Os 3 maiores mitos sobre o ensino superior EaD
Em parceria com o Estratégia Concursos, o Quero Bolsa lista quais são os três maiores mitos sobre o ensino superior a distância (EaD). Quer saber se você tem o perfil para fazer um curso EaD? Tire aqui todas as suas dúvidas!
O número de estudantes matriculados no ensino superior EaD vem crescendo muito nos últimos anos. Se, em 2010, a modalidade representava apenas 17,4% dos novos matriculados (380 mil, ao todo), em 2018, essa proporção chegou a incríveis 39% (1,3 milhão, ao todo). As informações são de um levantamento do Quero Bolsa, a partir dos dados do Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Inep.
Isso acontece ao mesmo tempo que acontece uma explosão no número de vagas oferecidas pelas instituições de ensino. Em 2010, eram 1,6 milhão de novas cadeiras abertas nas universidades. Em 2018, esse número subiu para 5,8 milhões. No mesmo período, houve um aumento exponencial no número de pólos, saindo de 4.912, em 2014, para 12.112, em 2018.
Entretanto, muitas pessoas ainda duvidam bastante da validade e da qualidade da Educação a Distância no ensino superior. Isso acontece porque muitas informações falsas são espalhadas sobre a modalidade de ensino e diversos preconceitos sobre o tema são criados pelos alunos. Neste artigo, vamos desmentir três desses mitos para mostrar que você pode estar perdendo uma oportunidade ao não aproveitar o EaD.
Mito 1: EaD é mais barato por que a qualidade do ensino é baixa
Ao criar um curso de ensino superior presencial, a instituição de ensino precisa pensar no aluguel de prédios, salas de aula, pagamento de energia elétrica, salário de funcionários para a manutenção, segurança e na contratação de muitos professores pois o espaço físico delimita o número de alunos por sala. No EaD, a estrutura é muito mais barata fazendo com que esses custos sejam bem menores e atendem uma gama de alunos bem maior.
A afirmação de que a qualidade de ensino é baixa também é falsa. Em 2019, pela primeira vez, o EAD teve, proporcionalmente, mais cursos com nota máxima no Conceito Preliminar de Curso (CPC) do INEP do que o ensino presencial. Segundo a avaliação, 2,7% dos cursos da modalidade EaD receberam nota 5 contra 1,6% da presencial. Em 2017, a proporção era de 0,4% e 2,4%, respectivamente.
Mito 2: Cursos a distância são mais fáceis que os presenciais
Por não ter a estrutura presencial, muitos pensam que os cursos a distância são mais fáceis e, ao mesmo tempo, exigem menos dos estudantes. Essa premissa está muito equivocada.
Por ser virtual, o EaD, pede maior comprometimento, independência e responsabilidade dos alunos. Dessa maneira, nessa modalidade pode acabar enfrentando um desafio ainda maior, já que não existe, na maior parte das vezes, uma exigência de estar presente em algum local em determinado horário.
Mito 3: Diploma EaD é diferente e menos valorizado no mercado
Não existe diferença entre o diploma presencial e o EaD Todos seguem a mesma padronização apontada pelo Mec! Não é a nada no diploma que indique se a graduação foi de uma ou outra modalidade.
Existe uma distinção no método de ensino, já que o professor e o aluno não estão cara a cara e, sim, separados por uma barreira digital. O encontro presencial é realizado apenas em datas previamente agendadas.
Isso pode ser negativo, já que o processo de troca pode ser muito enriquecedor, mas também pode ser positivo incentivando a proatividade no aprendizado. O aluno pode realizar as atividades demandadas em seu próprio ritmo.
Será que você tem o perfil para o curso EaD?
Existem pré-requisitos para o aluno cursar EaD. A pessoa precisa ser proativa, independente e responsável para conseguir lidar com a própria demanda. Ou seja, não são todos os perfis de aluno que vão ter sucesso na modalidade. É importante realizar um teste para saber se é a melhor opção ou se você precisa ir para o presencial.
Se existe algum questionamento, o Quero Bolsa produziu o Guia Completo dos Cursos a Distância. Lá é possível tirar todas as dúvidas sobre a modalidade do ensino.
Colaboração: Quero Bolsa