Previdenciária (INSS, PREVIC)

INSS e a aplicação da Pirâmide da Aprendizagem

Olá, tudo bem com você? Está estudando para o concurso do INSS? Aqui, analisaremos um pouco a aplicação da Pirâmide da Aprendizagem no estudo para o concurso do INSS?

INSS e a aplicação da Pirâmide da Aprendizagem

INSS e a aplicação da Pirâmide da Aprendizagem

O concurso do INSS foi autorizado! Inclusive, a sua portaria foi publicada no dia 13 de junho no Diário Oficial da União.

Serão oferecidas 1.000 vagas. É isso mesmo que você está lendo, você não leu errado!

E, pasme, o salário inicial é de R$ 5.447,79 para o cargo de Técnico. Além disso, é necessário apenas nível médio para concorrer para esse cargo. Um ótimo salário, não é mesmo?

Já para o cargo de analista, o salário inicial é de R$ 8.357,07. No entanto, para esse cargo é necessário diploma de curso superior.

Você já está se preparando para o concurso do INSS?

Se não, é melhor iniciar os estudos logo. Não dá para esperar o edital ser publicado para começar a estudar! Afinal, é o concurso mais esperado dos últimos anos!

Pensando em facilitar sua jornada até a aprovação, hoje vamos dar algumas dicas da aplicação da pirâmide da aprendizagem no seu estudo para a prova do INSS.

Ademais, você verá a importância do estudo ativo para potencializar o seu estudo para a prova do INSS.

Assim, nesse artigo vamos abordar alguns pontos para você conseguir tornar o seu estudo mais eficiente. Afinal, sabemos que estudar para concurso não é tarefa fácil, mas estamos do seu lado nessa jornada até a sua aprovação.

Vamos lá?

Conceito da Pirâmide da Aprendizagem – INSS e a aplicação da Pirâmide da Aprendizagem

Você sabe como surgiu a Pirâmide da Aprendizagem?

A Pirâmide da Aprendizagem surgiu a partir dos estudos de um psiquiatra americano chamado William Glasser. Esse psiquiatra aplicou sua teoria da escolha para a educação. Segundo essa teoria da escolha, o professor seria um guia para o aluno e não o seu chefe.

Nesse sentido, Glasser explicou que não se deve trabalhar somente com memorização, já que a maioria dos alunos esquecem os conceitos depois de assistir uma aula. 

Deste modo, em vez disso, o psiquiatra sugeriu que os alunos aprendessem melhor “fazendo” do que apenas recebendo as informações que estão sendo passadas para eles.

Na sua teoria, Glasser procurou analisar as ferramentas e os métodos que os estudantes utilizam para estudar e aprender (por exemplo: livros, discussões em grupo, palestras, entre outros).

Nesse sentido, Glasser classificou os métodos e as ferramentas levando em consideração as suas respectivas capacidades de assimilação do conteúdo estudado e eficácia. 

Outrossim, Glasser explicou também que o grau de aprendizagem varia conforme a técnica que está sendo utilizada.

Segundo a teoria de Glasser, aprendemos:

Pirâmide de Glasser
  • 10% quando lemos;
  • 20% quando ouvimos;
  • 30% quando observamos;
  • 50% quando vemos e ouvimos;
  • 70% quando discutimos com outras pessoas;
  • 80% quando fazemos;
  • 95% quando ensinamos outras pessoas.

Ou seja, consoante Glasser, nós aprendemos 10% do que lemos, 20% do que escutamos, 30% do que observamos e 50% do que observamos e escutamos simultaneamente.

Além disso, aprendemos 70% quando discutimos o conteúdo com outras pessoas, 80% quando colocamos o conteúdo em prática. Por fim, assimilamos 95% do conteúdo quando ensinamos para outras pessoas.

Assim, a Pirâmide da Aprendizagem busca compreender a qualidade do aprendizado do estudante. Além disso, ela procura hierarquizar as maneiras de reter um dado conhecimento por meio de sua eficácia.

Método de Aprendizagem Passiva e Ativa

Você sabia que a Pirâmide da Aprendizagem também divide-se em dois métodos principais de aprendizagem?

Os métodos de aprendizagem que a Pirâmide da Aprendizagem se divide são:

  • Método de Aprendizagem Passiva; e
  • Método de Aprendizagem Ativa.

Como podemos verificar na figura abaixo:

Metodologia ativa e passiva

Você sabe o que diz cada um desses métodos?

Vamos começar falando a respeito do método de aprendizagem passiva.

A aprendizagem passiva é realizada através da leitura ou da escuta. Sendo assim, essa é a técnica tradicional de estudo. Ou seja, é a técnica caracterizada pela aula expositiva, isto é, o estudante fica no polo passivo na construção do conhecimento.

Como assim o estudante fica no polo passivo?

Na aprendizagem passiva, o estudante apenas recebe o conhecimento que está sendo passado, ou seja, ele não interage de maneira mais concreta com o conhecimento.

Mas e a aprendizagem ativa? O que é isso?

Sabemos que o cérebro humano é uma ferramenta extraordinária para memorizar. Assim, nosso cérebro funciona de maneira parecida com os músculos do nosso corpo, isto é, quanto mais você treinar ele, mais potente ele se torna.

Porém, sabemos o quanto é difícil reter as informações estudadas. Afinal, em um concurso são exigidas inúmeras matérias.

Nesse sentido, a aprendizagem ativa, como o próprio nome sugere, é uma técnica de estudo, na qual o aluno é um sujeito ativo no processo de aprendizagem, ou seja, tem como fundamento o envolvimento do estudante no processo de aprendizagem.

Destarte, na aprendizagem ativa, os estudantes se utilizam de brainstormings, debates, realização de questões, experiências práticas, estudos de caso, entre outros.

Portanto, no método de estudo ativo, o estudante busca pensar, entender e formar a sua opinião a respeito de algum assunto. Deste modo, é um método de estudo mais dinâmico do que o passivo.

INSS e a Pirâmide da Aprendizagem – Importância do Estudo Passivo

Como falamos, a aprendizagem passiva consiste em assistir às aulas ou ler o conteúdo. Nesse tipo de aprendizagem, o estudante somente recebe o conteúdo, sem questionar.

Isso acontece porque quando o estudante lê ou assiste às aulas, ele está apenas recebendo as informações passadas pelo professor.

Assim, na maioria das vezes, acaba surgindo alguma dúvida ao longo do estudo, mas o estudante acaba empurrando para “debaixo do tapete”. Além disso, na aprendizagem passiva é mais fácil a mente do estudante “viajar” para outros assuntos, sem nem perceber.

Deste modo, na aprendizagem passiva é consumido muito tempo de estudo, porém, apenas uma pequena parte do assunto é assimilada de fato.

Se o estudo passivo não é tão eficiente, qual a importância de utilizá-lo?

O estudo passivo é importante principalmente quando temos um primeiro contato com a matéria. Afinal, não dá para interagir com um assunto que não temos o mínimo de conhecimento. Assim, é importante estudarmos utilizando essa metodologia no início dos estudos para aprender uma matéria nova.

Além do mais, o estudo passivo cansa menos que o estudo ativo, já que exige menos do estudante.

INSS e a Pirâmide da Aprendizagem – Importância do Estudo Ativo

Como falamos, na aprendizagem ativa, o foco do estudo é o aprendizado. Afinal, quando aprendemos algo de fato, o conteúdo fica consolidado na nossa memória e disponível para ser utilizado em inúmeras situações.

Destarte, nessa aprendizagem, o estudante tem mais envolvimento com o conteúdo estudado, o que faz com que aumente a captação das informações e a fixação na memória.

Além disso, ao realizar um estudo mais ativo, o estudante trabalha mais áreas do cérebro responsáveis pelo o seu raciocínio e, desse modo, facilita a memorização dos assuntos que estão sendo vistos.

Portanto, quando o estudante para de absorver o conteúdo apenas (estudo passivo) e passa a interagir melhor com os conhecimentos (estudo ativo) por meio das informações que ele consegue coletar, ele parte para uma metodologia de estudo mais ativa.

Assim, o estudante consegue estruturar melhor o conteúdo estudado, possibilitando uma maior reflexão e, consequentemente, uma maior atividade do seu cérebro, aumentando a eficácia do estudo.

Mas quais são as ferramentas possíveis para tornar o estudo mais ativo?

Ferramentas para um estudo mais ativo

  • Criar grupos para discutir os assuntos estudados;
  • Fazer perguntas a respeito de um assunto e tentar responder;
  • Anotar as suas próprias conclusões a respeito do assunto estudado;
  • Explicar o assunto para outras pessoas;
  • Fazer questões de concursos anteriores;
  • Realizar revisões;
  • Anotar o conteúdo estudado durante uma aula.

E quanto ao estudo para a prova do INSS?

Uma ferramenta do estudo ativo altamente eficaz é a realização de questões de provas anteriores.

Quando o estudante tenta resolver questões de provas anteriores do concurso para o qual ele está estudando, ele exercita mais o cérebro. Desse modo, aumenta a capacidade de memorizar o assunto.

Além disso, o estudo através de questões é mais dinâmico e ativo do que quando apenas lê o material teórico, já que quando você responde uma questão, você consegue ter acesso àquele assunto teórico na sua memória, o que exige mais do seu cérebro.

Outrossim, quanto mais questões você conseguir resolver no estudo para a sua prova do INSS, mais você irá perceber quais assuntos são mais cobrados, o que permite despender um maior esforço nesses pontos principais. Assim, você faz com que o seu estudo seja o mais eficiente possível dentro do seu tempo disponível.

Conclusão – INSS e a Pirâmide da Aprendizagem

Na metodologia de aprendizagem ativa, o estudante tem mais envolvimento com o conteúdo que está sendo estudado. Assim, é possível aumentar a capacidade de armazenamento das informações e a fixação na memória.

Além disso, ao realizar um estudo mais ativo, o estudante trabalha mais áreas do cérebro responsáveis pelo o seu raciocínio e, desse modo, facilita a memorização dos assuntos estudados.

Logo, à medida que você passa de um estudo mais passivo para um estudo mais ativo, passa também a interagir melhor com o conteúdo estudado.

Desse modo, você consegue estruturar melhor os assuntos vistos, possibilitando uma maior reflexão e, consequentemente, uma maior atividade do seu cérebro, aumentando a eficácia do estudo.

Espero que você tenha gostado do Artigo de hoje!

Bom Estudo!

Elizabeth Menezes

@elizabethmpalves

https://www.gov.br/inss/pt-br

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Elizabeth Menezes de Pinho Alves

Bacharel em Administração pela UFPE, bacharelanda em Direito, pós-graduada em Direito Administrativo e Constitucional. Começou em 2014 os estudos para concursos apenas para a área fiscal, por influência de amigos e familiares que trabalhavam na área. Então, em 2017, com a abertura do concurso do Tribunal de Contas de Pernambuco, decidiu mudar o foco e aproveitar as oportunidades da área de controle, o que se mostrou uma excelente e acertada decisão. Atualmente exerce o cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, tendo também sido aprovada em: 5° lugar para Auditor Fiscal de Garanhus - PE (2015), Auditor Fiscal de Goiânia - GO (2016), Auditor Fiscal do Maranhão (2016), Analista de Gestão do TCE-PE (2017) e Auditor de Contas Públicas do TCE-PB (2018). Além disso, foi aprovada e nomeada em concursos de Auditor Fiscal Estadual, Municipal e da área de Controle.

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