Queridos amigos, gostaria de falar um pouco sobre a minha trajetória como concurseiro, longe de pretender ser um “modelo” a ser seguido, mas apenas para que conheçam um pouco da minha caminhada.⠀
Sou natural de Pernambuco e sempre gostei de fazer concursos. Aos 17 anos obtive minha primeira aprovação (para nível médio), fui ser Sargento do Exército Brasileiro (EsSA).⠀
Como já tinha um cargo de nível médio (e não pretendia ser militar por muito tempo), fiz vestibular na Universidade de Brasília-UnB (Ciências Contábeis) assim que cheguei na capital federal, já pensando em fazer outros concursos.⠀
Sempre tive o objetivo de ser auditor fiscal, mas, por questões de estratégia, resolvi primeiro ocupar um cargo melhor (nível superior) em relação ao que eu já ocupava, para depois dar o segundo passo (ser auditor).⠀
Tive então dois momentos como concurseiro:
No primeiro momento eu trabalhava 6 horas e fazia faculdade, isso mesmo, comecei a fazer concurso ainda na faculdade.⠀Minha meta era sair da faculdade já aprovado para analista (e graças a Deus consegui!).
Fiz diversas provas e passei em 5 (relacionarei aqui apenas os concursos em que fui nomeado ou chamado para curso de formação), que foram: Analista de Planejamento da SEPLAG-PE, Analista da SAD-PE, Analista do MTUR, Analista da DPU e Analista judiciário do TRT-RN (todos no ano de 2010). Escolhi o último e fui curtir um pouco de “descanso” em Natal/RN.⠀
Parei um pouco de estudar, mas nem tanto. Fiz uma pós, escrevi um livro e passei no concurso para professor substituto da UFRN, onde lecionei por dois anos.⠀
Enquanto trabalhava no TRT-RN, ocupando também um cargo comissionado (Secretário de Planejamento) e lecionando na UFRN, decidi ser auditor, segundo momento como concurseiro.
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Iniciei então os estudos para a área fiscal. Meu maior objetivo era a SEFAZ-PE, que havia 22 anos que não fazia seleção (esse concurso tava virando lenda urbana, rsrsr).⠀
No caminho para a SEFAZ-PE, levando em conta que ele poderia não sair, fiz muitos concursos e passei em alguns: Auditor da CGE-CE, Auditor da CGE-MA e Auditor do TCE-BA. Mas, por questões de logística, não assumi nenhum deles.⠀
Aí a lenda (SEFAZ-PE) virou realidade em julho de 2014 e , de “brinde”, ainda saiu o ISS Recife coladinho. Me inscrevi nos dois, como um bom concurseiro destemido.⠀Pra deixar tudo ainda mais radical, as provas foram aplicadas em finais de semana consecutivos.⠀
Fiz primeiro a prova do ISS Recife, mas não fui bem em AFO, o que me jogou lá pra longe. Logo em seguida, no meio da depressão pós ISS Recife, fiz o do ICMS de Pernambuco. Não deu nem pra respirar direito, mas, com a graça de Deus, consegui a aprovação.⠀
O segredo disso tudo (?):
Hoje sou Auditor Fiscal de Pernambuco, de onde não pretendo sair, professor e coach para Concursos Públicos. Tento passar um pouco do que vivi nesse período, mostrando como podemos melhorar o desempenho e, em alguns casos, transitar por mais de uma área, como fiz algumas vezes, sem perder o foco.⠀