Artigo

Não adianta só estudar…

Por mais que você goste muito do filme Rocky, a mentalidade que vai – cada vez mais – passar a aprovar candidatos em Concursos Públicos vai ser aquela do filme MoneybalI.

E a gente poderia resumir da seguinte forma:

A verdade é que ter apenas força de vontade não é mais o suficiente!

Em Rocky, o primeiro filme da série, encontramos um sujeito com poucos recursos para treinar, mas muito dedicado. E, apesar de sofrer derrotas, ele consegue superar os obstáculos apenas com a sua imensa força de vontade.

Em Rocky IV, essa ideia de “a força de vontade é tudo” se mostra ainda mais presente.

Ivan Drago treinando com mais cientistas que um lançamento de foguete da NASA.

Enquanto nosso herói treina correndo nas ruas e dando socos em carcaças no açougue, o vilão Ivan Drago treina com recursos de última geração, utilizando equipamentos que obtêm dados sobre o seu esforço e capacidade física.

Enquanto Rocky corta madeira, carrega pedras e treina empurrando carroças; Ivan Drago executa treinos de força sob protocolos que, até hoje, constam na rotina diária de atletas de elite.

Rocky treina sozinho, com fazendeiros ou com o cachaceiro do seu cunhado.

Ivan Drago está sendo acompanhado por médicos especialistas em esporte e treinadores experientes.

Resumindo: enquanto o herói “somente” se esforça, Ivan Drago se esforça e também se preocupa em utilizar tudo o que está à sua disposição, principalmente a tecnologia e o conhecimento de especialistas e pessoas mais experientes.

Não há receio algum em afirmar que o coitado do Ivan Drago é talvez um dos atletas ficcionais mais injustiçado do cinema!

Rocky pronto para socar alguns bifes!

Em Moneyball, a “injustiça” também faz parte da narrativa. E, dessa vez, de uma maneira muito mais próxima com a vida do concurseiro.

O filme é baseado no livro Moneyball: The Art of Winning an Unfair Game (a arte de ganhar um jogo injusto, em tradução literal), e retrata um pouco da história verídica de Billy Beane (interpretado pelo ator Brad Pitt), gerente-geral do time de beisebol Oakland Athletic.

Após a derrota do Oakland Athletic para o New York Yankees ao final da temporada de 2001, Beane chegou a conclusão de que se tratava de uma competição injusta: enquanto o Oakland tinha um orçamento de US$ 41 milhões, os Yankees esbanjavam US$ 114 milhões para prover melhor infraestrutura, treinamento e contratar jogadores melhores e mais caros.

Ao final da temporada, o que os Yankees fizeram? Foram lá e compraram os 3 melhores jogadores do Oakland.

Beane e os olheiros do seu time se dedicavam bastante procurando talentos e fazendo uma sólida formação de base nos atletas. Mas, depois de todo esse trabalho, times grandes (e mais ricos) contratavam os seus melhores, implicando diretamente em sucessivas derrotas ao Oakland na temporada seguinte.

3º pior orçamento x 20 vitórias consecutivas

Mesmo com dedicação, se continuasse seguindo a mesma estratégia, o resultado seria o mesmo: ser derrotado e perder seus melhores jogadores para times maiores.

Beane então conhece Peter Brand, um jovem economista recém-formado em Yale, que desenvolveu uma antiga (e desacreditada) teoria de avaliação analítica de jogadores. Com base nessa teoria, Brand alegava ser possível montar times mais eficientes (ou seja, melhores e mais baratos) através da avaliação e escolha de jogadores por métricas matemáticas.

Brand explica a Beane que os dirigentes dos times de beisebol só pensam em comprar jogadores (bons).

Mas, na verdade, o objetivo deveria ser comprar “vitórias”, e não jogadores.

No beisebol, o que traz a vitória são os runs (como se fosse o nosso gol do futebol).

E aí o filme se desenvolve… Beane e Brand tentam montar um novo time a partir de análises matemáticas, procurando jogadores que os times grandes não gostariam de comprar, mas que, para o Oakland, seriam baratos e ajudariam na “equação matemática” que traria mais runs e, com isso, mais vitórias.

O resultado é o seguinte…

O Oakland começa a procurar e contratar jogadores que já estavam esquecidos, desempregados, machucados ou com idade avançada para o esporte, mas que matematicamente eram complementares para trazer mais runs. E foi o que aconteceu.

Conquistaram 20 vitórias seguidas, sendo um recorde para a época.

Qualquer competição representa, na verdade, um embate de recursos.

Rocky não tinha apoio de um time profissional, não tinha equipamentos tecnológicos e não tinha grana. Ivan Drago tinha tudo isso e, adicionalmente, era também extremamente dedicado.

Mesmo assim, perdeu para Rocky.

O filme não é sobre a história de superação de Rocky, mas sim sobre a tragédia gregade Ivan Drago.

A dedicação do atleta russo é também acompanhada da dedicação de toda uma equipe, de cientistas e preparadores físicos – com famílias para sustentar –, além do grande investimento financeiro no atleta.

Mesmo assim, ao final, a vitória foi para o americano.

É uma triste história. Não é um bom exemplo para o concurseiro realista; apenas para o “romântico”!

Moneyball retrata melhor o que você pode estar passando…

No embate de recursos com os demais times da liga, o Oakland Athletic tinha um diferencial: a teoria e estratégia desenvolvida sobre como escolher matematicamente os jogadores e montar um time de beisebol.

Esse recurso, naquele ano, foi capaz de compensar diversos outros recursos que o Oakland não tinha.

O filme termina citando o fato de que, 2 anos depois dos eventos retratados, um outro time passaria a utilizar também aquele “novo” recurso: o Red Sox, que era o segundo time da liga com o maior orçamento.

Red Sox

Treinamento
+ Investimento ($$$)
+ Novo Modelo de Formação do Time (do Oakland)
=
Campeão do World Series

O Oakland não é o Rocky. O Red Sox não é o Ivan Drago.

Ambos poderiam melhorar. Mas, em confronto direto, apenas um pode sair vitorioso.

O Oakland ganhou até que o seu novo recurso não era mais um diferencial.

O Red Sox, que não era campeão desde 1918, continuou investindo pesado (financeiramente), mas agora também com o novo modelo matemático de formação do time, usado anteriormente pelo Oakland.

Quem teve mais “recursos” levou a melhor!

Justo e belo!

A quem não se adapta, só resta odiar e dizer que é injusto!

O que ainda é justo é o tempo!

Independentemente dos recursos disponíveis para cada time, todos eles tinham as mesmas horas até o próximo confronto direto.

Se você tem apenas 120 dias até o seu próximo concurso, os demais concorrentes também têm os mesmos 120 dias.

O tempo é o único recurso absolutamente imutável.

Até agora…

O que está estamos preparando para a nossa Black Friday é algo que somente o Estratégia pode oferecer!

No primeiro minuto de Novembro (às 00h00m01s do dia 31/10 para 01/11), você vai ter acesso ao novos recursos que estávamos trabalhando nos últimos meses.

Diferente da ficção de Rocky, aqui fora o mundo é muito duro com aqueles sem recursos.

Injusto… (alguns diriam)

Será?

E quanto aos que correram atrás de mais recursos para terem mais chances? Eles se esforçaram para isso.

E se você estiver conosco lá no dia 01/11, às 00h00m01s, querendo ter mais recursos para a sua preparação?

Você deve ser premiado!

E será!

GRUPO 01/11

Entre no nosso grupo sobre o evento ao vivo do dia 01/11 clicando no botão acima.

Vai ser rápido! Apenas alguns minutos…

Não vamos fazer você perder tempo!

“Tempo é a coisa mais valiosa que um homem pode gastar.

Teofrasto (372 a.C – 287 a.C)
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