Nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro falou um pouco sobre a realização de concursos públicos e a reforma administrativa. Uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo mostrou que a equipe econômica resolveu segurar um pouco mais os processos seletivos até a nova reforma administrativa ser aprovada.
Segundo o presidente, que ressaltou que os servidores atuais não terão prejuízos com as mudanças, a proposta já está “madura” para ser encaminhada, em breve, ao Congresso, faltando apenas algumas alterações.
“Eu espero que o mais rapidamente possível encaminhe. Vou conversar hoje com o Paulo Guedes (ministro da Economia). Eu acho que a reforma administrativa está madura para ser apresentada”.
Para Bolsonaro, o governo não pode ser “irresponsável” em abrir concursos que sejam desnecessários, pois o quadro público está “inchado”. Sendo assim, novos concursos só serão realizados caso forem essenciais.
“Não é travar (concurso público). É um peso muito grande o serviço público no Brasil. Vocês devem lembrar da promulgação da Constituinte, a quantidade de trens da alegria, isso inchou os quadros. Se não fizer algo, atuais servidores vão ficar sem receber lá na frente. Então não é travar. Concursos públicos, só os essenciais, essa que é a ideia”, afirmou.
Foi destacado, ainda, que algumas seleções realizadas em 2019 só tiveram prosseguimento recentemente, como o caso da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Na entrevista, o presidente também confirmou que a Casa Civil seguirá com as mesmas atribuições que tem hoje. Ele elogiou o novo titular da pasta, general Braga Netto, e afirmou que o mesmo fará a articulação entre os ministérios.
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