Olá, pessoal!
Espero que tenham tido sucesso na prova!
O 4º Distrito Naval liberou a prova um dia antes, por isso, se você ainda não teve acesso, basta clicar aqui e baixar a prova e aqui para baixar o gabarito.
A questão 22 apresentou um entendimento diferente do que prevê a norma gramatical. Veja a questão abaixo:
No pedido da questão, o substantivo “relógios” é concreto e, conforme o segundo critério da diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal, o termo “das revistas” é adjunto adnominal.
Na alternativa (A), “solução” é substantivo abstrato e, conforme o terceiro critério, o termo “do problema” é paciente, por isso é complemento nominal.
Na alternativa (B), “queixou-se” é um verbo pronominal transitivo indireto e “de dores” é o objeto indireto.
A alternativa (C) foi dada como a correta, pois realmente “casa” é um substantivo concreto e, conforme o segundo critério, a expressão “do vizinho” é adjunto adnominal.
Porém, não se pode esquecer de que a alternativa (D) apresenta o substantivo abstrato “chegada” e, conforme o terceiro critério, o termo “do trem” é agente (e não paciente). Assim, tal termo é adjunto adnominal, e não complemento nominal, como a banca supôs.
Na alternativa (E), “necessita” é verbo transitivo indireto e “de transplante” é o objeto indireto.
Bom, meus amigos!
Coloquem a referência que se encontra na bibliografia recomendada, que se encontra abaixo especificada:
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
Na página 104, o autor recomenda:
Ora, o substantivo “chegada” não é gerado de um verbo transitivo, mas de um intransitivo. Por isso, dizemos que “do trem” não tem valor paciente, mas de agente: O trem chega.
Note que os exemplos dados pelo autor mostram verbos transitivos e seus complementos verbais, os quais, ao haver a transposição de verbo “amar” e “odiar” para o substantivo “amor” e “ódio”, se transformam em complementos nominais por terem valor paciente.
Confirme:
“amar a pátria” gera “amor à pátria” (“à pátria” é termo paciente, portanto é complemento nominal)
“odiar os injustos” gera “ódio aos injustos” (aos injustos” é termo paciente, portanto é complemento nominal).
Agora veja o caso da alternativa (D):
“o trem chegar” gera “chegada do trem” (“do trem” é termo agente, portanto é adjunto adnominal, e não complemento nominal).
Com base na exposição acima, calcada na página 104 da bibliografia recomendada, cabe solicitar anulação da questão, por haver duas alternativas corretas.
Espero ter ajudado!
Grande abraço e muito sucesso a todos!
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PROFESSOR A QUESTAO 2 TBM ME GEROU CISMA. MARQUEI LETRA A, QUE O PRONOME QUALQUER MOSTRA UMA AUSENCIA DE PARTICULARIAZAO PQ n especifica q providencia tomar...entao simn existe particularizado. e acho q faz referencia ao termo anterior pq qnd diz "qualquer que seja a providencia (nele/relogio - implícito) ja será uma melhora", entao faz referencia a oracao anterior (o relógio que vive parando)...n esta tbm certa..posso entrar com recurso com esse entendimento
Muito obrigado, Terror! Sempre muito assertivo e dedicado aos alunos. Além dessa, mais alguma questão é passível de recurso?
Olá boa tarde!!! Gostaria de saber sobre conhecimentos navais!!! Cadê os professores para corrigir as provas ?? Rs.
Cabe recurso??? Tenho dúvidas nas questões. Minha prova foi à Rosa. Gostaria de fazer contato com pessoas que fizeram a prova para SMV Oficiais. Alguém sabe candidatos/vagas para enfermagem??
Boa tarde! Muito obrigada, professor. Mais alguma questão de outra matéria para recorrer? Obrigada
Professor, respeito muito o senhor e tenho muito admiração.
Mas o próprio Bechara fala do exemplo "chegada do trem"
o adjunto adnominal apresentam semelhanças, pois podem ser formados por substantivo + preposição + substantivo. Observe:
I) a chegada do trem
II) a casa do vizinho
Perceba que as duas estruturas são bastante semelhantes. Apesar disso, em uma das expressões temos um complemento nominal e, na outra, um adjunto adnominal. Como distinguir essas duas funções?
Note que, em I, temos uma derivada de “o trem chegou”, e ocorre um processo de nominalização, que dá origem ao nome “chegada”. Com isso, é evidente que se trata de um complemento nominal.
Esse mesmo processo não se repete em II, cujo substantivo inicial não pode ser entendido como um derivado de um verbo. Com isso, nessa frase, tem-se um adjunto adnominal.
Estando a nominalização presente quer no complemento nominal de função primária subjetiva ("a resolução do diretor ← o diretor resolveu"), quer no de função primária objetiva ("a descoberta da imprensa ← Gutenberg descobriu a imprensa"), não cabe classificar, no exemplo "a resolução do diretor", "do diretor" como adjunto adnominal,