Foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada na sexta-feira, 23 de abril, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021. Com isso, veio a confirmação no corte do orçamento para o Censo IBGE, que era previsto para esse ano. Agora, a pesquisa será novamente adiada.
Vale lembrar que durante a tramitação do Orçamento no Congresso Nacional, os parlamentares já haviam cortado os valores destinados ao Censo em cerca de 96%, de R$ 2 bilhões para R$ 71 milhões.
“Não há previsão orçamentária para o Censo, portanto ele não se realizará em 2021. As consequências e gestão para um novo Censo serão comunicadas ao longo desse ano, em particular em decisões tomadas na Junta de Execução Orçamentária”, declarou o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.
Na ocasião, o IBGE e o Cebraspe se manifestaram acerca da suspensão do processo seletivo para mais de 200 mil vagas. Segunda nota oficial divulgada em 06 de abril, o Instituto iria avaliar um novo planejamento para aplicação das provas, a depender de um posicionamento do Ministério da Economia.
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Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores do IBGE, Assibge, há uma grande preocupação de que o Censo só venha a ser realizado em 2023. Isso porque, os preparativos estão ameaçados, o que pode inviabilizar a coleta em campo em 2022.
“Queremos que a direção do IBGE consiga mais cerca de R$ 200 milhões como orçamento preparatório para que haja censo em 2022. Do jeito que está o orçamento, o governo não só adiou o censo, ele inviabilizou que haja censo nessa gestão”, alertou Dalea Antunes, coordenadora do Núcleo Chile do Assibge.
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