Artigo

“… porque estudar errado é como não estudar.”

Caro aluno (ou futuro aluno :-)), inicialmente, gostaria de parabenizá-lo por estar aqui lendo este artigo. Demonstra que você está buscando, de verdade, a sua aprovação.

Li certa vez o conteúdo do título deste artigo. Apesar de acreditar conter certo exagero, os dizeres contêm a ideia que acredito ser central na preparação para qualquer concurso público: devemos estudar corretamente! E isso quer dizer estudar com o melhor método possível. E essa é exatamente a ideia do Coach do Estratégia Concursos!!! Mas vc pode estar pensando: quem é esse cara, que acredita que pode me mostrar assim o caminho das pedras? Boa pergunta! Deixe-me apresentar minha trajetória nesse mundo…

Minha formação originária é na Odontologia – Graduação/UERJ, Especialização/PUC, Mestrado/UFMG. Veja que sempre precisei estudar direitinho… Rs!

Em 2005, comecei a trabalhar como dentista militar do Exército Brasileiro. Lá, como eu ocupava o cargo de Tenente, acabava tendo que desempenhar diversas tarefas, sendo que, de vez em quando, atendia algum paciente :-). Dentre essas outras tarefas, a execução de sindicâncias me fez entrar em contato e me apaixonar pelo Direito… Pronto! Pouco tempo depois, estava eu frequentando as aulas da Faculdade de Direito da UFMG – outro vestibular nas costas. Foi aí que uma grande coincidência mudaria minha vida: encontrei, na minha turma de Direito, uma colega dentista que havia sido minha “caloura” em Odontologia lá no Rio. Papo vai, papo vem, ela me apresentou o mundo da Fiscalização Tributária. Após muita conversa, o cotidiano de um Auditor Fiscal Estadual me agradou muito. Mas foi quando ela me mostrou seu holerite que não tive dúvidas: tranquei a faculdade e comecei meus estudos na área fiscal, no início de 2010. Minha meta era o ISS-BH que, rezava a lenda, sairia no ano seguinte. Em 2011, a prova não veio, mas meu caminho já estava traçado.

Eu trabalhava 6 horas e estudava o resto do dia, conciliando com minhas outras tarefas: marido e pai. Não era fácil, mas dava para garantir de 4 a 6 horas de estudo diário. Cheguei a fazer, como experimentação, uma prova para Agente da Polícia Federal. Na correção da prova objetiva, vi que tinha sido eliminado e abandonei. Um tempo depois, recebo um telefonema da secretaria de um cursinho lá de Belo Horizonte para confirmar minha presença no churrasco de confraternização dos aprovados:

“- Não, moça, deve haver algum engano, eu não passei não.”

“- O nome do senhor não é Humberto de…?!”

“- Sim, mas eu fui eliminado na prova objetiva.”

“- Estou vendo o site do CESPE e seu nome está aqui. Você não foi fazer os testes físicos?!”

Na época, eu era militar e aqueles testes físicos certamente não seriam dificuldade para mim :-(. Bom, a vida continuou…

Houve um bom tempo de marasmo, nada de provas da área fiscal. Até que, enfim, saiu o edital do ISS/BH e, para meu desespero, o do ISS/SP, ao mesmo tempo. A diferença entre as provas era de, aproximadamente, um mês. Eram 27 vagas pra BH (meu sonho) e 100 para SP. Tive que optar e voltei minha artilharia para a prova de BH. Já em março de 2012, fui fazer a prova de SP. Não tinha estudado especificamente para aquele concurso, mas vai que…

Não conhecia o que era fazer uma P1 da FCC. Santa ingenuidade… Deu vontade de chorar no meio da prova! Mesmo! Pensava: cara, beleza, vc não estudou para esta prova, mas já tem dois anos de bagagem! Tenho que ir bem, ao menos nas disciplinas não específicas. Não adiantou. Eu lia as questões de Auditoria e pensava: “gente, isso aqui não é o que venho estudando… parece outra disciplina completamente diferente!” O resultado não foi a eliminação sumária, mas uma classificação pífia, mil e lá vai pedrada.

Precisava me recuperar daquele trauma, afinal de contas, 30 dias depois viria a prova da BH. Chegou o dia, fiz uma prova razoável, mas meus 70% de aproveitamento me garantiram apenas a 160ª colocação. Bem longe das 27 vagas. Em seguida, veio a Receita Federal: nova frustração com a eliminação em Direito Administrativo.

Aí, não podia deixar o ICMS/SP me escapar. E desta vez, a FCC não mais me surpreenderia com aquela famigerada P1. E aí que veio o “pulo do gato”: eu precisava estruturar um estudo eficiente! Assim, busquei a melhor forma de estudo possível pra mim: organização do tempo de estudo, importância de cada disciplina para o certame, estudo sobre a banca examinadora, distribuição das horas de estudo, saber quando avançar no conteúdo teórico e quando revisar… Deu pra entender, né?!

Por fim, tracei meu caminho e com MUITO esforço, dedicação e planejamento consegui a sonhada aprovação. E não foi qualquer aprovação ;-), mas um orgulhoso 8º lugar, no disputadíssimo ICMS/SP de 2013.

Assim, espero poder compartilhar minha experiência com você para que, juntos, possamos criar a sua melhor forma possível de estudo. Daí, é só persistir que o sucesso vem!

Grande abraço de seu coach,

Humberto de Campos Ribeiro Júnior.

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