Possibilidades de recursos para o concurso DPE PR
As provas objetivas do concurso do Defensoria Pública do Paraná (DPE PR) foram aplicadas no domingo (14/01) e aqui você poderá conferir a sugestões de recurso para o cargo de técnico da defensoria – técnico administrativo.
Os que desejarem interpor recursos contra o gabarito preliminar deverão fazê-lo pelo site da banca, entre os dias 16 e 17 de janeiro.
Lembre-se de que os recursos para o cargo ofertado devem ser individuais e as sugestões abaixo não podem ser copiadas.
Os recursos sugeridos cabem às questões expostas abaixo da prova do concurso DPE PR:
Raciocínio Lógico
RECURSO QUESTÃO 23
Ao se realizar uma pesquisa com o técnicos e defensores públicos da DPE-PR sobre gostarem ou não de cozinhar, constatou-se que?
- Alguns técnicos gostam de cozinhar.
- Nenhum defensor público gosta de cozinhar.
- Todo analista gosta de cozinhar.Considerando-se que José participou dessa pesquisa, pode concluir que:Pedido: anulaçãoJustificativa: duas alternativas corretas, a saber, A e C.A sentença “Todo analista gosta de cozinhar” é logicamente equivalente a “Se é analista, então Gosta de cozinhar”.Naturalmente sabemos que numa condicional o consequente é necessário para o antecedente e com isso, “Gostar de cozinhar é necessário para ser analista” o que nos leva à alternativa A.Contudo, aplicando a equivalência contrapositiva em nossa condicional, temos: “Se não gosta de cozinhar, então não é analista”Sabemos que o antecedente é suficiente para o consequente e com isso, “Não gostar de cozinhar é suficiente para não ser analista”, que nos leva à alternativa C.
Português
Questão 02 Tipo 1 Branca
Solicitação: alteração de gabarito.
O papel do contexto no processo de compreensão de uma expressão é indispensável, pois ele fornece um quadro de referências crucial e abrangente, essencial para a interpretação precisa e apropriada do significado intrínseco dessa expressão. O contexto age como um pano de fundo informativo, enriquecendo a expressão com nuances e dimensões adicionais que orientam o receptor na decodificação correta de sua intenção e significância.
Sabe-se que o futuro do pretérito pode indicar uma situação hipotética (ou improvável); contudo, para se afirmar que tal emprego indica esse aspecto (de algo improvável), é fundamental analisar o contexto.
Eis o contexto em que tais verbos foram empregados:
Ali, a dois metros, atrás da porta escura, estava respirando e esperando um inimigo. Se abríssemos, ele – fosse quem fosse – nos lançaria um olhar, diriaalguma coisa – e então o nosso mundo seria invadido.
A banca apontou como gabarito a letra A, em que se diz que tais ações eram incertas e improváveis.
No entanto, tais verbos não expressam um fato improvável. Por mais que os verbos estejam no futuro do pretérito, os verbos “lançaria”, “diria” e “seria”, utilizados no texto, esses verbos foram empregados para expressar uma ação que poderia acontecer em resposta a uma condição. No contexto dessa frase, os verbos são usados para descrever ações que ocorreriam se uma condição hipotética (a abertura da porta) fosse atendida. Tais verbos foram empregados como consequência direta de uma condição específica, não como algo improvável.
Se o casal abrisse a porta, certamente ele lançaria um olhar, diria alguma coisa – e então o mundo do casal seria invadido.
Esses atos seriam momentâneos e especificados no tempo, ou seja, o instante em que eles abrissem a porta.
Nesse caso, solicita-se alteração do gabarito para a letra D.
Questão 06 Tipo 1 Branca
Solicitação anulação da questão.
Nossos corpos tinham chegado a um entendimento que era além do amor, eles tendiam a se parecer no mesmo repetido jogo lânguido.
A banca definiu como gabarito o item E, que indica acrescentamento.
Esse valor semântico é completamente plausível. Contudo, no contexto em que foi inserido, a expressão pode estar se referindo a uma forma de entendimento ou comunicação entre os corpos que transcende a mera afeição emocional, como uma intensidade para o sentimento que é o amor.
Essa visão contextual foge à visão limitada de que um advérbio de intensidade possui relações pré-definidas do ponto de vista morfossintático, e sim carrega no texto um aspecto semântico. Com essa expressão, alcança-se uma união que é mais abrangente e intensa do que o que é tradicionalmente concebido como amor.
Questão 12 Tipo 1 Branca
Solicitação: anulação.
A opção escolhida como gabarito foi a letra A, certamente em virtude de ter sido empregada a forma ‘dar uma escapada’. Isso de fato é um uso informal no que tange à norma padrão da língua portuguesa.
Porém, na opção B, também é encontrado um uso informal (que seria mais próximo ao registro falado coloquial): o emprego de próclise de um pronome oblíquo átono em uma oração coordenada.
Ficávamos quietos, abraçados, até que o desconhecido se afastasse, voltasse para a rua, para a sua vida, nos deixasse em nossa felicidade que fluía num encantamento constante.
Nesse caso, há 3 orações em relação de coordenação:
1. até que o desconhecido se afastasse.
2. voltasse para a rua
3. nos deixasse em nossa felicidade.
Na terceira oração, não há fator de próclise que justifique a presença do pronome átono em posição de próclise. Contudo, essa forma é completamente aceita em contextos informais, como apresentado no texto.
Em vista das evidências apresentadas, é imperativo considerar a modificação do gabarito oficial. Esta solicitação se baseia no fato de que, na questão em questão, identificam-se duas opções que podem ser consideradas corretas. Tais alternativas, no entanto, apresentam traços de informalidade em sua formulação. Esta circunstância leva a um cenário em que a avaliação objetiva dos candidatos pode ser comprometida, tornando-se, portanto, essencial uma revisão criteriosa para garantir a precisão e a justiça na avaliação.
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