Aprenda neste artigo sobre a Margem de Contribuição, na Contabilidade de Custos, para o concurso da SEFAZ-MT.
Olá, pessoal! Como vocês estão?
O edital da SEFAZ-MT está na praça, para o cargo de Fiscal de Tributos Estaduais, com uma remuneração inicial que pode alcançar o valor de R$ 39.063,76.
Dessa maneira, no artigo de hoje, iremos aprender o que é a Margem de Contribuição, na Contabilidade de Custos, para o concurso da SEFAZ-MT.
Para definirmos o conceito de margem de contribuição, primeiramente precisamos realizar uma rápida revisão sobre o custo fixo e o custo variável.
O custo fixo é aquele que não sofre variação em função da quantidade produzida. Um exemplo é o aluguel da fábrica, uma vez que o seu valor não varia de acordo com o volume de produção.
Desse modo, o custo fixo, em regra, o custo fixo é apropriado aos produtos por meio de rateio e estimativas.
Por sua vez, o custo variável é aquele que varia de acordo com o volume de produção. O exemplo clássico é a matéria-prima, cuja quantidade varia de acordo com o nível de produção.
Dessa maneira, ele pode ser alocado diretamente ao produto relacionado.
A margem de contribuição é o valor do preço de venda diminuído dos custos e despesas variáveis. Em outras palavras, é a parcela que resta da receita de vendas, após o pagamento dos gastos variáveis, a qual é utilizada para o pagamento dos custos e despesas fixas e para a formação do lucro. Por esse motivo, a margem de contribuição é também conhecida como ganho bruto.
Assim, quando o valor da margem de contribuição for maior do que os gastos fixos, significa que as vendas da empresa estão sendo lucrativas. Contudo, caso a margem de contribuição não consiga quitar os valores fixos a serem pagos, é sinal de que está havendo prejuízo na produção e comercialização.
A margem de contribuição unitária (MCU) é alcançada quando o conceito de margem de contribuição é aplicado a apenas uma unidade de produção. Ou seja, a MCU é calculada através do preço de venda do produto diminuído do custo e despesa variáveis unitários.
Nesse sentido, podemos chegar à margem de contribuição total (MCT) através da multiplicação da MCU pela quantidade vendida.
Essa diferenciação é muito importante, visto que é possível que a margem de contribuição total possa ser positiva, mesmo que a margem de contribuição unitária de determinado produto seja negativa.
Assim, a empresa pode identificar que determinado produto não está sendo rentável, mesmo que a empresa esteja sendo lucrativa como um todo.
Desse modo, é necessário corrigir os problemas do produto que não está dando o retorno esperado, ou até mesmo descontinuar a sua produção.
Vamos supor que uma empresa esteja interessada em descobrir quais os produtos da sua linha de produção merecem um maior destaque, por serem os mais rentáveis.
Os seus produtos produzidos são computador, televisão e celular.
Em determinado mês, os preços dos produtos eram os seguintes:
Já os custos variáveis unitários eram os seguintes:
Em relação à comercialização, sabe-se que a empresa pagava a seus funcionários uma comissão de 10% sobre o preço de venda, quando um produto era vendido.
Com essas informações, qual é a ordem de destaque dos produtos?
Bom, como você já aprendeu, a margem de contribuição unitária pode ser utilizada para identificar qual produto em uma linha de produção traz melhores ganhos brutos para a empresa.
Assim, calculando o MCU para cada produto:
MCU = Pu – Cvu – Dvu
Veja que a televisão é o que possui maior MCU, enquanto que o celular possui o menor. Dessa maneira, caso o volume de venda de cada produto seja o mesmo, conclui-se que a televisão é o produto de maior lucratividade da empresa.
Desse modo, caso a empresa deseje um maior lucro, seria interessante investir em estratégias de marketing de vendas para alavancar a comercialização das TVs, visto que elas possuem a maior margem de contribuição unitária.
Bom, pessoal! Finalizamos o nosso estudo sobre a Margem de Contribuição, na Contabilidade de Custos, para a SEFAZ-MT. Esperamos que tenham gostado.
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Bons estudos a todos e até a próxima!
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