Notícia

Operação Magister prende 06 professores acusados de “comprar” vagas em concursos

A polícia civil prendeu nesta manhã seis pessoas recém-nomeadas nos cargos de professores, os docentes são acusados de “comprar suas vagas “, participando dos concursos de maneira fraudulenta.

A prisão dos investigados ocorreu durante a operação Magister, terceira etapa da operação Panoptes, que investiga fraudes em concursos públicos.

Em fases anteriores, a operação buscava encontrar os chefes do esquema, na época, o funcionário de uma banca organizadora foi detido ao ser flagrado furtando provas.

Além dos professores, outras cinco pessoas, aprovadas em cargos administrativos,  foram presas. Após deter os responsáveis pela organização do esquema, a operação Panoptes objetiva encontrar os “aprovados que compravam as vagas” e alimentavam o crime.

Entenda o Esquema

Segundo a polícia, as pessoas que quisessem “comprar as vagas” chegavam a pagar cerca de vinte vezes o valor do salário que receberiam como funcionários públicos. Até o momento, a polícia descobriu quatro maneiras pelas quais a quadrilha fraudava concursos.

Em uma, o candidato escondia um aparelho celular no banheiro e o utilizava para obter respostas durante a prova, havia também outro jeito, neste o candidato utilizava ponto eletrônico para obter respostas durante a prova.

O nome da operação “Panoptes” foi escolhido por fazer referência a um personagem da mitologia grega, segundo o mito, Panoptes era um gigante com cem olhos. A polícia atribui o nome à necessidade de se ter muitos olhos para enxergar o esquema.

Já a operação que prendeu os professores, Magister, tem seu nome oriundo do termo latino magister e significa mestre. 

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Concursos

 

 

 

Fernanda Brito

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Veja os comentários
  • Pessoal, já vi dois casos de pessoas ligadas a uma certa Banca de Brasília, assumirem cargos. Uma delas eu conheço, a pessoa é nó cego mas passou nas cabeças e suspeitamos(nós que passamos naquele mesmo concorrido concurso) fortemente que ela entrou por fraude pois trabalhava na Banca. Na mesma época do concurso do caso acima, fiquei sabendo depois que tomei posse em um certo órgão, que uma outra pessoa fraudou o concurso de 2009 desse órgão por ter parente na Banca. A pessoa passou nas cabeças, assumiu, trabalhou e depois de um tempo pediu para sair. O concorridíssimo órgão tentou reverter a decisão da pessoa mas não teve jeito e a pessoa foi embora. Após um tempo descobriu-se que a pessoa fraudou o concurso e a polícia pressionou-a para pedir exoneração mas nada foi divulgado oficialmente. Ao se fazer buscas com o nome da pessoa, descobre-se que ela tentou concursos posteriormente mas tirou resultados absolutamente ridículos e inexpressíveis demonstrando que ela não tem conhecimento para passar em concursos menos complexos e com muitas vagas. Assim acredito que muita gente fraudou e frauda concurso e ninguém sabe. Isso que estamos vendo na notícia é a "ponta do iceberg" apenas. Imagine concursos de prefeituras Brasil afora...
    Jadailton em 30/03/18 às 00:21
  • É urgente que a aprovação da PEC 29/2016, mas antes disso todo órgão público deveria ser obrigado a dar ampla publicidade aos cargos vagos por aposentadoria, criados por lei e demais formas de vacância, só assim será possível um controle social e judicial por parte dos interessados.
    Igor Fonseca em 29/03/18 às 11:23
  • Durante 11 anos, ja trabalhei em diversos concursos. Pra efeito de registro, trabalhei para: esaf, fadesp, fcc, cesgranrio, cespe, uepa e outras. Tambem ja participei de varios concursos como candidato. Neste tempo presenciei um professor de Matematica e raciocinio logico fazendo prova para outro candidato. Fiquei sabendo depois que a Policia Civil o retirou de sala. Acredito na participacao de fraude de varias pessoas. Nunca tive esse problema como fiscal. Acredito que as organizadoras se preocupam com atitudes inuteis e esquecem de olhar para o principal : o candidato, sua postura e sua atitude durante a prova. Exemplo, um candidato vai duas vezes ao banheiro, ai praticamente ninguem observa o tempo que esse candidato permanece no banheiro. Tem candidato so entra no banheiro por entrar. Sem contar que algumas pessoas que estao a frente da coordenacao de algum concurso uma quer mandar mais que outra. Presenciei muito isso. Acho que atrapalha muito o processo seletivo.
    Luiz melo em 29/03/18 às 01:03
  • Sempre tem pessoas com embalagens não transparentes e garrafas com rótulos, editais que pedem para deixar a orelha a mostra e pessoas fazendo provas com cabelo solto, brincos, colares, relógio...quando pedem para não usar. Já aconteceu comigo também de ser a próxima da lista para nomear, pq o primeiro e segundo lugar pediram exoneração, com um mês de serviço, e não nomearem mais ninguém aprovado, estando a vaga sem ser preenchida e o concurso longe de vencer - 4 anos depois e não me nomearam.
    Thaís em 28/03/18 às 19:20
  • O primeiro lugar de um cargo na ALERJ era, segundo o Escavator, coordenador da banca.
    Barbara em 28/03/18 às 18:42
  • No último concurso para a ALERJ, o primeiro lugar era, segundo o site escavador, coordenador da banca. Embora o ocorrido tenha sido denunciado ao MP, nada foi feito.
    Barbara em 28/03/18 às 18:38
  • Em uma PROVA Psicotécnica ,No momento que o psicólogo deixou de cuidar os candidatos, um escreveu as figuras que estávamos observando , em sua mão. Avisei o examinador da prova, que naquele momento o retirou da sala, mas não sei o que aconteceu. Fui aprovada, mas não assumi o cargo. Mais tarde vi este candidato que burlou as provas , trabalhando nesta empresa pública...
    Mari em 28/03/18 às 14:45
  • Prova do TJ interior 25/03/2018. Após algumas dezenas de minutos de atraso, autorizaram a abertura das provas sem que todos estivessem dentro das respectivas salas. Detalhe: Haviam pessoas na fila para entrar a sala ao lado e uma bela janela. Até quem não é de olhar, olhou.
    Rafael em 28/03/18 às 13:44
  • Quando comecei a me preparar para os certames da área contábil, como treinamento, prestava qualquer concurso que aparecia nessa área. Em 2016, prestei o concurso para o cargo de Contador da Prefeitura Municipal de Cunha-SP (edital nº 1/2016), pois residia próximo a essa cidade. Mesmo sem pretensões de assumir o cargo, caso fosse aprovado e classificado, fiquei muito surpreso ao ver o gabarito da prova. Foi impressionante. Grande parte das respostas estavam erradas. Entrei com recursos, comprovando os erros da banca , mas as respostas foram mantidas no gabarito oficial. A banca é a Moura Melo concursos: http://www.mouramelo.com.br/ Tive a impressão de que o gabarito foi feito de acordo com as resposta dadas por algum candidato, devido aos erros crassos da banca, mantidos após os recursos. Ainda tenho a prova e o gabarito.
    Carlos Ramos em 28/03/18 às 12:23
  • Candidato estudando já dentro da sala de provas, celular tocando dentro de saquinho, alimento em embalagem original não transparente... acontece sempre e os fiscais fazem vista grossa.
    Vinícius Augusto em 28/03/18 às 11:48
  • Última Prova da ABIN. Depois de dezenas de alertas sobre desligar o celular, deixá-lo dentro do saquinho lacrado desligado e caso ele tocasse o candidato seria eliminado do concurso, Ainda houve alguns candidatos "eliminados" pq tiveram seus celulares roçados durante a prova. Pediram para eles saírem da sala na presença de um fiscal COM A PROVA sem a mesma ter sido anulada na frente dos demais candidatos . Quem, numa prova como da ABIN, vai deixar o celular ligado? Certeza que tem esquema ai
    Ronaldo em 28/03/18 às 10:05