Olá, boa noite, pessoal!
Estou de volta!
Segue o comentário da prova do IPHAN, aplicada pelo CESPE no último domingo. Deixei todos os recursos no artigo anterior, ok?
Vamos lá:
PROVA NÍVEL MÉDIO
Se os historiadores produzem o passado e é o passado que faz uma nação, os historiadores do patrimônio fazem política, inventando o patrimônio nacional, atribuindo valor e significados a bens e práticas culturais que circunscrevem os limites da nação.
Sabemos bem que o trabalho do historiador, ao fabricar um patrimônio no seu próprio ofício da escrita da história, está integrado a um projeto de nacionalização, de construção do Estado e, portanto, de poder.
Certa produção historiográfica e sociológica, em debate pelo menos desde os anos 70 do século passado e já clássica na atualidade, trouxe novos ingredientes para a reflexão sobre essa ambiguidade do papel do historiador e do intelectual de um modo geral. Essa literatura aponta os numerosos constrangimentos a que estavam submetidos, na sua produção intelectual, em função de um processo de formação, enquadramento e disciplinarização que delineava um lugar de fala, limitado por regras de diversas naturezas. Dentre elas, podem ser destacadas as de financiamento de estudos, postos a julgamentos sobre suas finalidades e objetivos por comissões de alto nível, bem como as regras que regem a oferta de trabalho. O perfil e a política das instituições em que estão inseridos, entre outros aspectos, impõem a agenda dos estudos do momento.
Alguns desses autores, em confronto com interpretações totalizantes acerca dos fenômenos sociais, verificavam, também, que, diante de estratégias de dominação — identificadas em microescalas e em diferentes tipos e níveis de relações —, havia a possibilidade de pequenas subversões ou da adoção de sutis táticas de resistência; noutra vertente, pode-se falar nas brechas que se verificam em todo sistema e que arejam e alimentam esperanças de transformação.
Ainda que circunscritas a determinados limites, essas ações de resistência, aparentemente insignificantes, colocam em movimento as relações e podem alterar a realidade de uma ordem imposta ou dominante, em um jogo vivido cotidiana e mais ou menos silenciosamente.
É evidente, nessa perspectiva, que, diante do exercício de violência simbólica ao qual somos submetidos, na qualidade de sujeitos históricos, verificam-se nossas capacidades inventivas nos limites de possibilidades de ação de que dispomos. Essa estranha “margem de manobra”, ou, em melhores palavras, essa interseção entre um profundo pessimismo e a utopia de se construir um mundo melhor, é que mobiliza os homens para a ação.
Márcia Chuva. História e patrimônio. In: Revista do patrimônio
histórico e artístico nacional, n.º 34, 2012, p. 11 (com adaptações).
Segundo o texto, é implausível considerar que o trabalho com o patrimônio se converta em uma ação política.
Comentários:
É muito plausível, os historiadores fazem política ao fabricar um patrimônio nacional:
Se os historiadores produzem o passado e é o passado que faz uma nação, os historiadores do patrimônio fazem política, inventando o patrimônio nacional, atribuindo valor e significados a bens e práticas culturais que circunscrevem os limites da nação.
Sabemos bem que o trabalho do historiador, ao fabricar um patrimônio no seu próprio ofício da escrita da história, está integrado a um projeto de nacionalização, de construção do Estado e, portanto, de poder.
Questão incorreta.
Conforme o texto, a atividade do historiador, ao construir o patrimônio, pode ser enquadrada no conjunto das “ações de resistência, aparentemente insignificantes” (ℓ.25-26).
Comentários:
Sim. Menciona-se no texto que os historiadores e intelectuais em geral estavam submetidos a numerosos constrangimentos, insinuando que poderes dominantes tentavam influenciar e limitar a “escrita da história”, mas que havia por parte dos historiadores: “havia a possibilidade de pequenas subversões ou da adoção de sutis táticas de resistência”, ações estas que, embora “pequenas”, “colocam em movimento as relações e podem alterar a realidade de uma ordem imposta ou dominante”. Vejam:
Essa literatura aponta os numerosos constrangimentos a que estavam submetidos, na sua produção intelectual, em função de um processo de formação, enquadramento e disciplinarização que delineava um lugar de fala, limitado por regras de diversas naturezas. Dentre elas, podem ser destacadas as de financiamento de estudos, postos a julgamentos sobre suas finalidades e objetivos por comissões de alto nível, bem como as regras que regem a oferta de trabalho. O perfil e a política das instituições em que estão inseridos, entre outros aspectos, impõem a agenda dos estudos do momento.
Alguns desses autores, em confronto com interpretações totalizantes acerca dos fenômenos sociais, verificavam, também, que, diante de estratégias de dominação — identificadas em microescalas e em diferentes tipos e níveis de relações —, havia a possibilidade de pequenas subversões ou da adoção de sutis táticas de resistência;
Questão correta.
Conclui-se do texto que a “ambiguidade do papel do historiador” (ℓ.10) encontra-se no fato de que esse profissional colabora para o processo de construção do poder e, ao mesmo tempo, tem a possibilidade de subvertê-lo, sutilmente.
Comentários:
Sim. Essa questão corrobora a anterior: o historiador constrói o poder ao “definir” o passado, ao mesmo tempo também pode fazer pequenas subversões nesse poder, com seus “atos de resistência”. Questão correta.
Por expor as ideias da autora, o texto é predominantemente descritivo.
Comentários:
O texto é predominantemente dissertativo. Questão incorreta.
A expressão “Ainda que” (ℓ.25) poderia ser substituída por Embora, sem prejuízo das relações de coesão e dos sentidos originais do texto.
Comentários:
“Ainda que” e “embora” são conectivos concessivos e servem de sinônimos no contexto. Questão correta.
Infere-se dos sentidos do texto que os autores a que se refere a expressão “Alguns desses autores” (ℓ.19) são os responsáveis por “Certa produção historiográfica e sociológica” (ℓ.8).
Comentários:
A “produção” historiográfica e sociológica refere-se à produção de livros desses assuntos e “certos autores” são os autores de tais livros, em que se verificava a possibilidade de atos de “subversão e resistência”. Questão correta.
O sujeito da locução verbal “estavam submetidos” (ℓ.12) está elíptico e se refere a “historiador” (ℓ.9) e “intelectual de um modo geral” (ℓ.10-11).
Comentários:
Sim. O historiador e o intelectual em geral estavam submetidos a numerosos constrangimentos (tentativas de limitar e/ou controlar o teor dos estudos):
Essa literatura aponta os numerosos constrangimentos a que (O historiador e o intelectual em geral) estavam submetidos, na sua produção intelectual, em função de um processo de formação, enquadramento e disciplinarização que delineava um lugar de fala, limitado por regras de diversas naturezas. Dentre elas, podem ser destacadas as de financiamento de estudos, postos a julgamentos sobre suas finalidades e objetivos por comissões de alto nível, bem como as regras que regem a oferta de trabalho. O perfil e a política das instituições em que estão inseridos, entre outros aspectos, impõem a agenda dos estudos do momento.
Questão correta.
Sem prejuízo dos sentidos originais do texto, o verbo “fabricar” (ℓ.5) poderia ser substituído por forjar.
Comentários:
Questão literal. Essas duas palavras são sinônimas, com sentido de “modelar, criar, elaborar”. Questão correta.
No período em que aparece, o vocábulo “cotidiana” (ℓ.27) expressa uma característica de “uma ordem imposta ou dominante” (ℓ.27).
Comentários:
A banca quer que o candidato pense que “cotidiana” é um adjetivo, mas é na verdade um advérbio, ligado a “vivido”, com sua terminação (-mente) omitida:
Ainda que circunscritas a determinados limites, essas ações de resistência, aparentemente insignificantes, colocam em movimento as relações e podem alterar a realidade de uma ordem imposta ou dominante, em um jogo vivido cotidiana(mente) e mais ou menos silenciosamente.
Questão incorreta.
Seria mantida a correção gramatical do último período do texto caso o trecho “é que” (ℓ.33) fosse suprimido.
Comentários:
A expressão “é que” é expletiva, sua supressão não causará erro nem mudança de sentido.
….interseção entre um profundo pessimismo e a utopia de se construir um mundo melhor, é que mobiliza os homens para a ação.
… essa interseção entre um profundo pessimismo e a utopia de se construir um mundo melhor mobiliza os homens para a ação.
Questão correta.
A forma verbal “impõem” (ℓ.18) está no plural porque concorda com o termo “instituições” (ℓ.17).
Comentários:
Na verdade, concorda com o sujeito composto (O perfil e a política das instituições em que estão inseridos):
O perfil e a política das instituições em que estão inseridos, entre outros aspectos, impõem a agenda dos estudos do momento.
Questão incorreta.
Os sentidos originais e as relações de coesão do texto seriam preservados caso se substituísse a palavra “portanto” (ℓ.7) por também, uma vez que ambas exprimem uma ideia de conclusão.
Comentários:
“Portanto” tem sentido de conclusão; “Também” tem sentido de adição/inclusão. Questão incorreta.
Texto CB2A1BBB
Uma das principais características da sociedade contemporânea é a velocidade de suas transformações.
Esse novo cenário traz um desafio para as cidades: a necessidade de conciliar os novos hábitos de sua população, em constante mutação, com a ocupação territorial, ou seja, com as soluções de habitação, de localização de equipamentos públicos, de mobilidade.
Essas mudanças são um reflexo da inserção das cidades na economia global, o que aumentou o número de atores (empresas, instituições públicas, associações) envolvidos na condução das políticas públicas.
Com a multiplicação das demandas sociais, no lugar de soluções únicas para a cidade, passou-se a considerar a segmentação ainda maior de interesses. É cada vez mais difícil imaginar que uma ação pública vá atingir a aspiração de todos em um único objetivo comum.
Há de se pensar em sistemas mais ágeis de governança urbana, em que os cidadãos sejam chamados a participar das decisões para ações de pequena ou grande escala.
Além de todos os desafios impostos pela inconstância e pela fragmentação das demandas sociais, vivemos um divórcio entre política e poder.
Para fazer frente a essas transformações, é necessário um novo tipo de planejamento urbano. Conceitos rígidos dão lugar à flexibilidade, à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade na formulação das políticas.
Nesse contexto novo, o patrimônio histórico tem de ser integrado ao planejamento da cidade, sob pena de ficar à deriva em um mar de interesses puramente econômicos.
Vanessa Fernandes Correa e Mauro Sérgio Procópio Calliari. As
transformações da cidade contemporânea. In: Preservando o patrimônio
histórico – um manual para gestores municipais. São Paulo (com adaptações).
Os autores do texto defendem que é preciso lutar contra a segmentação de interesses para que a cidade possa servir a todos.
Comentários:
Pelo contrário, a segmentação é reflexo da pluralidade de demandas. Não há uma solução única que agrade a todos. Veja:
Com a multiplicação das demandas sociais, no lugar de soluções únicas para a cidade, passou-se a considerar a segmentação ainda maior de interesses. É cada vez mais difícil imaginar que uma ação pública vá atingir a aspiração de todos em um único objetivo comum.
Questão incorreta.
O texto sugere que a prevalência de interesses econômicos nas novas formas de planejamento urbano beneficia as cidades.
Comentários:
Não beneficia, pois pode comprometer o patrimônio histórico pela necessidade de ocupação territorial. A prevalência dos interesses puramente econômicos, para os autores, é uma ameaça a esse patrimônio. Veja:
Nesse contexto novo, o patrimônio histórico tem de ser integrado ao planejamento da cidade, sob pena de ficar à deriva em um mar de interesses puramente econômicos.
Questão incorreta.
Depreende-se do texto que a economia global não interfere no desenvolvimento e na implantação de políticas públicas para as cidades.
Comentários:
Muito pelo contrário, as novas demandas por políticas públicas relacionadas ao planejamento urbano são justamente reflexo da inserção das cidades nessa economia.
Essas mudanças são um reflexo da inserção das cidades na economia global, o que aumentou o número de atores (empresas, instituições públicas, associações) envolvidos na condução das políticas públicas.
Questão incorreta.
O texto apresenta características da tipologia textual dissertativo-argumentativa.
Comentários:
O texto é dissertativo e defende claramente uma tese: o patrimônio histórico deve ser integrado ao planejamento da ocupação urbana, sob pena de interesses econômicos prevalecerem sobre a preservação histórica. Questão correta.
Para o autor do texto, os cidadãos são os principais responsáveis pelas transformações ocorridas nas cidades.
Comentários:
Isso não foi dito. Além dos cidadãos, há vários “atores” nesse processo:
Essas mudanças são um reflexo da inserção das cidades na economia global, o que aumentou o número de atores (empresas, instituições públicas, associações) envolvidos na condução das políticas públicas.
Questão incorreta.
Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a expressão “Com a” (ℓ.10) poderia ser substituída pela expressão Devido à.
Comentários:
A multiplicação das demandas sociais é a causa da segmentação de interesses que dificulta a tomada de uma decisão única. Portanto, o termo introduzido por “com” poderia sim ser substituído pela locução causal ‘devido a…’
Devido à a multiplicação das demandas sociais, no lugar de soluções únicas para a cidade, passou-se a considerar a segmentação ainda maior de interesses. É cada vez mais difícil imaginar que uma ação pública vá atingir a aspiração de todos em um único objetivo comum.
Questão correta.
A substituição da expressão “Além de” (ℓ.17) por Apesar de não alteraria os sentidos originais do texto.
Comentários:
Alteraria totalmente: “além de” expressa “adição”; “apesar de” expressa “concessão”.
Questão incorreta.
No trecho “vivemos um divórcio entre política e poder” (ℓ.18), a palavra “divórcio” poderia ser substituída por apartamento, sem alteração dos sentidos originais do texto.
Comentários:
Cuidado, aqui, “apartamento”, do verbo “apartar”, tem sentido de separação, ruptura, afastamento. Por isso, funciona como sinônimo de divórcio. Questão correta.
Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto, o primeiro parágrafo poderia ser reescrito da seguinte maneira: São a velocidade das transformações que caracterizam, principalmente, a sociedade contemporânea.
Comentários:
A locução expletiva “é que” (ser+que) é invariável. Contudo, se o “ser” vier separado do “que”, o verbo varia e concorda com núcleo (não preposicionado) que vier entre eles:
As pessoas de visão é que moldam seus destinos.
São as pessoas de visão que moldam seus destinos.
Sendo assim, a nossa redação deveria ser:
É a velocidade das transformações que caracteriza, principalmente, a sociedade contemporânea.
Questão incorreta.
No trecho “à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade na formulação das políticas” (ℓ. 20 a 21), o emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório em ambas as ocorrências.
Comentários:
Há crase no primeiro item da enumeração, o que significa que há fusão de preposição com artigo. Por uma questão de paralelismo, o Cespe entende que você deve ter crase em todos os outros itens, para indicar que em cada um deles há a mesma estrutura: preposição “a”+ “a” artigo.
Conceitos rígidos dão lugar à flexibilidade (dão lugar “a”+ “a”),
Conceitos rígidos dão lugar à análise de cenários alternativos (dão lugar “a”+ “a”)
Conceitos rígidos dão lugar à inclusão da sociedade… (dão lugar “a”+ “a”)
Questão correta.
Sem prejuízo da correção gramatical do texto, o termo “em que” (ℓ.14) poderia ser substituído por na qual.
Comentários:
Vejam que a banca apenas se referiu a ‘prejuízo da correção gramatical’, não falou nada sobre sentido ou coerência do texto. Todos sabem que o Cespe divide muito bem essas duas análises em seus itens. Então vejam:
Há de se pensar em sistemas mais ágeis de governança urbana, em que os cidadãos sejam chamados a participar das decisões para ações de pequena ou grande escala.
O antecedente é “sistemas mais ágeis de governança urbana”. Os cidadãos são chamados nesses sistemas.
Há de se pensar em sistemas mais ágeis de governança urbana, na qual os cidadãos sejam chamados a participar das decisões para ações de pequena ou grande escala.
O antecedente é “governança urbana”. Os cidadãos são chamados nessa governança urbana.
Há algum erro gramatical em alguma das estruturas? Nenhum. Apenas há mudança de referente e, portanto, de sentido. CONTUDO, a banca apenas se referiu a ‘prejuízo da correção gramatical’. LOGO, NÃO HÁ PREJUÍZO À CORREÇÃO GRAMATICAL.
Questão correta.
Gabarito oficial: Questão incorreta.
Seria incorreta a inserção de dois-pontos imediatamente após o trecho “é necessário” (ℓ. 19).
Comentários:
Seria, pois haveria inserção de pontuação entre o sujeito e o verbo.
***é necessário: um novo tipo de planejamento urbano.
um novo tipo de planejamento urbano é necessário.
Questão correta.
As vírgulas empregadas após as palavras “flexibilidade” (ℓ.20) e “novo” (ℓ.22) justificam-se pela mesma regra de pontuação.
Comentários:
Conceitos rígidos dão lugar à flexibilidade, à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade na formulação das políticas.
A vírgula após “flexibilidade” separa termos de mesma função sintática numa enumeração.
Nesse contexto novo, o patrimônio histórico tem de ser integrado ao planejamento da cidade, sob pena de ficar à deriva em um mar de interesses puramente econômicos.
A vírgula após “novo” marca a antecipação de um adjunto adverbial.
Logo, estão em regras diferentes. Questão incorreta.
Grande abraço! Até a próxima!
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Boa Noite Professor, gostaria de sua opinião acerca do meu ponto de vista abaixo.
8 .(CESPE / IPHAN / CARGOS DE NÍVEL MÉDIO / 2018)
Sem prejuízo dos sentidos originais do texto, o verbo “fabricar” (ℓ.5) poderia ser substituído por forjar.
Entrei com recurso contra este item por entender que o verbo forjar se usado no sentido figurado(mentir, inventar de maneira mentirosa) alteraria o sentido do texto.
Grato
Everton
Olá, bom dia.
Fabricar também pode ter esse sentido, então continuaria sendo sinônimo, ok?
Abraço!
Bom dia, professor Lucas.
Estou com dúvida em uma das questões de português de nível superior, o senhor poderia me ajudar? Obrigada.
"Folgadamente livre para decidir, como se essa condição fosse o meu conteúdo suficiente para aquele dia."
ASSERTIVA: A inserção de uma vírgula imediatamente após "Folgadamente" manteria a correção gramatical e os sentidos do texto.
R.:E
Dúvida: Folgadamente não seria um advérbio e como é de curta extensão a vírgula é facultativa?
Se puder ajudar, agradeço.
Atenciosamente,
Priscylla
Boa noite, professor! Minha duvida é sobre a questão 10 (CESPE / IPHAN / CARGOS DE NÍVEL MÉDIO / 2018)
Seria mantida a correção gramatical do último período do texto caso o trecho “é que” (ℓ.33) fosse suprimido.
A assertiva não deveria mencionar também a supressão da vírgula? Pergunto por que, se mantenho a vírgula e retiro o "é que" construo uma frase gramaticalmente incorreta devido à separação do sujeito e do verbo:
… essa interseção entre um profundo pessimismo e a utopia de se construir um mundo melhor, mobiliza os homens para a ação.
Obrigado!