Polícia Civil de São Paulo – Edital chegando – Veja a prova comentada
Olá, meus amigos, tudo tranquilo?
Meu nome é Felipe, sou Auditor-Fiscal da Receita Federal e professor de português do Estratégia Concursos. O edital da Polícia Civil de São Paulo está muito próximo de ser publicado, banca provável: VUNESP! Então, trouxe para vocês, inteiramente comentada, a prova do concurso passado, também realizado pela VUNESP, para que vocês vejam qual é o perfil da banca e o nível da prova.
Sigam-me nas minhas redes sociais, diariamente posto dicas e questões comentadas!
Vamos lá, fiz comentários breves e objetivos, pois nossa banca faz perguntas diretas!
Leia a tira para responder às questões de números 61 a 64.
- De acordo com a norma-padrão, no primeiro quadrinho, na fala de Hagar, deve ser utilizada uma vírgula, obrigatoriamente,
(A) antes da palavra “olho”.
(B) antes da palavra “e”.
(C) depois da palavra “evitar”.
(D) antes da palavra “evitar”.
(E) depois da palavra “e”.
Comentários:
Veja:
Não posso evitar, Doutor!
A vírgula é obrigatória para marcar o vocativo, termo que indica uma invocação ao ouvinte. “Doutor” é justamente um chamamento ao interlocutor, por isso deve vir antecedido por vírgula. Vejamos as demais.
(A) antes da palavra “olho”.
Incorreto. Uma vírgula após “olho” separaria o verbo do objeto.
(B) antes da palavra “e”.
Incorreto. Não podemos inserir vírgula antes do “E” quando os sujeitos das orações forem iguais.
Se forem diferentes, a vírgula é recomendada. Por exemplo: Eu ganho o dinheiro, e meus filhos o gastam.
Se o “E” apresentar sentido de oposição, equivalente a “mas”, a vírgula também é recomendada. Por exemplo: Faço dieta, e não emagreço. (E=MAS).
(D) antes da palavra “evitar”.
Incorreto. Não podemos inserir vírgulas entre verbos de uma locução (posso evitar).
(E) depois da palavra “e”.
Não podemos inserir vírgula antes ou depois do “E” quando os sujeitos das orações forem iguais.
Gabarito letra C.
- Na fala de Hagar, a oração “… e já ganho peso!” deve ser entendida como
(A) causa de olhar para a comida.
(B) finalidade de olhar para a comida.
(C) modo de olhar para a comida.
(D) consequência de olhar para a comida.
(E) oposição para olhar para a comida.
Comentários:
Hagar, em expressão “não literal”, diz que basta olhar para a comida que já engorda como consequência. Por isso, o doutor prescreve uma venda para Hagar, de modo que ele não veja mais a comida.
Gabarito letra D.
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- Levando-se em consideração o contexto geral da tira, conclui-se que, no segundo quadrinho, o Dr. Zook está
(A) comovido.
(B) meditativo.
(C) irritado.
(D) distraído.
(E) entristecido.
Comentários:
Observe a mão ao queixo do Doutor, expressão que indica que está pensando, meditando, buscando mentalmente uma solução. Gabarito letra B.
- De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna na fala da mulher de Hagar, no último quadrinho, deve ser preenchida com:
(A) Onde
(B) Qual lugar
(C) De que lugar
(D) Que lugar
(E) Aonde
Comentários:
A pergunta se refere diretamente ao local em que o Doutor teria estudado medicina. Então, devemos preencher com o advérbio interrogativo “Onde”.
Qual lugar e Que lugar não poderia ser a resposta porque falta a preposição EM.
Ele estudou medicina EM algum lugar. Então na forma interrogativa, deveríamos ter:
Em qual lugar ou Em que lugar.
Aonde só deveria ser usado se o verbo pedisse preposição A. Estudar não pede “preposição” A. Por isso, não podemos também usar a preposição DE, como em “De que lugar”.
Gabarito letra A.
Leia o texto para responder às questões de números 65 a 74.
O trânsito brasileiro, há muito tempo, tem sido responsável por verdadeira carnificina. São cerca de 40 mil mortes a cada ano; quase metade delas, segundo especialistas, está associada ao consumo de bebidas alcoólicas.
Não é preciso mais do que esses dados para justificar a necessidade de combater a embriaguez ao volante. Promulgada em 2008, a chamada lei seca buscava alcançar precisamente esse objetivo. Sua aplicação, porém, vinha sendo limitada pelos tribunais brasileiros.
O problema estava na própria legislação, segundo a qual era preciso comprovar “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” a fim de punir o motorista bêbado.
Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado.
Desde dezembro de 2012, isso mudou. Com nova redação, a lei seca passou a aceitar diversos outros meios de prova – como testes clínicos, vídeos e depoimentos. Além disso, a multa para motoristas embriagados passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40.
(Folha de S.Paulo, 03.01.2014)
- De acordo com o texto, a nova redação dada à lei seca
(A) busca coibir a embriaguez ao volante independentemente das decisões dos tribunais que, em geral, aplicam pesadas multas aos infratores.
(B) torna-a mais rígida, o que é positivo, já que as estatísticas confirmam a necessidade de se combater a embriaguez ao volante.
(C) aceita novos tipos de prova e implica multa menos onerosa aos motoristas embriagados, atendendo melhor às necessidades do trânsito brasileiro.
(D) endurece as ações contra os motoristas embriagados, o que é um contrassenso, levando em consideração o perfil do motorista brasileiro.
(E) faz com que ela tenha menos probabilidade de ser posta em prática, pois dificilmente um condutor vai produzir prova contra si mesmo.
Comentários:
Vejamos:
(A) busca coibir a embriaguez ao volante independentemente das decisões dos tribunais que, em geral, aplicam pesadas multas aos infratores.
Incorreto. Os tribunais não multam e geralmente liberam os infratores, face à dificuldade de provar a embriaguez.
(B) torna-a mais rígida, o que é positivo, já que as estatísticas confirmam a necessidade de se combater a embriaguez ao volante.
Correto. As estatísticas mostram a letalidade dos acidentes de trânsito causados por embriaguez. Além disso, de fato, a multa quase dobrou:
São cerca de 40 mil mortes a cada ano; quase metade delas, segundo especialistas, está associada ao consumo de bebidas alcoólicas.
Desde dezembro de 2012, isso mudou. Com nova redação, a lei seca passou a aceitar diversos outros meios de prova – como testes clínicos, vídeos e depoimentos. Além disso, a multa para motoristas embriagados passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40.
(C) aceita novos tipos de prova e implica multa menos onerosa aos motoristas embriagados, atendendo melhor às necessidades do trânsito brasileiro.
Incorreto. A multa é mais onerosa.
(D) endurece as ações contra os motoristas embriagados, o que é um contrassenso, levando em consideração o perfil do motorista brasileiro.
Incorreto. Não é contrassenso, pois de fato o motorista brasileiro, em geral, bebe e dirige, como mostram as estatísticas.
(E) faz com que ela tenha menos probabilidade de ser posta em prática, pois dificilmente um condutor vai produzir prova contra si mesmo.
Incorreto. Deixou mais fácil de a lei ser posta em prática, pois há diversas outras possibilidades de prova.
Gabarito letra B.
- Na primeira frase do texto, o termo carnificina significa
(A) conflito.
(B) imposição.
(C) confusão.
(D) matança.
(E) tortura.
Comentários:
Carnificina significa grande massacre; chacina, extermínio, matança. Esse sentido faz referência à grande quantidade de mortes no trânsito.
São cerca de 40 mil mortes a cada ano; quase metade delas, segundo especialistas, está associada ao consumo de bebidas alcoólicas.
Gabarito letra D.
- O texto deixa claro que
(A) a maior parte das mortes no trânsito acontece por causa da embriaguez.
(B) os tribunais brasileiros tentaram proibir as mudanças na redação da lei seca.
(C) a relação entre direção e consumo de álcool merece estudos mais profundos.
(D) os dados sobre o trânsito brasileiro mostram a ineficácia da nova lei seca.
(E) a antiga redação da lei seca possibilitava que infratores se livrassem das penas.
Comentários:
Vejamos:
- a) A “maior parte” não, o texto diz “quase metade”.
- b) Não tentaram, apenas não condenavam alguns motoristas, por dificuldade de provas.
- c) O texto não diz isso. Além disso, a estatística de mortes mostra que a relação é bem direta.
- d) Não há dados sobre a eficácia da nova lei, mas presume-se que a nova lei é muito mais eficaz, por ser mais rigorosa e permitir muitos meios de prova.
- e) Os infratores se livravam da pena ao se recusarem a fazer os testes. Isso porque ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo.
Gabarito letra E.
- De acordo com a lei seca promulgada em 2008, um motorista seria punido se houvesse
(A) quantidade menor que seis decigramas de álcool, em um litro de seu sangue.
(B) concentração mínima de um litro de álcool para cada litro de seu sangue.
(C) presença de álcool por litro de seu sangue igual ou superior a seis decigramas.
(D) qualquer indicativo da existência de álcool em seu sangue.
(E) negação para realizar exame de sangue ou teste do bafômetro.
Comentários:
Questão literal:
O problema estava na própria legislação, segundo a qual era preciso comprovar “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” a fim de punir o motorista bêbado.
Gabarito letra C.
- A cada ano, ocorrem cerca de 40 mil mortes; segundo especialistas, quase metade delas está associada ____ bebidas alcoólicas. Isso revela a necessidade de um combate efetivo ____ embriaguez ao volante.
As lacunas do trecho devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
(A) às … a
(B) as … à
(C) à … à
(D) às … à
(E) à … a
Comentários:
Temos dois casos de crase pela fusão de preposição + artigo.
associada A + AS bebidas = associada ÀS bebidas alcoólicas
combate efetivo A + A embriaguez = combate efetivo À embriaguez
Gabarito letra D.
- Sem prejuízo de sentido ao texto, na oração – … a chamada lei seca buscava alcançar precisamente esse objetivo. –, o advérbio “precisamente” pode ser substituído por
(A) exatamente.
(B) provavelmente.
(C) definidamente.
(D) raramente.
(E) possivelmente.
Comentários:
Questão direta. Precisão é sinônimo de Exatidão. Gabarito letra A.
- No texto, a passagem “concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas” está entre aspas porque se trata
(A) da fala de um especialista em trânsito brasileiro.
(B) de informação cuja verdade pode ser questionada.
(C) de transcrição de trecho da chamada lei seca.
(D) de informação essencial da nova lei seca.
(E) de fala comum da maior parte da população.
Comentários:
Uma das principais finalidades das aspas é marcar que um trecho foi reproduzido de forma literal. No caso, temos as exatas palavras do texto da lei, cujo trecho o autor utilizou. Gabarito letra C.
Para responder às questões de números 72 a 74, considere o trecho: Tal índice, contudo, só pode ser aferido com testes como bafômetro ou exame de sangue. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado.
- A conjunção “Como”, no contexto em que está empregada, estabelece relação de sentido de
(A) comparação.
(B) causa.
(C) conclusão.
(D) explicação.
(E) conformidade.
Comentários:
O “como” pode indicar causa, normalmente quando introduz uma oração antecipada, antes da outra onde está a consequência:
Como estava chovendo, não saí. (não saí PORQUE estava chovendo)
É o caso dessa questão:
COMO ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o condutor que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado.
o condutor que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenado, PORQUE ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo
Gabarito letra B.
- Assinale a alternativa correta quanto à concordância.
(A) Como as pessoas não são obrigado a produzir provas contra si mesmo, aquelas que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenada.
(B) Como as pessoas não são obrigadas a produzir provas contra si mesmo, aquelas que recusasse os procedimentos dificilmente seriam condenadas.
(C) Como as pessoas não é obrigada a produzir provas contra si mesmas, aquelas que recusasse os procedimentos dificilmente seria condenada.
(D) Como as pessoas não são obrigadas a produzir provas contra si mesmas, aquelas que recusassem os procedimentos dificilmente seriam condenadas.
(E) Como as pessoas não são obrigada a produzir provas contra si mesma, aquelas que recusassem os procedimentos dificilmente seriam condenada.
Comentários:
A letra D está perfeita:
(D) Como as pessoas não são OBRIGADAS a produzir provas contra si MESMAS, aquelas que RECUSASSEM os procedimentos dificilmente SERIAM CONDENADAS.
Obrigadas e condenadas são particípios em voz passiva e concordam com o sujeito paciente em gênero e número. Mesmas concorda com “pessoas”. Recusassem concorda com “aquelas”.
As alternativas trazem basicamente os mesmos erros. Corrigindo:
(A) Como as pessoas não são obrigado OBRIGADAS a produzir provas contra si mesmo MESMAS, aquelas que recusasse RECUSASSEM os procedimentos dificilmente seria SERIAM condenada CONDENADAS.
(B) Como as pessoas não são obrigadas a produzir provas contra si mesmo MESMAS, aquelas que recusasse RECUSASSEM os procedimentos dificilmente seriam condenadas.
(C) Como as pessoas não é SÃO obrigada OBRIGADAS a produzir provas contra si mesmas, aquelas que recusasse RECUSASSEM os procedimentos dificilmente SERIAM condenada CONDENADAS
(E) Como as pessoas não são obrigada OBRIGADAS a produzir provas contra si mesmo MESMAS, aquelas que recusassem os procedimentos dificilmente seriam condenada CONDENADAS .
Gabarito letra D.
- Na oração – … dificilmente seria condenado. –, a forma verbal “seria” expressa uma ação
(A) concluída.
(B) repetitiva.
(C) incerta.
(D) imprevista.
(E) presente.
Comentários:
O futuro do pretérito é muito usado em situações hipotéticas, normalmente em estruturas condicionais.
No caso, “seria” se refere a uma situação hipotética, que são os casos em que os motoristas bêbados fossem a julgamento.
Se fosse a julgamento (nessa hipótese), dificilmente seria condenado.
Gabarito letra C.
- Merece apoio a proposta da Anvisa _______ cigarros sejam vendidos em embalagens genéricas, _______ conste só o nome do produto e o fabricante – além, é claro, dos já tradicionais alertas do Ministério da Saúde –, sem espaço para cores e outros elementos gráficos que possam caracterizar-se como mensagens publicitárias.
(Hélio Schwartsman, Cigarros genéricos. Folha de S.Paulo, 10.11.2013. Adaptado)
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
(A) de que … nas quais
(B) que … das quais
(C) de que … aonde
(D) que … do qual
(E) de que … do qual
Comentários:
O substantivo “proposta” já nos indicaria a necessidade da preposição “DE”, “proposta de alguma coisa” (proposta de emprego, de casamento, de negócio…).
Dessa forma ficamos entre A, C e E, que trazem preposição DE.
Na segunda lacuna, temos o sentido que “os cigarros são vendidos EM embalagens genéricas”. Ao trocar “embalagens genéricas” pelo pronome “as quais”, a preposição se mantém: “embalagem nas quais” (nas= em+ as quais). As demais opções não traziam preposição EM.
Gabarito letra A.
Leia a tira para responder às questões de números 76 a 78.
- Se a personagem trabalhasse com palestras motivacionais, como lhe perguntou seu interlocutor no primeiro quadrinho, a palavra “sonhos” significaria
(A) caprichos.
(B) especulações.
(C) tormentos.
(D) desilusões.
(E) aspirações.
Comentários:
Os palestrantes motivacionais trabalham para motivar as pessoas em busca de seus desejos, projetos, metas, aspirações. Gabarito letra E.
- No contexto em que está empregada, a frase – Pode experimentar… –, em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, pode ser substituída por
(A) Pode experimentar eles…
(B) Pode experimentar-nos…
(C) Pode experimentá-los…
(D) Pode-lhes experimentar…
(E) Pode experimentar-lhes…
Comentários:
O complemento foi omitido na tirinha, mas a ideia é de que a pessoa “pode experimentar os sonhos”.
Lembrem-se: os pronomes O, A, Os, As, quando ligados a verbos terminados em R, S ou Z, recebem o L e a letra R, S ou Z deve ser cortada.
Trocando por um pronome oblíquo correspondente, no masculino plural, teremos:
experimentar os sonhos
experimenta- los
Gabarito letra C.
- Na frase – … que os sonhos estão uma delícia… –, a palavra “que” pode ser substituída por
(A) mas.
(B) pois.
(C) portanto.
(D) se.
(E) quando.
Comentários:
Aqui, o ‘que’ introduz uma explicação, uma justificativa para a sugestão que foi feita antes (experimente os sonhos). Então, temos conjunção explicativa e poderemos trocar por “pois”, também com esse sentido.
Pode experimentar, que os sonhos estão uma delícia.
Pode experimentar, pois os sonhos estão uma delícia.
Mas indica oposição.
Portanto indica conclusão.
Se indica condição.
Quando indica tempo.
Gabarito letra B.
Leia o texto para responder às questões de números 79 e 80
Compras de Natal
A cidade deseja ser diferente, escapar às suas fatalidades. ____________ de brilhos e cores; sinos que não tocam, balões que não sobem, anjos e santos que não ____________, estrelas que jamais estiveram no céu.
As lojas querem ser diferentes, fugir à realidade do ano inteiro: enfeitam-se com fitas e flores, neve de algodão de vidro, fios de ouro e prata, cetins, luzes, todas as coisas que possam representar beleza e excelência.
Tudo isso para celebrar um Meninozinho envolto em pobres panos, deitado numas palhas, há cerca de dois mil anos, num abrigo de animais, em Belém.
(Cecília Meireles, Quatro Vozes. Adaptado)
- De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
(A) Se enche … movem-se
(B) Se enchem … se movem
(C) Enchem-se … se move
(D) Enche-se … move-se
(E) Enche-se … se movem
Comentários:
Estamos falando de Natal.
No natal, quem se enche de brilhos e cores? A cidade. Portanto, temos verbo no singular. Porém, não podemos iniciar período com pronome oblíquo átono, então teremos ênclise: “Enche-se”.
Na segunda lacuna, temos palavra atrativa, o advérbio “não”. Então, teremos próclise obrigatória: se movem.
Gabarito letra E.
- Na frase – Tudo isso para celebrar um Meninozinho envolto em pobres panos… –, o diminutivo no substantivo destacado expressa
(A) repulsa.
(B) humor.
(C) ironia.
(D) afetividade.
(E) desdém.
Comentários:
O diminutivo, além do valor dimensional, de tamanho, também pode expressar outras noções, como afetividade, depreciação, ironia…
Ex: Olhe o cachorrinho que eu trouxe para você. (afetividade)
Ex: Que sujeitinho descarado esse! (pejorativo; depreciativo; irônico)
Ex: Queridinho, devolva o que roubou. (depreciativo; irônico)
No caso, estamos falando de uma figura querida, o menino Jesus, então há um claro valor afetivo, carinhoso no uso dessa palavra.
Gabarito letra D.
Bem, essa foi a prova de Investigador da PC SP.
E aí, pessoal? O que acharam? Fácil, mediana, difícil? Deixem aí a opinião de vocês nos comentários!
Grande abraço!