… De acordo com a RDC 50/2002, a área mínima para quarto de um leito é de 10,00 m2 e para 2 leitos, 14,00 m2.

Vou comentar as alternativas:

A) Para a maioria dos compartimentos, a RDC 50/2002 pede para verificar o pé-direito mínimo do Código Municipal. Para os que ela explicita, o pé-direito é de 2,70 m. Quanto a largura das portas, a largura mínima é de 0,80 m, porém, para compartimentos onde há passagem de macas, a largura mínima é de 1,10 m. Logo, quartos, enfermaria, salas de cirurgia, etc. têm a exigência de porta com largura mínima de 1,10 m.

B) Levando-se em consideração que as saídas comuns das edificações devem servir como saídas de emergência, vamos à NBR 9077.

NBR 9077/2001 – Saídas de emergência em edifícios

4.4.2 Larguras mínimas a serem adotadas
As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, devem ser as seguintes:
a) 1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem e 55 cm, para as ocupações em geral, ressalvado
o disposto a seguir;
b) 2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e outros, nas ocupações do grupo H, divisão H-3.

C) Nas rampas de uso comum ou coletivo, a largura mínima será de 1,50 m e a declividade varia de acordo com a altura do desnível.

D) Terão quartos ou apartamentos para pacientes, com área mínima de 10,00 m² quando destinados a um só paciente e área de 14,00 m² quando destinados a dois pacientes.

Um pouco sobre a RDC 50/2002:

PARTE III

CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE
4 – CIRCULAÇÕES EXTERNAS E INTERNAS

As circulações externas e internas do EAS são seus acessos, estacionamentos e circulações horizontais e verticais caracterizadas a seguir e em conformidade com a norma NBR-9050 da ABNT, Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos.

(…)

4.3- CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS
As circulações horizontais adotadas no EAS devem seguir as seguintes orientações:

(…)

b) Portas
Todas as portas de acesso a pacientes devem ter dimensões mínimas de 0,80 (vão livre) x 2,10 m, inclusive sanitários.
Todas as portas de acesso aos ambientes aonde forem instalados equipamentos de grande porte têm de possuir folhas ou paneis removíveis, com largura compatível com o tamanho do equipamento, permitindo assim sua saída.
Todas as portas utilizadas para a passagem de camas/macas e de laboratórios devem ter dimensões mínimas de 1,10 (vão livre) x 2,10 m, exceto as portas de acesso as unidades de diagnóstico e terapia, que necessitam acesso de maca. As salas de exame ou terapias têm de possuir dimensões mínimas de 1,20 x 2,10 m.
As portas de banheiros e sanitários de pacientes devem abrir para fora do ambiente, ou permitir a retirada da folha pelo lado de fora, a fim de que sejam abertas sem necessidade de empurrar o paciente eventualmente caído atrás da porta. As portas devem ser dotadas de fechaduras que permitam facilidade de abertura em caso de emergência e barra horizontal a 90 cm do piso.
As portas das salas cirúrgicas, parto, quartos de isolamento e quartos ou enfermarias de pediatria devem possuir visores.
As maçanetas das portas devem ser do tipo alavanca ou similares.

(…)

4.4 – CIRCULAÇÕES VERTICAIS

(…)

b) Rampas
EAS que utilizam rampas para pacientes devem obedecer os seguintes critérios:

  • rampas só podem ser utilizadas como único meio de circulação vertical quando vencerem no máximo dois pavimentos independentemente do andar onde se localiza. Ex.: poderá ser do térreo ao 2º pavimento, ou do 10º ao 12º pavimento. É livre o número de lances quando complementada por elevadores para pacientes;
  • admite-se o vencimento de mais um pavimento além dos dois previstos, quando esse for destinado exclusivamente a serviços, no caso dos EAS que não possuam elevador;
  • a largura mínima será de 1,50m, declividade conforme tabela a seguir e patamares nivelados no início e no topo. Rampa só para funcionários e serviços pode ter 1,20 m de largura;
  • quando as rampas mudarem de direção, deve haver patamares intermediários destinados a descanso e segurança. Esses patamares devem possuir largura mínima de 1,20cm;
  • as rampas devem ter o piso não escorregadio, corrimão e guarda-corpo;
  • não é permitida a abertura de portas sobre a rampa. Em caso de necessidade deve existir vestíbulo com largura mínima de 1,50 m e comprimento de 1,20 m, mais a largura da folha da porta ;
  • em nenhum ponto da rampa o pé-direito poderá ser inferior a 2,00m; e
  • para rampas curvas, admite-se inclinação máxima de 8,33% e raio mínimo de 3,0 m medidos no perímetro interno à curva.

44. A planta que compreende o projeto como um todo, contendo, além do projeto de arquitetura, as informações necessárias dos projetos complementares, tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica e de drenagem, entre outros, é denominada planta de

A) situação.
B) teto refletivo.
C) locação.
D) edificação.

Comentário: Gabarito (C)

Segundo a NBR 6492/1994, na parte de definições, temos: (Aula 01)

3.2 Planta de locação (ou implantação)
Planta que compreende o projeto como um todo, contendo, além do projeto de arquitetura, as informações necessárias dos projetos complementares, tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica e de drenagem, entre outros.
Nota: A locação das edificações, assim como a das eventuais construções complementares são indicadas nesta planta.

45. No que diz respeito à acessibilidade das edificações, do mobiliário, dos espaços e dos equipamentos urbanos, relacione corretamente os termos listados a seguir às respectivas definições, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.A) 2, 3, 4, 1.
B) 4, 1, 2, 3.
C) 3, 4, 1, 2.
D) 1, 2, 3, 4.

Comentário: Gabarito (B)

Segundo a NBR 9050/2015 temos:

3 Termos, definições e abreviaturas
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definições e abreviaturas.

3.1 Termos e definições

3.1.1 acessibilidade
possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida

3.1.2 acessível
espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa

3.1.3 adaptável
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas para que se torne acessível

3.1.4 adaptado
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram alteradas posteriormente para serem acessíveis

3.1.5 adequado
espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram originalmente planejadas para serem acessíveis

46. O modelo das portas utilizado em um projeto pode fazer toda a diferença quando o assunto é design e segurança. Há uma infinidade de tipologias de portas. Observe a figura abaixo, que apresenta 5 (cinco) diferentes tipos de porta.

Assinale a opção que corresponde à correta relação entre os números apresentados na figura acima e os respectivos tipos de porta.
A) 2. de correr; 3. pivotante de eixo lateral; 4. pantográfica
B) 1. pivotante de eixo lateral; 2. pantográfica; 5. sanfonada
C) 2. de correr; 3. pivotante de eixo central; 5. pantográfica
D) 1. de abrir; 3. pivotante de eixo lateral; 4. camarão

Comentário: Gabarito (C)

  1. Porta de giro. Usamos muito o termo porta de abrir, embora todas abram. rs As portas de giro, quando puxadas ou empurradas, em torno de um eixo vertical, através de dobradiças ou articulações localizadas em uma das extremidades. São reconhecidas por assegurarem qualidades termoacústicas muito boas nos recintos internos graças à sua excelente capacidade de vedação de vento e ruídos.     
  2. Porta de correr. As portas de correr são aquelas que se deslocam, geralmente paralela à parede, deslizando sobre um trilho. Elas são bastante utilizadas como solução divisória móvel entre ambientes internos. Há também quem opte por usá-la em ambientes menores, pois, é possível embuti-las nas paredes.
  3. Porta pivotante de eixo central. As portas pivotante ficam apoiadas em um eixo central ou lateral e gira entorno deste. Normalmente, possuem dimensões superiores às portas comuns, e são feitas sob medida para destacar a entrada principal do edifício, seja ele residencial ou comercial.   
  4. Porta sanfonada. A folha da porta sanfonada funciona como uma sanfona: presa a um trilho superior, ela dobra-se em partes quando aberta. Por isso, as portas sanfonadas são ideais na economia de espaço, dividindo ambientes com eficiência, beleza e praticidade, quer sejam eles simples ou sofisticados. Elas diferem das portas camarão: enquanto a sanfonada corre em um trilho dobrando-se em pequenas partes, a camarão também corre em um trilho, mas é composta por folhas maiores articuladas (há dobradiças entre as partes).
  5. Porta pantográfica ou camarão.

47. O som é definido como a propagação de uma frente de compressão mecânica ou onda longitudinal, propagando-se tridimensionalmente pelo espaço e apenas em meios materiais, como o ar ou a água. Considerando a propagação do som no ar, analise as seguintes afirmações:

I. Ondas que têm frequência menor que 20 Hz são denominadas ondas de infrassom.
II. Ondas que possuem frequência acima de 20000 Hz são denominadas ondas de ultrassom.
III. A velocidade do som no ar a 20 °C é aproximadamente de 343 m/s.
Está correto o que se afirma em

A) I, II e III.
B) I e II apenas.
C) I e III apenas.
D) II e III apenas.

Comentário: Gabarito (A)

Todas corretas!

48. O arquiteto e urbanista, nas relações com seus contratantes, deve exercer suas atividades profissionais de maneira consciente, competente, imparcial e sem preconceitos, com habilidade, atenção e diligência, respeitando as leis, os contratos e as normas técnicas reconhecidas. Considerando o Código de Ética e Disciplina, é correto afirmar que o arquiteto e urbanista

A) não deve orientar seus contratantes quanto a valorizações enganosas referentes aos meios ou recursos humanos, materiais e financeiros destinados à concepção e execução de serviços profissionais.
B) deve assumir serviços profissionais somente quando considerar que os recursos materiais e financeiros necessários estão adequadamente definidos e disponíveis para o cumprimento dos compromissos a firmar com o contratante.
C) pode receber qualquer honorário, provento, remuneração, comissão, gratificação, vantagem, retribuição ou presente de qualquer natureza – seja na forma de consultoria, produto, mercadoria ou mão de obra – oferecidos pelos fornecedores de insumos de seus contratantes, conforme o que determina o inciso VI do art. 18 da Lei nº 12.378, de 2010.
D) proprietário ou representante de qualquer marca ou empresa de material de construção, componente, equipamento ou patente que venha a ter aplicação em determinada obra, poderá prestar, em virtude desta qualidade, serviços de Arquitetura e Urbanismo a título gratuito ou manifestamente sub-remunerados.

Comentário: Gabarito (B)

Segundo o Código de Ética e Disciplina do CAU, na parte sobre as obrigações para com o contratante, temos:

3. OBRIGAÇÕES PARA COM O CONTRATANTE

3.1. PRINCÍPIOS:
3.1.1. O arquiteto e urbanista, nas relações com seus contratantes, deve exercer suas atividades profissionais de maneira consciente, competente, imparcial e sem preconceitos, com habilidade, atenção e diligência, respeitando as leis, os contratos e as normas técnicas reconhecidas.
3.1.2. O arquiteto e urbanista deve orientar sua conduta profissional e prestar serviços profissionais a seus contratantes em conformidade com os princípios éticos e morais do decoro, da honestidade, da imparcialidade, da lealdade, da prudência, do respeito e da tolerância, assim como os demais princípios discriminados neste Código.

3.2. REGRAS:
3.2.1. O arquiteto e urbanista deve assumir serviços profissionais somente quando estiver de posse das habilidades e dos conhecimentos artísticos, técnicos e científicos necessários à satisfação dos compromissos específicos a firmar com o contratante.

3.2.2. O arquiteto e urbanista deve oferecer propostas para a prestação de serviços somente após obter informações necessárias e suficientes sobre a natureza e extensão dos serviços profissionais solicitados por seu contratante.

3.2.3. O arquiteto e urbanista deve orientar seus contratantes quanto a valorizações enganosas referentes aos meios ou recursos humanos, materiais e financeiros destinados à concepção e execução de serviços profissionais.

3.2.4. O arquiteto e urbanista deve discriminar, nas propostas para contratação de seus serviços profissionais, as informações e especificações necessárias sobre sua natureza e extensão, de maneira a informar corretamente os contratantes sobre o objeto do serviço, resguardando-os contra estimativas de honorários inadequadas.

3.2.5. O arquiteto e urbanista deve assumir serviços profissionais somente quando considerar que os recursos materiais e financeiros necessários estão adequadamente definidos e disponíveis para o cumprimento dos compromissos a firmar com o contratante.

(…)

3.2.16. O arquiteto e urbanista deve recusar-se a receber, sob qualquer pretexto, qualquer honorário, provento, remuneração, comissão, gratificação, vantagem, retribuição ou presente de qualquer natureza – seja na forma de consultoria, produto, mercadoria ou mão de obra – oferecidos pelos fornecedores de insumos de seus contratantes, conforme o que determina o inciso VI do art. 18 da Lei Nº 12.378, de 2010.

3.2.17. O arquiteto e urbanista proprietário ou representante de qualquer marca ou empresa de material de construção, componente, equipamento ou patente que venha a ter aplicação em determinada obra, não poderá prestar, em virtude desta qualidade, serviços de Arquitetura e Urbanismo a título gratuito ou manifestamente sub-remunerados.

3.2.18. O arquiteto e urbanista deve recusar-se a receber honorários, pagamentos, ou vantagens de duas partes de um mesmo contrato vigente.

49. Os 3 Rs da sustentabilidade – Reduzir, Reutilizar e Reciclar – são ações práticas que visam minimizar o desperdício de materiais e produtos, além de poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Adotando-se essas práticas, é possível diminuir o custo de vida reduzindo gastos, além de favorecer o desenvolvimento sustentável.
Considerando essa proposição, analise o que se diz a seguir.
I. A reutilização consiste em ações que visem à diminuição da geração de resíduos, seja por meio da minimização na fonte ou por meio da diminuição do desperdício.
II. A reciclagem é processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos.
III. Reduzir é processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química.
Está correto o que se afirma somente em

A) II.
B) I e II.
C) I e III.
D) III.

Comentário: Gabarito (B)

Abaixo trecho da nossa aula:

Reduzir

Reduzir consiste em ações que visem à diminuição da geração de resíduos, seja por meio da minimização na fonte ou por meio da redução do desperdício. Na redução, o objetivo é comprar bens e serviços de acordo com nossas necessidades para evitar desperdícios, adotando um consumo não apenas com consciência ambiental, mas também econômico. Exemplos de atitudes que visam à redução do desperdício são: uso racional da água, economia de energia elétrica e de combustíveis.

Reutilizar

Quando um produto é reutilizado, este é reaproveitado na mesma função ou em diversas outras possibilidades de uso. Assim, papéis, por exemplo, podem ser utilizados em blocos de rascunho ou garrafas podem se tornar objetos de decoração. Jogamos muitas coisas no lixo que poderiam ser reutilizadas para outros fins. Além disso, vale lembrar que a doação também pode ser uma boa alternativa, pois outra pessoa que necessita pode utilizar aquele objetivo que para você não tem mais utilidade.

Reciclar

A reciclagem envolve o processamento de um material com sua transformação física ou química, seja para sua reutilização sob a forma original ou como matéria-prima para produção de novos materiais com finalidades diversas. Por exemplo, pneus antigos podem se tornar componentes para asfalto ou latas de alumínio podem ser fundidas para darem origem a novas latas.

50. No que concerne às modalidades de licitação, relacione corretamente os termos apresentados a seguir com as respectivas definições, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

A) 2, 4, 3, 1.
B) 4, 2, 1, 3.
C) 3, 1, 2, 4.
D) 1, 3, 4, 2.

Comentário: Gabarito (C)

Lei 8.666/93:

Art. 22. São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.

§ 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

§ 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das

§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

51. Muitas vezes não se sabe como são determinados os sentidos de fluxo, limites de velocidade, permissão de estacionamento e sinalização de uma via. Entender as características das vias permite compreender as regras que as regem e, dessa forma, segui-las. Atente ao que se diz sobre as características das vias apresentadas a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) A via de trânsito rápido é caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia
de pedestres em nível.
( ) A via arterial é caracterizada por interseções em nível, geralmente controladas por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.
( ) A via coletora é destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias locais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.
( ) A via local é caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinadas apenas ao acesso local ou a áreas restritas.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

A) V, V, V, F.
B) V, V, F, V.
C) F, F, V, F.
D) F, F, F, V.

Comentário: Gabarito (B)

Vamos ao nosso Código de Trânsito:

ANEXO I

DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Para efeito deste Código adotam-se as seguintes definições:

VIA – superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.

VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO – aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.

VIA ARTERIAL – aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.

VIA COLETORA – aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.

VIA LOCAL – aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.

VIA RURAL – estradas e rodovias.

VIA URBANA – ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.

VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES – vias ou conjunto de vias destinadas à circulação prioritária de pedestres.

52. O equipamento auxiliar utilizado na iluminação, que é um dispositivo eletrônico cuja função é fornecer às lâmpadas de descarga em alta pressão um pulso de tensão necessário para seus acendimentos é denominado

A) ignitor.
B) transformador.
C) reator.
D) starter.

Comentário: Gabarito (A)

Trecho da aula cuja fonte foi o Manual de Iluminação – PROCEL:

2.2 EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM ILUMINAÇÃO

SOQUETE/BASE

Tem como função garantir fixação mecânica e a conexão elétrica da lâmpada.

TRANSFORMADOR

Equipamento auxiliar cuja função é converter a tensão de rede (tensão primária) para outro valor de tensão (tensão secundária). Um único transformador poderá alimentar mais de uma lâmpada, desde que o somatório das potências de todas as lâmpadas a ele conectadas não ultrapasse a potência máxima do mesmo.

REATORES

Tem por finalidade provocar um aumento de tensão durante a ignição e uma redução na intensidade da corrente, durante o funcionamento da lâmpada. Em termos construtivos, podem se apresentar de duas formas: reatores eletromagnéticos ou reatores eletrônicos.

REATORES ELETROMAGNÉTICOS

São os mais comuns nas instalações antigas. Geralmente compostos de núcleo de ferro, bobinas de cobre e capacitores para correção do fator de potência. Devido às suas perdas elétricas, emissão de ruído audível, efeito flicker e carga térmica elevada, não contribuem para o uso eficiente da energia elétrica.

REATORES ELETRÔNICOS

São os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia. Trabalham em alta frequência (20 kHz a 50 kHz), sendo mais eficientes que os eletromagnéticos na conversão de potência elétrica em potência luminosa. A qualidade do produto, no entanto, é um fator que deve ser levado em consideração para que se obtenha sucesso na execução do projeto.

Os aspectos básicos a serem considerados são o fator de potência (FP) e a distorção harmônica (THD).

STARTER

Elemento bimetálico com função de pré-aquecer os eletrodos das lâmpadas fluorescentes e fornecer, em conjunto com reator eletromagnético convencional, um pulso de tensão necessário para o acendimento da lâmpada. Os reatores eletrônicos e partida rápida não utilizam starter.

IGNITOR

Dispositivo eletrônico com função de fornecer à lâmpada um pulso de tensão necessário para o seu acendimento.

CAPACITOR

Acessório com função de corrigir o fator de potência de um sistema que utiliza reator eletromagnético. Da mesma forma que para cada lâmpada de descarga existe seu reator específico, existe também um capacitor específico para cada reator.

DIMMER

Tem como função variar continuamente a intensidade da luz de acordo com a necessidade.

53. O teclado do computador exerce inúmeras funções nos comandos do AutoCAD. Atente às descrições das funções dos comandos listados a seguir e assinale-as com V ou F conforme sejam verdadeiras ou falsas.

( ) Comando Stretch, de atalho SC, permite distorcer objetos a partir de uma janela de seleção.
( ) O comando Boundary, de atalho BO, permite criar uma polilinha fechada sobre entidades já existentes que formem um espaço fechado.
( ) O comando Align, de atalho AL, permite ajustar objetos a um alinhamento de forma prática, dispensando o uso repetitivo dos comandos Move e Rotate.
( ) O comando Measure, de atalho ME, permite dividir uma entidade em vários segmentos de dimensões definidas.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

A) V, F, V, V.
B) V, F, F, F.
C) F, V, V, V.
D) F, V, F, F.

Comentário: Gabarito (C)

STRETCH – ESTICAR (comando)

Estica os objetos cruzados por uma janela ou polígono de seleção.

As outras alternativas estão certas.

54. Os índices urbanísticos são conjuntos de normas que regulam os dimensionamentos das edificações, em relação ao terreno onde serão construídas e ao uso a que se destinam.
Considerando esses índices, atente às definições apresentadas a seguir e assinale-as com V ou F conforme sejam verdadeiras ou falsas.

( ) Área Total Construída é a soma das áreas cobertas de todos os pavimentos de uma edificação.
( ) Coeficiente de Aproveitamento é a relação entre a área construída computável e a área do lote.
( ) Taxa de Ocupação é a relação entre a área da projeção horizontal da edificação ou edificações e a área do lote.
( ) Taxa de Permeabilidade é a relação entre a parte permeável, que permite a infiltração de água no solo, livre de qualquer edificação, e a área do lote.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

A) V, F, F, F.
B) F, V, V, F.
C) F, F, F, V.
D) V, V, V, V.

Comentário: Gabarito (D)

Todas certas!

Trecho da aula 03:

Alguns parâmetros urbanísticos:

  • Gabarito; expressa, em pavimentos ou metros, a altura máxima permitida para as edificações em uma dada zona.
  • Afastamento: é a distância entre a edificação e as divisas do lote.
  • Área construída: consiste na soma das áreas de todos os pavimentos de uma edificação.
  • Taxa de ocupação: é a relação entre a área de projeção horizontal da edificação e a área total do lote.
  • Coeficiente de aproveitamento: é a relação entre a área total construída e a área total do lote.
  • Taxa de permeabilidade: relação entre a parte do terreno que permite a infiltração da água e a parte total do mesmo. É um índice muito importante do ponto de vista ambiental, uma vez que a impermeabilização excessiva dos terrenos de uma parte da cidade tende a contribuir para a formação de ilhas de calor, acarretando grande desconforto térmico. Além disso, é necessário garantir condições mínimas de absorção da água das chuvas como medida para prevenção de enchentes.

Temos a NBR 6505/1994 que trata sobre Índices Urbanísticos, o qual define taxa de ocupação como relação direta entre a área da projeção horizontal das edificações e a área total do terreno em que elas se situam.

55. Janelas são consideradas um elemento vital para qualquer edifício, não apenas para trazer vida a estes, mas também para adicionar vitalidade e personalidade. Observe a figura abaixo, que apresenta 6 (seis) diferentes tipos de janela.

Assinale a opção que corresponde à correta relação entre os números apresentados na figura acima e os respectivos tipos de janela.
A) 1. de abrir; 2. de correr; 5. pivotante vertical
B) 2. basculante; 4. de abrir; 6. projetante e de tombar
C) 1. de correr; 5. projetante e de tombar; 6. projetante deslizante maxim-ar
D) 2. pivotante vertical; 3. de folha fixa; 4. basculante

Comentário: Gabarito (C)

De acordo com a NBR 10821-1 Esquadrias para edificações – Parte 1: Terminologia, temos:

56. No processo de elaboração do projeto arquitetônico, deve-se estudar os níveis de ruídos para localizar a edificação no terreno e optar por medidas que auxiliem na minimização dos impactos dos ruídos externos. Atente ao que se diz a seguir sobre isolamento acústico.

I. As placas compostas por materiais fibrosos ou porosos refletem o som sem absorver, como um escudo, ao passo que as placas rígidas e planas absorvem bem o som.
II. As fachadas voltadas para áreas com ruídos devem concentrar baixa quantidade de janelas ou até mesmo evitá-las.
III. Um meio natural de evitar a propagação dos ruídos externos, proveniente de tráfego de automóveis, trânsito de pedestres e ruídos em geral, é o emprego da vegetação como elemento de absorção e controle.
Está correto o que se afirma em

A) I e II apenas.
B) II e III apenas.
C) I e III apenas.
D) I, II e III.

Comentário: Gabarito (B)

Vimos bastante esse assunto!

A afirmativa I está errada, a banca trocou os materiais:

As placas rígidas e planas refletem o som sem absorver, como um escudo, ao passo que as placas compostas por materiais fibrosos ou porosos absorvem bem o som.

Bons absorventes acústicos são necessariamente materiais macios, porosos ou fibrosos, que têm capacidade de absorver sons que neles incidem:

As outras alternativas estão corretas. Lembrando que a vegetação, apesar de diminuir a reflexão sonora que retorna à fonte, não é uma barreira eficiente. Para sua utilização como barreira acústica, deve ser constituída de extensa massa vegetativa.

57. Quando não é possível iluminar fazendo aberturas nas paredes, uma alternativa é usar a iluminação zenital, que é uma porção de luz natural produzida pela luz que entra através dos fechamentos superiores dos espaços internos. Relacione, corretamente, o tipo de iluminação zenital com sua respectiva definição, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.A sequência correta, de cima para baixo, é:
A) 2, 3, 4, 1.
B) 4, 1, 2, 3.
C) 3, 4, 1, 2.
D) 1, 2, 3, 4.

Comentário: Gabarito (A)

58. Considerando que duas cidades do Ceará estão separadas por um segmento de reta de 5 cm e que a escala do mapa é de 1: 3000000, pode-se afirmar corretamente que a distância real entre essas duas cidades, em Km, é

A) 15.
B) 60.
C) 150.
D) 600.

Comentário: Gabarito (C)

5 x 3000000 = 15.000.000 cm = 150 Km

59. Loteamento seria uma forma de parcelamento do solo urbano, fracionando-o em porções menores, com o objetivo de alienar ao público as partes, em prestações sucessivas e periódicas. Atente ao que se diz a seguir sobre loteamento e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) Os lotes terão área mínima de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes.
( ) Ao longo das águas correntes e dormentes, e das faixas de domínio público das rodovias e ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não edificável de 20 (vinte) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica.
( ) As áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem.
( ) As vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, somente as existentes, e harmonizar-se com a topografia local.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

A) F, V, F, V.
B) V, F, V, V.
C) F, V, F, F.
D) V, F, V, F.

Comentário: Gabarito (D)

Vamos a nossa Lei 6.766/79:

CAPÍTULO II
Dos Requisitos Urbanísticos para Loteamento
Art. 4º. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos:

I – as áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem. (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999)

II – os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes;

III – ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias e ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não-edificável de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica; (Redação dada pela Lei nº 10.932, de 2004)

IV – as vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.

60. Em 1932, foi projetada a cidade de Broadacre, cujo conceito central era a descentralização e baixa densidade para tentar minimizar e “diluir” ao máximo o impacto da cidade na paisagem natural. Essa cidade era uma malha de estradas que se estendia indefinidamente e dividia a região em quadrados de um acre (cerca de 4.000 m²), daí no nome do projeto, em que cada um desses acres seria destinado a uma família. Dentro de cada acre poderiam coexistir plantações, indústrias, serviços e casas, fazendo de cada acre uma unidade autônoma.
Desta forma, propunha a descentralização, que foi idealizada pelo arquiteto como sendo não só urbana mas também política. Essa cidade foi projetada por

A) Frank Lloyd Wright.
B) Le Corbusier.
C) Jane Jacobs.
D) Alvar Aalto.

Comentário: Gabarito (A)

Broadacre City é um conceito proposto por Frank Lloyd Wright nas últimas décadas de sua vida. A idéia foi apresentada no livro The Disappearing City de 1932. Alguns anos depois ele apresentou ao público uma maquete de cerca de 3,7 m por 3,7 m bem detalhada, feita por estudantes estagiários de Taliesin, na época o escritório- escola mantido por Wright.

Broadacre City era a antitese da cidade e a apoteose da recém-nacida vida suburbana, segundo a visão particular de Wright. Era, além de uma proposta urbana, um esquema político-social, pois a comunidade concebida pelo arquiteto nasceria de doações de lotes de cerca de 4 000 m² às famílias interessadas. Broadacre tem muito em comum com a Cidade-Jardim e as ideias de Ebenezer Howard. https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/11/24/broadacre-a-utopia-de-wright/

Abraços! Moema

 

Moema Machado

Ver comentários

  • Professora, boa tarde.
    Desde já agradeço demais pelo seu curso, foi uma base sólida para a realização dos meus estudos.
    Obtive 15/20 de acertos, embora não me perdoando por duas questões bobas que errei. Rsrs
    Além da 43 que não concordo com a elaboração da questão, pois não especifica em qual lei/regulamentação eles se basearam, não está explícito no enunciado. De modo que existe tanto o código de obras como a RDC.
    Pesquisei aqui na internet e descobri que eles se basearam no Código de Obras de Fortaleza, especificamente. E nem no conteúdo programático cita o código de obras de Fortaleza (Apenas código de obras) nem no enunciado da questão, como você citou o entendimento a partir da RDC.
    Se possível, gostaria que me auxiliasse na interposição do recurso.
    O link do código de obras de Fortaleza:
    https://leismunicipais.com.br/a/ce/f/fortaleza/lei-ordinaria/1981/553/5530/lei-ordinaria-n-5530-1981-dispoe-sobre-o-codigo-de-obras-e-posturas-do-municipio-de-fortaleza-e-da-outras-providencias
    Vejo no artigo 339.

    Grata desde já!

    • Bom dia Liêssa!
      Como já respondi por e-mail, na hora da prova, a pressão afeta a todos nós, logo, não se martirize! Você foi super bem!
      Quanto à questão 43, o que vale é a RDC 50/2002, é na ANVISA que temos que aprovar projetos de hospitais e, no caso, a mesma pede área maior de quarto do que o Código de Fortaleza. Cabe recurso!
      Abraços, Moema

  • Ola Moema
    Obrigado por nos abençoar com tantas informações maravilhosas. Preciso de uma orientação. As matérias específicas de arquitetura sao muitas, ok? Como devo inseri-las no ciclo de estudos?

    Obrigado

    • Alexandre,

      Obrigada!
      Em um dos meus artigos, eu coloquei um link com meu plano de estudos para vocês terem uma ideia de como fazer. Sendo que o de vocês será mais fácil, pois, poderão colocar as aulas direto, eu tive que ficar pesquisando em vários sites. O material das aulas que estou fazendo está bem melhor.
      Abraços, Moema

  • Professora Moema boa noite.
    Fui fazer minha inscrição no curso de "Arquitetura para Concursos - Curso Regular 2017" porém não está mais disponível no site. Como posso adquiri-lo ?

    • Boa noite!
      Vou verificar com o pessoal do Estratégia amanhã. Mas, com certeza, o curso voltará a ficar disponível.

      Abraços, Moema

  • Boa tarde Moema, entrei em contato com o setor de vendas e foi relatado que todas as vagas foram preenchidas. Existe alguma possibilidade de abrir novas vagas ou uma nova turma ?

    Obrigado.

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