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Ministro Gilmar Mendes, do STF, fala em repensar a PRF

Por meio das redes sociais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, falou em repensar a existência da instituição Polícia Rodoviária Federal (PRF).

No post, são citados dois episódios recentemente protagonizados por membros da instituição: a morte de Genivaldo, asfixiado por gás em viatura da PRF, e a morte da menina Heloisa Silva, vítima de tiros disparados por policiais rodoviários federais.

O ministro ainda afirma que, além da responsabilização penal dos envolvidos, há de se repensar a existência do órgão, citando o suposto envolvimento da instituição em tentativas de golpes eleitorais.

“Para violações estruturais, medidas também estruturais”, diz um trecho da nota.

Agentes pedem “autocrítica”

Circula nas redes sociais mensagens que estão rodando grupos de policiais rodoviários. Nelas, há críticas em relação ao posicionamento do ministro, bem como o pedido de um “exercício autocrítico para corrigir rotas por episódios pontuais ou de responsabilidade de um gestor de outrora”, em referência ao ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Diretor-geral fala em mudanças

O atual diretor-geral da instituição, Antônio Fernando Oliveira, afirmou que a morte da menina é uma “dor institucional” e que implementará mudanças na atuação dos policiais.

“É uma dor institucional quando nós perdemos uma vida. Qualquer que seja o fato gerador dessa perda. Quando vem de um equívoco nosso, logicamente, ela ainda é maior. Nós estamos fazendo não só um curso de reciclagem. Nós estamos fazendo um estudo para mudança da doutrina de atuação da Polícia Rodoviária Federal”, disse Oliveira.

Para mais informações sobre a PRF, alvo da fala do ministro Gilmar Mendes em “repensar sua existência”, acesse o link abaixo!

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