Minha aprovação no TCU
Olá concurseiros!
Obs: Tirando o fato de que eu não estudava 10 horas por dia, além da matéria não citar que eu trabalhava e que cursava Economia enquanto estudava pro TCU, bem como ter colocado “jovem do DF” sendo que sou gaúcho, o resto está certo =P.
Mesmo assim, faço aqui um relato muito mais detalhado de como me tornei Auditor Federal de Controle Externo:
Minha aprovação no TCU
Quinta-feira, 28/05/2015.
Fiquei sabendo que o edital do concurso para Auditor Federal de Controle Externo do TCU deveria ser publicado dentro de 2 semanas.
Eu estava na aula de Mercado de Capitais, no penúltimo semestre do curso de Economia. Fiz uma rápida conta de quanto tempo levaria para acabar minha primeira graduação, bem como uma simulação de quando seriam as primeiras nomeações do TCU caso eu conseguisse passar no concurso de Auditor.
“Acho que dá tempo de me graduar…”
E foi assim que decidi prestar o concurso para Auditor Governamental do TCU.
Como a aula era no laboratório de informática, aproveitei para criar planilhas com o conteúdo programático de concursos passados do TCU e procurar o material que utilizaria para os estudos. Montei cronogramas e decidi quais matérias seriam priorizadas naquele momento.
Após a publicação do edital eu sabia que eu tinha apenas 80 dias até a data da prova (considerando também os dias em que estudei antes da publicação do edital). Eu não estudava para concursos havia 2 anos, desde o certame para Técnico Administrativo do Ministério Público da União em 2013, cargo esse que ocupei até a posse no TCU.
Claro que seria impossível ver todo o conteúdo das apostilas do Estratégia nesse curto período… Foi por conta disso que tive que priorizar algumas matérias em detrimento daquelas que, em concursos passados, tinham pouco peso na prova total. No fim, acabei até mesmo ignorando matérias que eu já tinha um bom desempenho em concursos anteriores (como matemática financeira e inglês).
Foquei meus estudos sobretudo em conhecimentos específicos, visto que eram menos disciplinas que os conhecimentos básicos e que aproveitaria o conteúdo para boa parte da prova discursiva do TCU (60% da prova discursiva).
Na época eu trabalhava no Ministério Público Federal com uma carga de 7 horas diárias, que, somadas ao tempo gasto nas aulas da faculdade, deixavam meus dias bem corridos. Durante os 80 dias de estudo, consegui aproveitar 3 semanas do recesso da faculdade e 3 semanas de férias no trabalho (não simultâneas), sobrando mais tempo para os estudos. Nunca consegui ficar 100% livre, ainda mais que era meu último semestre no curso de Economia e, consequentemente, tinha que fazer o bendito TCC…
Minhas apostilas sempre andavam junto comigo no meu tablet e eu estudava para o concurso durante as aulas do curso de Economia (espero que os alunos de Economia não leiam isso).
De uma maneira muito breve, posso adiantar que meus estudos tinham um foco MUITO FORTE EM QUESTÕES.
Não cheguei a ler teoria de todo o conteúdo, mas certamente FIZ MUITAS QUESTÕES DE TODAS AS MATÉRIAS.
Todo o planejamento dos meus estudos buscaram a otimização do meu escasso tempo, e não existe nenhuma maneira melhor de aprender o conteúdo de concursos, em um curto espaço de tempo e de maneira eficaz, do que com a resolução de questões. Nenhuma.
Mas isso é assunto para os próximos artigos =P
O esforço foi o suficiente para eu ser aprovado e convocado ao programa de formação do TCU em novembro de 2015.
Só havia um problema: FALTAVA UM MÊS PARA MINHA GRADUAÇÃO!
Acabei frequentando o programa de formação enquanto finalizava (ou tentava) a minha monografia… Isso me rendeu o apelido TCC que perdura até os dias de hoje entre os colegas do TCU.
Finalizando o curso de formação, retornei ao Rio Grande do Sul e apresentei minha monografia no dia 4 de dezembro de 2015. No dia 7, colei grau em Economia e, finalmente no dia 10, tomei posse como Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União. Após um ano corrido, eu finalmente poderia respirar um pouco (se não estivesse cuidando da mudança do Rio Grande do Sul para Brasília…).
Posso dizer que desde meu primeiro concurso público aos 17 anos, até a minha aprovação no TCU aos 22, aprendi as “regras do jogo”, extraindo o máximo de cada acerto e de cada erro na minha trajetória no mundo dos concursos.
É por isso que meu trabalho como coaching/mentor é pautado na otimização dos estudos dos meus alunos, na aceleração de sua aprendizagem dentro do jogo de cada banca de concursos, e é claro, na sua motivação.
Encerro meu relato convidando você a acompanhar meus próximos artigos e minhas páginas nas mídias sociais que estão no meu perfil de professor. Aproveite e poste suas dúvidas aqui também!
Até a próxima!