Português INSS
Português INSS
Olá, guerreiros!!! Tudo bem??
Sabemos que o edital do INSS será lançado ainda este mês! Muita expectativa, pois será um grande concurso, um dos mais esperados de 2015 (se não for O mais esperado)!! Estamos em uma selva! Quem conseguir “segurar a pressão” sairá na frente!!!
Que tal falarmos um pouquinho sobre o Português INSS? Nós já sabemos qual será a banca: Cespe/UnB. Vamos conhecer mais sobre o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE), órgão que integra a Fundação Universidade de Brasília.
Mais do que simplesmente resolver muitas questões da banca organizadora, saber o que e como estudar para as provas que ela elabora pode ser a grande chave para o sucesso daqueles que sonham em ingressar em uma carreira pública! Minha proposta aqui é formular itens que irão ajudar vocês a estudar Português para o INSS.
E o que posso falar do tão temido CESPE?
Com certeza é a banca mais popular do Brasil, tem a má fama de ser uma das mais piores no sentido de grau de dificuldade. Mas para quem estuda há mais tempo, o CESPE acaba por se tornar uma das bancas favoritas, sim, é isso mesmo! Podem confiar! Sabem por quê?
Vejam:
* Modelo de questões “Certo ou Errado” (na maioria das vezes). O lado bom é que questões assim deixam menos margem para chute técnico. Como não há critérios comparativos entre alternativas, muitos candidatos acabam ficando indecisos e nervosos. NÃO CHUTE! Se não sabe, deixe em branco! Muitas das provas do CESPE (nem todas! Preste atenção no edital, sempre!) costumam ter fator de correção. É o famoso “Uma errada anula uma certa”. O candidato que não lê edital, ou que tem o hábito de marcar respostas no gabarito sem ter certeza do que está fazendo, acaba tendo grandes chances de ser eliminado.
ATENÇÃO! Dicas: I > ao estudar, procure fazer alguma marcação para diferenciar as respostas das quais você não tem certeza absoluta. Ao corrigir a prova, identifique as matérias que você não tem um bom índice de acertos ao “chutar” e aquelas em que você pode confiar nos seus instintos. II > Dê mais ênfase nos seus estudos para as matérias em que você tem um maior índice de erros, e, na hora da prova, lembre-se de NÃO MARCAR AO ACASO nessas matérias.
* Cuidado com as PEGADINHAS!!! O CESPE gosta de eliminar candidatos desatentos, não seja um deles! É muito comum ver questões praticamente corretas, com apenas uma palavra que altera todo o sentido. Um “não” ou “Sempre” ou “exclusivamente”… todas essas palavras merecem a atenção do candidato! Desconfie!
* O CESPE costuma cobrar sempre os mesmos conteúdos, normalmente, não cobra todos os itens do edital. Com isso, é fundamental que o candidato resolva o maior número de questões de provas anteriores para se familiarizar com os conteúdos e abordagens mais frequentes.
A seguir, exemplos de questões atuais da banca, com assuntos que SEMPRE estão presentes:
- (STJ – 2015 – Cespe/UnB) correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “dá suporte a exigências recíprocas”.
Comentário: toda prova Cespe traz pelo menos uma questão sobre crase! A correção gramatical da frase seria prejudicada, pois o substantivo “exigências” está no plural e não modificado por artigo definido (as), se isso acontecesse, teríamos a crase no termo plural, assim: dá suporte às exigências (a + as = às). Na frase original, temos “dá suporte a exigências…”, sendo o “a” apenas a preposição exigida pelo sintagma verbal “dar suporte”. Não se esqueça, para haver crase, de acordo com a regra geral, é necessário que a preposição seja exigida por regência e que a palavra a seguir seja feminina e definida por pronome.
GABARITO: CERTO
- (STJ – 2015 – Cespe/UnB) A correção gramatical e o sentido original do texto seriam preservados caso se inserisse o pronome se imediatamente antes da forma verbal “pode” (l.7).
Comentário: gramaticalmente falando, seria possível sim colocar o pronome “se” antes do verbo “poder”: “não se pode”. Ocorreria uma próclise exigida pela palavra de sentido negativo “não”. O problema é que o sentido original deverá ser mantido, o que seria um problema, já que o “se” indefiniria o sujeito do verbo “poder”. Tal sujeito foi explicitado no início do período anterior: “homem”. Observe no trecho: “o homem não é um ser que possa viver isolado; é, ao contrário, ordenado teleologicamente a viver em sociedade. É um ser que vive, atua relaciona-se na comunidade, e sente-se vinculado aos seus semelhantes. (O homem) Não pode renunciar à sua condição inata…”. Sendo assim, indefinir o sujeito não é uma opção possível (mantendo o sentido), uma vez que o verbo tem sujeito claro.
GABARITO: ERRADO.
- (MP/ENAP – 2015 – Cespe/UnB) Em uma correspondência oficial, dirigida ao presidente da Câmara dos Deputados, o vocativo a ser usado deve ser “Excelentíssimo Senhor Presidente”.
Comentário: o Cespe traz sempre de duas a cinco questões sobre Redação Oficial! Bastante coisa! O vocativo “Excelentíssimo Senhor” deve ser usado apenas em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, seguido do respectivo cargo:
– Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
– Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
– Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Senhor governador,
Senhor presidente da câmara.
GABARITO: ERRADO
É isso, queridos!! O assunto não se esgota por aqui!! Saiba mais e tenha acesso a muitas questões da banca no link a seguir:
Confira nosso Guia Épico de Estudo Para o Concurso do INSS:
https://www.estrategiaconcursos.com.br/guia-concurso-inss
Será um imenso prazer poder ajudar na sua preparação!!
Estamos juntos!!
Abraços e fiquem com Deus!
Rafaela Freitas.