Uma das melhores técnicas para quem precisa estudar de forma mais eficiente para o concurso público é a interrogação elaborativa, que é também um recurso que exige prática e vai melhorando com o tempo. Trata-se de utilizar os “porquês” para fazer conexões enquanto estuda, reforça o conteúdo ou mesmo na hora de criar resumos ou fazer revisões, por exemplo. Isso ajuda a criar conexões entre os assuntos e facilita a compreensão e a memorização.
Esta técnica é explorada por diversos especialistas ao redor do mundo e às vezes tem outras denominações. Mas, em suma, é bastante simples: o estudante utiliza certas perguntas para conseguir responder e levar a uma compreensão melhor do assunto estudado e, principalmente, memorizar com mais facilidade – este é o objetivo da técnica.
Esta é a sequência de perguntas da interrogação elaborativa: O Quê (fato)? Quem (sujeito)? Quando (tempo)? Onde (local)? Como (modo)? Conclusão (final)?
O estudante faz a si mesmo sempre que estiver estudando determinado assunto, fazendo a revisão ou criando um resumo, por exemplo. A ideia é ajudar o cérebro a buscar a solução para estes questionamentos, criando assim novas sinapses. É isso o que dá origem ao processo de fixação do conhecimento na memória de longo prazo.
Um exemplo bem simples:
Em Direito Constitucional, você está estudando a parte sobre defensoria pública, especificamente o cargo de defensor público, de forma ainda superficial:
Já comentamos aqui no blog e sempre falo para os meus coachees e alunos sobre a técnica da autoexplicação – refere-se a explicar, de preferência com voz audível, se possível, o conteúdo a si mesmo como se estivesse explicando para outra pessoa. Afinal, você só pode explicar o que sabe e o que compreendeu e isso valida o seu aprendizado.
Um dica para potencializar a técnica é fazer uso conjuntamente com a interrogação elaborativa, utilizando as questões acima mencionadas na hora da autoexplicação. A ideia é fazer conexões entre os assuntos, unindo informações, a fim de ajudar o cérebro a aprender e memorizar.
Estas duas técnicas estão entre as mais utilizadas por estudantes de todo o mundo e é muito fácil de aplicar em qualquer contexto ou em qualquer fase dos seus estudos. Depois de um tempo praticando a elaboração interrogativa, o processo passa a ser quase que automático.
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