Operação Magister prende 06 professores acusados de “comprar” vagas em concursos
A polícia civil prendeu nesta manhã seis pessoas recém-nomeadas nos cargos de professores, os docentes são acusados de “comprar suas vagas “, participando dos concursos de maneira fraudulenta.
A prisão dos investigados ocorreu durante a operação Magister, terceira etapa da operação Panoptes, que investiga fraudes em concursos públicos.
Em fases anteriores, a operação buscava encontrar os chefes do esquema, na época, o funcionário de uma banca organizadora foi detido ao ser flagrado furtando provas.
Além dos professores, outras cinco pessoas, aprovadas em cargos administrativos, foram presas. Após deter os responsáveis pela organização do esquema, a operação Panoptes objetiva encontrar os “aprovados que compravam as vagas” e alimentavam o crime.
Entenda o Esquema
Segundo a polícia, as pessoas que quisessem “comprar as vagas” chegavam a pagar cerca de vinte vezes o valor do salário que receberiam como funcionários públicos. Até o momento, a polícia descobriu quatro maneiras pelas quais a quadrilha fraudava concursos.
Em uma, o candidato escondia um aparelho celular no banheiro e o utilizava para obter respostas durante a prova, havia também outro jeito, neste o candidato utilizava ponto eletrônico para obter respostas durante a prova.
O nome da operação “Panoptes” foi escolhido por fazer referência a um personagem da mitologia grega, segundo o mito, Panoptes era um gigante com cem olhos. A polícia atribui o nome à necessidade de se ter muitos olhos para enxergar o esquema.
Já a operação que prendeu os professores, Magister, tem seu nome oriundo do termo latino magister e significa mestre.
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Fernanda Brito
contato: [email protected]
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