PASSOS DE GIGANTE 70/365
Fala Águia! Bom dia das Galáxias! Vamos falar sobre julgamentos hoje? Que tal transformamos os Passos num verdadeiro tribunal, será que seria legal? Será que, de coração, você está fazendo sua parte? Perto da jornada que temos JUNTOS até o final eu te digo que ainda nem chegamos na terça parte do que você irá receber de conteúdo gratuito. Você tem essa percepção?
Você entende o que está sendo derramado de coração S2 diariamente na sua vida?
E daí, Raphael?
Águias, venham comigo que no final, tudo irá fazer sentido! Bora Boraaaaaa Decolaaaaargh!
“As crenças determinam todo o nosso comportamento. Algumas afetam apenas um aspecto de nossas vidas; outras são mais amplas. Por exemplo: uma crença específica, como “John é desonesto”, influenciaria nosso relacionamento com John, mas acreditar que “as pessoas são desonestas” teria repercussões para muito além de apenas um relacionamento.
As crenças globais, como essa, geralmente se baseiam em alguma generalização feita há muito tempo, sob circunstâncias extremas. Podemos ter esquecido por completo, mas inconscientemente ainda deixamos que ela guie nossas decisões.
Os efeitos que essas crenças podem ter sobre nossas vidas são ilimitados, mas isso não precisa ser negativo. Mude uma crença global, e você mudará para melhor todos os aspectos de sua vida”.(ROBBINS, Anthony, pag. 85. Passos de Gigante: Pequenas mudanças que fazem grande diferença. 2ª ed. Rio de Janeiro: Viva Livros, 2016)
Sei que estou sempre te fazendo perguntas, então me responda:
Para quantas pessoas você já indicou os Passos de Gigante?
Você já entendeu que o nosso lema é crescer e contribuir?
Quanto mais pessoas tiverem acesso a esse conteúdo, mais pessoas terão suas vidas transformadas, então vamos fazer além de somar, vamos multiplicar e que não seja por zero e muito menos por um. Posso contar com vocês?
Dentro do tema crenças, muitas das vezes, por repetição do que escutamos, do que a sociedade diz, do que você vive ou viveu, por uma experiência isolada ou não… você julga o todo pela parte… maaaaaaaaaaaaaaaas… por mais que pareça óbvio: a parte JAMAIS será todo. Jamais.
Eu costumava SER um babaca de merda… um inconsequente… uma pessoa que não pensava nem um pouco nos outros e nem nas consequências dos meus atos… Quem leu a história do suicídio nos Passos de Gigante 43 teve apenas uma introdução do ato propriamente dito, mas como foi que tudo aconteceu?
Em 1997, eu tinha 17 anos e acabara de ingressar na EPCAR – Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena, Minas Gerais. Cheguei lá muito imaturo, extremamente inocente e bobão… um verdadeiro idiota… Eu escrevo isso sem a menor vergonha, pois eu era fruto das experiências vividas até os 17 anos e durante muito tempo eu vivi para o videogame… o que esperar disso? Coisa boa é que não poderia ser… pelo menos para mim não foi.
Meu primeiro serviço armado como plantonista de alojamento. Algo super simples e que não precisava pensar muito, bastava ficar em pé, acordado e vigiar a entrada do alojamento, nada de complicado.
No dia seguinte, na passagem de serviço toda tropa foi questionada pelo comandante da guarda:
“- Senhores, houve alguma alteração no serviço?”
Eu, inocentemente, respondi:
” – Comandante, seria alteração ficar duas horas de serviço ao invés de uma hora?”
Imediatamente e com sangue nos olhos ele questionou quem iria me render no serviço… a pessoa demorou para se acusar e depois de um grito do comandante ela se acusou…
Foi ali… naquele momento em que tudo começou… a fama de x-9, delator, espião começava a ser plantada…
O aluno que deveria ter me rendido foi para uma audiência na sala do comando e perdeu o primeiro final de semana de licenciamento, ele ficou PRESO!
Diante disso, ele me caçou no quartel e quando me achou, ah… lembro-me como se fosse hoje… Ele olhou bem no fundo dos meus olhos e disse:
” – Sua vida aqui dentro será um inferno e eu irei te matar! Não vai sobrar nada de você!”
Pense num cabra arretado de ódio, espumando pela boca e com os olhos de fogo… pensou? então apaga essa imagem feia da sua mente pelo amor de DEUS, kkkkkk…
Eu, hoje, dou risada disso tudo, mas na época foi punk.
Depois daquela ameaça de morte, procurei o comando e cagando de medo, sem ter amigos num esquadrão com 280 alunos, eu o denunciei.
Resultado, ele ficou preso novamente e eu tive “PAZ” por pelo menos 6 (seis) meses.
O esquadrão era dividido em 8 (oito) turmas e pelo menos dentro do meu grupo (pelo menos 35 pessoas) eu consegui fazer algumas amizades. Isso garantiu a minha sobrevivência com uma certa tranquilidade. Até que…
Até que um belo dia eu entrei de serviço como “Aluno de Dia”. Era a função mais importante, pois era um treinamento para “Cadete de Dia” e, depois de formado, “Oficial de Dia”. Todos os alunos ficavam sob o comando do Aluno de Dia. Nessa função, tudo o que acontecia naquelas 24 horas era registrado num livro de ocorrências, além de ter a responsabilidade de comandar uma parada militar e realizar o hasteamento do pavilhão nacional. Foi desafiador e eu sempre ficava imaginando como seria o meu serviço.
Um detalhe importante é que todo o esquadrão deve permanecer em ordem, silêncio e imóvel durante o comando do Aluno de Dia e eu era um dos caras que mais fazia merda e estragava o serviço dos outros com brincadeirinhas imbecis.
Quando era comandado “descansar”, o movimento era feito em dois tempos. Eu zoava falando o nome da pessoa no primeiro tempo e o apelido dela no segundo. Aquilo pegou e todo mundo começou a repetir… pelo menos entre os alunos que só queriam zoar.
Lembro até hoje do dia mais engraçado… do aluno fulano (é claro que não vou dizer o nome dele) que no tempo 1 falávamos “beiço” e no tempo 2 ” de mula”, aquilo foi hilário na época.
Imaginem o que aconteceu no meu serviço? Eu quis ser o militar mais padrão do Universo, nada poderia dar errado, maaaaaaaaas o feitiço virou contra o feiticeiro. Em uma das formaturas dentre as 24h de serviço, a turma Delta resolveu aloprar (afinal, eu fazia isso o tempo todo e com todo mundo, então que moral eu tinha para cobrar respeito?). Nessa alopração passou um Sargento e com menos sangue nos olhos (hahahaha) gritou:
” – Eu só quero um nome, um nome ou o Senhor irá ficar preso neste final de semana”.
Se eu fosse um líder naquela época, eu poderia ter me sacrificado ou convocado todo o esquadrão imediatamente para pagar flexão, eu poderia ter feito tantas coisas… , maaaaaaaaaaaaaaaas optei por delatar a turma Delta.
Resultado: toda a turma ficou fazendo ordem unida (treinamento com arma) antes de todos os alunos acordarem e depois que todos os alunos foram liberados, isso por uma semana…
Mais gente querendo me matar, hahahahahaha…
Eu tive que dormir no banheiro, eu tive que dormir na biblioteca, eu tive que dormir no meio do mato, kkkkk, para me esconder da fúria da turma Delta.
No final das contas, me tornei um aluno negativo e um exemplo do que não deve ser feito… isso foi me afastando cada vez mais das pessoas… eu já ficava bem longe de casa… ligava muitas vezes para os meus pais, ora para chorar, ora para dizer que estava morrendo de saudades…
A depressão foi se aproximando junto com a possibilidade do meu desligamento, pois dos 280 alunos, apenas 180 iriam para Academia da Força Aérea. Já no início do quarto bimestre, fiz contas e mais contas de quanto eu precisaria tirar nas provas para ficar entre os classificados e o resultado não foi nada animador. Era praticamente as notas 9 a 10 em disciplinas que eu não tirava nem 7 (matemática, química e física).
Aquilo foi me deixando tão para baixo, tão para baixo e tudo o mais de negativo foi sendo somado e eu potencializava tudo de negativo, eu dizia para mim mesmo que minha vida era uma merda e que eu era um inútil… que nada dava certo para mim… que ninguém me amava…
GIGANTES! ÁGUIAS! O que eu estou falando aqui é muito sério! Eu ficava pensando, repetindo esse pensamento inúmeras vezes e falando isso para mim o tempo todo. Tinha como não dar merda? IMPOSSÍVEL!!!
Até que num jantar, eu decidido a me matar, disse que se ninguém viesse falar comigo, eu iria cometer suicídio. Porra! 279 alunos e ninguém falar contigo, impossível de acontecer…
É como se no fundo, no fundo, eu estivesse dizendo, Ah Rapha… você não quer se matar, para de bobeira, não é possível que nenhum deles se levante para ir se sentar ao seu lado e perguntar simplesmente o que estava acontecendo…
Isso não aconteceu … Jantei arroz e feijão com molho de lágrimas e minha sobremesa foi a corda…
Eu havia prometido contar essa história nos Passos de Gigante 43 e vejo que me livrei dessa maldição, revelei um segredo que apenas cinco pessoas sabiam… E fiz isso para aqueles que pensam em tirar a própria vida, repensem um trilhão de vezes, pois com certeza absoluta tem muita gente que te ama, você pode até não saber ou não estar enxergando, mas, sim, tem muita gente que te ama… Só aqui tem pelo menos quatro pessoas:
Deus Pai, Deus Filho, Espírito Santo e um tal de Raphael Lacerda :) E se você não acredita nesses três, tem pelo menos euzinho aqui que se importa muito com a sua vida.
A base de tudo é o seu pensamento, suas crenças. Eu pensava que era um merda… então comecei a agir como um bosta… depois só comecei a fazer besteira… e essa sequência foi só piorando…
Se eu estou escrevendo neste momento, então é porque eu sobrevivi…
Não é o que nos acontece que mais importa e sim o que nós fazemos com o que nos acontece. Por mais que você busque se enganar, aquilo que você comunica para dentro é o que você comunica para fora. O seu mundo externo é um reflexo do seu mundo interno.
Em 1997 eu colhi os frutos de inúmeras escolhas erradas… inúmeras…
Eu estava preparando o texto do julgamento, porém recebi uma mensagem para escrever esse testemunho. Hoje, recebi um comentário de um menino que precisa muito, muito de ajuda e de orações: Dimitrius o nome dele. Orem, rezem, enviem luz, vibrações positivas, de acordo com as suas crenças, faça o que estiver no seu alcance para que ele tenha a vida dele transformada.
Ele fez um comentário no Passo de Gigante 68 que me tocou para escrever o texto de hoje e revelar mais um pouco do conteúdo do baú das minhas histórias.
Se você leu o Passo de Gigante 43, então você sabe muito bem o que me salvou! :)
Podemos considerar essa história como um parênteses GIGANTE?
Se sim, continua comigo, pois eu ainda tenho conteúdo para te entregar!
Julgamentos… não tenho intenção de me aprofundar no assunto, não nesse Passo que já está GIGANTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE… mas vou te apresentar algo que fez toda diferença na minha vida e nos meus resultados: as seis leis da autorresponsabilidade.
Lembra do julgar o todo pela parte? Quem de nós nunca ouviu uma das frases abaixo:
“Todos os políticos são corruptos”.
“Serviço público é lugar de vagabundo, eles não querem nada com nada”.
“Policial adora uma propina para te livrar de uma treta (confusão)”.
“Fulano é um babaca!”
Se formos, de coração, julgar alguém, não seria melhor julgarmos as atitudes? Águias, eu não contei essa história toda para vocês para que sintam pena do meu passado. Eu tenho um orgulho GIGANTE dele, pois isso me tornou mais forte. Cada um tem sua história e AS PESSOAS MUDAM! Acreditem! Mudanças acontecem RÁPIDO!
É claro que para haver MUDANÇA, a pessoa, o sujeito tem que além de querer, fazer o que deve ser feito. No caso do concurseiro, sentar a bunda na cadeira e estudar muito, muito mesmo. Quando eu decidi parar de me vitimizar, TUDO MUDOU! TUDO! Chega de ser vítima! Eu, VOCÊ, NÓS nascemos para sermos VENCEDORES!
Então, cuidado com os julgamentos, julgue as atitudes. Esse é o primeiro ponto.
Se for criticar os outros, cale-se ora bolas! Você já aprendeu que a boca fala do que está cheio o coração, então se o seu comentário não irá somar em nada, por que diabos você vai abrir sua boca?
Se você realmente vai reclamar de alguma coisa, algum serviço, algum produto, alguma pessoa, ok… tudo bem, mas pelo menos faça o mínimo de contribuir com uma sugestão, com uma proposta de solução.
Conheci uma pessoa no trabalho e recebi ótimas referências dela. Ao longo de três meses, os resultados dela estavam totalmente desvinculados da imagem de profissional TOP DAS GALÁXIAS que tinham desenhado para mim. Chamei-o para conversar, pois não era possível que alguém com referências tão boas poderia se tornar um funcionário tão ruim.
Entendi o que havia acontecido… ele estava trabalhando com algo que detestava, além de estar com outros problemas na vida pessoal… Vocês conseguem entender o quanto ter recebidos boas indicações desse funcionário influenciaram o meu relacionamento com ele?
Quando falamos de serviço público, existem inúmeras generalizações. Cuidado com elas, evite-as a todo custo. Se você mudar qualquer crença global negativa para positiva, tenha certeza de que seus resultados serão potencializados.
Uma simples reflexão: O que de positivo irá acontecer na sua vida se você declarar uma generalização negativa? Isso irá, sinceramente, te beneficiar de algum modo? Sim? Não? Talvez?
Independente da sua resposta, eu, com muito amor, sugiro que você mude toda e qualquer crença global negativa. Combinado?
OBS: O exercício que eu te falei ontem, irei disponibilizar amanhã. :)
AÇÃO ÁGUIA! Lute! Dê o seu melhor! O lápis e o papel estão contigo neste momento PRESENTE para você crescer e contribuir. O nosso Brasil precisa de você, de mim, de NÓS!
Fez isso? Parabéns… estamos juntos na jornada rumo à realização dos seus sonhos. Abraço de Giganteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee…!
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Uma sexta-feira extraordinária. Permita-se aplicar as 6 leis da autorresponsabilidade na sua vida. Que seus sonhos se tornem realidade… acreditem… é possível… Aos astros e além!
Raphael Lacerda – Master Coach FEBRACIS (Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico)