Operação prende 12 pessoas em três estados por suspeitas de fraude em concurso
Investigada suspeita de fraude no concurso da PM de Tocantins
A Polícia Civil do Tocantis prendeu, nesta quinta-feira (21), 12 pessoas suspeitas de fraude no Concurso da Polícia Militar do Estado. Batizada de “Aleteia”, a operação cumpre mandatos de prisão, busca e apreensão nos estados do Tocantins, Maranhão e Piauí.
O delegado regional de Araguaína, Bruno Boaventura, afirmou que um dos presos é Antônio Ferreira Lima Sobrinho, o “Antônio Concurseiro”, suspeito de liderar uma quadrilha que cometia fraudes em concursos públicos.
A investigação teve seu início após um aparelho celular ter sido achado no banheiro de um dos locais de aplicação do exame em Araguaína, ao norte de Tocantins.
A Polícia Militar divulgou em nota que a Comissão do Concurso está ciente da operação da Polícia Civil e aguarda os resultados para tomar providências cabíveis à situação.
MP-RS suspeita de licitação viciada
Um outro fato envolvendo fraudes em concursos ocorreu no Rio Grande do Sul. O Ministério Público realizou, nesta quinta-feira (21), uma operação sob a suspeita de fraude nos processos licitatórios de 200 concursos públicos em todo o estado.
Conforme a suspeita do MP, uma empresa é acusada de ajustar os valores das licitações assim que elas eram enviadas, para que não houvesse disputa com outras empresas. A instituição responde pelos crimes de organização criminosa, fraude, falsidade ideológica e corrupção.
Outro tipo de fraude cometido ocorria quando a empresa e as prefeituras combinavam clausulas específicas, que a favoreciam, muitas vezes tornando-a a única que se encaixava nos requisitos.
A Justiça determinou que as sócias da empresa, o filho de uma delas e uma funcionária do local fossem investigados. Eles também foram proibidos de viajar sem autorização judicial e de se envolver com a realização de novos concursos.
Com o esquema, a empresa movimentava mais de R$ 7 milhões em contratos firmados com prefeituras.