Fiscal - Estadual (ICMS)

Resumo de Matemática Financeira para a prova da SEFAZ-MT

Olá, tudo bem com você? Você está estudando para a prova da SEFAZ-MT? No artigo de hoje vamos trazer um Resumo de Matemática Financeira para a prova da SEFAZ-MT!

Resumo de Matemática Financeira para a prova da SEFAZ-MT

Resumo de Matemática Financeira para a prova da SEFAZ-MT

Você está estudando para os certames da área fiscal?

Se sim, já deve ter visto que saiu o edital do novo certame da SEFAZ-MT. Afinal, o concurso da Secretaria de Estado da Fazenda do Mato Grosso conta com um salário inicial bastante atrativo de R$ 30.063,76, além de R$ 9.000,00 de verba indenizatória.

Já imaginou iniciar a sua jornada no serviço público com um salário inicial de mais de 39 mil reais?

Vale a pena, não é mesmo?

Pensando em ajudar você, hoje vamos fazer um resumo dos principais pontos de Matemática Financeira que você deve levar para a sua prova.

Afinal de contas, você sabe quais são os tópicos mais exigidos dessa matéria para o seu certame?

Dá só uma olhada na importância que cada assunto representou nas provas anteriores:

Aula no PDF AssuntosPercentual de Cobrança
0Juros Simples12,96%
1Juros Compostos8,33%
2Operação de Desconto15,74%
3Taxas19,44%
4Equivalência de Capitais e Séries9,26%
5Análise de Investimentos12,96%
6Sistemas de Amortização21,30%
Aula x Percentual em provas

Assim, vamos resumir esses pontos principais?

Vamos lá?

Juros Simples e Compostos – Resumo de Matemática Financeira

Para iniciarmos a falar sobre juros, é importante ter em mente que o dinheiro muda de valor ao longo do tempo. Ou seja, receber R$ 100,00 é diferente de receber R$ 100,00 daqui a 1 ano. Afinal, isto se deve ao fato de que os preços dos produtos, geralmente, aumentam ao longo do tempo, devido à inflação.

Destarte, o “Juro” é o termo para conceituar o “preço do dinheiro no tempo”. Sendo assim, em um investimento, trata-se do valor dos rendimentos adquiridos, isto é, é a remuneração que é paga pelo empréstimo do dinheiro.

Por sua vez, o Montante é o valor final da transação. Desse modo, ele é calculado pela soma do capital com os juros:

Conforme podemos ver na fórmula abaixo:

M = C + J.

Mas, você sabe a diferença entre juros simples e compostos?

Nos juros simples, o juro é cobrado somente em cima do montante que foi emprestado inicialmente, ou seja, do capital inicial. Por sua vez, no caso dos juros compostos, os juros são calculados sobre o montante emprestado adicionado dos juros acumulados em cada período, o chamado “juros sobre juros“.

Juros SimplesJuros Composto
ConceitoJuros Simples são os juros calculados sobre o capital inicial.Juros Compostos são os juros calculados sobre o capital inicial adicionado dos juros acumulados.
AcréscimosSão somados ao capital inicial apenas no final da aplicação.Somados ao capital ao fim de cada período de aplicação, formando “juros sobre juros”.
Método de CrescimentoLinearExponencial
UtilizaçãoÉ normalmente utilizado na cobrança de financiamentos, impostos atrasados, compras a prazo, etc.Esse tipo de juros é normalmente utilizado pelo sistema financeiro, e em cálculos econômicos.
FórmulaJ = C. i. tM = C (1+i)ᵑ
Valor do Capital PrincipalConstanteMuda durante o período
RetornoBaixoAlto
Diferença Entre Juros Simples e Compostos

Taxas – Resumo de Matemática Financeira para a prova da SEFAZ-MT

Algumas das Taxas que você deve levar para prova são:

  • Nominal: É quando o período de incorporação dos juros ao capital não é o mesmo ao que a taxa se refere;
  • Efetiva: É quando o período de incorporação dos juros ao capital é o mesmo daquele a que a taxa se refere;
  • Equivalente: Duas taxas são equivalentes quando forem aplicadas ao mesmo capital durante o mesmo período de tempo, por meio de diferentes períodos de capitalização, produzem o mesmo montante final;
  • Proporcionais: Duas taxas de juros são proporcionais quando possuem períodos de capitalização diferentes e são aplicadas sobre um mesmo capital inicial produzindo um mesmo montante final;
  • Real: A taxa real diz respeito a apuração de ganho ou perda em relação a uma taxa de inflação ou de um custo de oportunidade;
  • Aparente: Por fim, a taxa aparente é obtida em uma operação financeira sem considerar os efeitos da inflação.

Operação de Desconto

Complementando o nosso Resumo dos principais pontos de Matemática Financeira, você sabe o que é desconto?

O Desconto nada mais é do que a contrapartida que alguém recebe por antecipar o pagamento de um título, já que todo título de crédito deve ter um valor e uma data de vencimento.

Assim, caso o devedor pague ou resgate esse título, antes do vencimento, ocorre uma diminuição do valor a ser pago, devido ao desconto.

Desse modo, o Desconto é uma operação oposta à aplicação de juros. Além disso, o valor de um título é chamado valor nominal (N). Desconto (D) é sempre a diferença entre o valor nominal (N) e o valor atual (A):

Sendo assim;

D = N – A

Antes de tudo, é importante você saber que existem dois tipos de desconto:

  1. Desconto Racional ou “por dentro”: Nesse caso, a ideia do cálculo é a mesma de juros. A diferença é que o desconto corresponde a uma operação de descapitalização;
  2. Desconto Comercial ou bancário ou “por fora”: É diferente do desconto racional principalmente por se tratar de uma taxa aplicada ao valor nominal do título. Assim, no seu cálculo, não acontece uma descapitalização, como no caso do desconto racional.

No Desconto Racional Simples utiliza a fórmula abaixo:

D = C . i . n

Por sua vez, no Desconto Comercial Simples utiliza-se as seguintes fórmulas:

D = M x i x n

C = M (1 – i . n)

Já no Desconto Racional Composto, devemos considerar:

M = C (1+i)ᵑ

Por fim, no Desconto comercial composto utiliza-se:

C = M (1+i)ᵑ

Além disso, não esqueça que o desconto (D), sempre vai ser o Montante (M) diminuído do Capital (C).

Sistemas de Amortização – Resumo de Matemática Financeira para a prova da SEFAZ-MT

Os sistemas de amortização consistem nas diferentes hipóteses de pagamento de financiamentos ou empréstimos. Assim, amortizar é saldar uma dívida de forma parcelada conforme o sistema definido em contrato.

Existem vários sistemas de amortização. No entanto, os principais para levar para a prova são:

1) Sistema de Amortização Americano (SAA): O Sistema Americano de Amortização favorece quem deseja pagar o valor principal por meio de uma única parcela. Porém, os juros devem ser pagos periodicamente ou são capitalizados e pagos junto ao valor principal.

2) Sistema de Amortização Constante (SAC): O sistema de amortização constante (SAC)  é a forma de amortização em que as prestações são amortizadas em partes iguais do valor total do empréstimo. Desse modo, o valor das prestações é decrescente, os juros diminuem a cada prestação.

3) Sistema de Amortização Francês (Price): A característica deste sistema é apresentar prestações iguais. Assim, todas parcelas têm o mesmo valor, sendo muito utilizadas na compra de eletrodomésticos, roupas e artigos de consumo no geral. Nesse Sistema o valor da amortização aumenta a cada período.

4) Sistema de Amortização Misto (SAM).

Observações importantes:

  • Qualquer um dos sistemas pode ter, ou não, carência. Se tiver carência, durante o prazo, os juros podem ser pagos ou capitalizados, depende do contrato de financiamento.
  • Em todos os sistemas de amortização, o pagamento é a soma do valor amortizado com os juros do saldo devedor, ou seja, Prestação = amortização + juros.

Diferença entre o SAC e o Price:

  • A prestação no sistema SAC começa maior que no Price.
  • A prestação no sistema SAC reduz-se com o tempo, tornando-se bem menor que a do Price.
  • Os juros embutidos na prestação começam iguais, e reduzem muito da primeira para a última prestação.
  • A amortização periódica é constante no SAC.
  • No Price a amortização começa baixa e sobe muito até o último pagamento.
  • A prestação começa mais alta e termina mais baixa no SAC.

Espero que você tenha gostado do nosso Resumo de Matemática Financeira!

Bom Estudo!

Elizabeth Menezes

@prof.elizabethmenezes

https://www5.sefaz.mt.gov.br/

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Elizabeth Menezes de Pinho Alves

Bacharel em Administração pela UFPE, bacharelanda em Direito, pós-graduada em Direito Administrativo e Constitucional. Começou em 2014 os estudos para concursos apenas para a área fiscal, por influência de amigos e familiares que trabalhavam na área. Então, em 2017, com a abertura do concurso do Tribunal de Contas de Pernambuco, decidiu mudar o foco e aproveitar as oportunidades da área de controle, o que se mostrou uma excelente e acertada decisão. Atualmente exerce o cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, tendo também sido aprovada em: 5° lugar para Auditor Fiscal de Garanhus - PE (2015), Auditor Fiscal de Goiânia - GO (2016), Auditor Fiscal do Maranhão (2016), Analista de Gestão do TCE-PE (2017) e Auditor de Contas Públicas do TCE-PB (2018). Além disso, foi aprovada e nomeada em concursos de Auditor Fiscal Estadual, Municipal e da área de Controle.

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