Concursos Públicos

Formatos de Prova Discursiva Cobrados pelas Bancas.

Introdução

Depois de muita espera, finalmente ela terminou. Atendendo a muitos pedidos, preparamos um artigo exclusivo para o Blog do Estratégia Concursos para falar sobre a prova discursiva. Na publicação de hoje, vamos falar um pouco dos principais formatos de prova discursiva cobrados pelas bancas. 

Para ter sucesso, além de escrever bem, é fundamental que você redija o que as bancas querem ler. Ou seja, a sua resposta precisa estar no formato esperado. É isso que vamos discutir com você hoje. Veja como o artigo está organizado:

  • Importância da Prova Discursiva
  • 1º. Formato de Prova Discursiva: Redação
  • 2º. Formato de Prova Discursiva: Questão Discursiva
  • 3º. Formato de Prova Discursiva: Estudo de Caso
  • 4º. Formato de Prova Discursiva: Peça / Parecer de Natureza Técnica

Se você está estudando para um concurso que terá prova discursiva, então esse artigo é para você. Por outro lado, se não possui ainda muitas informações sobre o seu concurso (não tem edital aberto, não tem banca definida etc.), a nossa sugestão é que você leia o artigo assim mesmo.

A leitura de hoje não será tão rápida, mas vamos procurar fazer um artigo enxuto com as informações que você precisa, sem muita enrolação. Afinal, você tem muitas disciplinas para estudar e o seu tempo é precioso. Prepare-se então, pois já vamos começar.

Tempo de leitura aproximada: 15 a 20 minutos

Importância da Prova Discursiva

A prova discursiva é um diferencial nos concursos. Dependendo do seu desempenho nesta prova, você poderá ficar dentro ou fora das vagas. Por conseguinte, ela precisa ser encarada com uma atenção especial. 

Há quem pense em fugir da discursiva, escolhendo concursos que contam apenas com prova objetiva. Porém, essa não é uma boa escolha. Afinal, a discursiva é a realidade de grande parte das seleções atuais, especialmente as que exigem alto desempenho (área de controle, fiscal etc.).

Ter uma boa comunicação escrita, com ideias claras e concisas, é um requisito importante para as instituições. E a melhor forma de avaliar isso é por meio da prova discursiva. Em outras palavras, o candidato que desejar a aprovação terá que se expressar bem.

Os formatos mais cobrados pelas bancas atualmente são a redação, a questão discursiva, o estudo de caso e a peça ou o parecer de natureza técnica. Vamos falar um pouco sobre cada um deles nas próximas seções.

1º. Formato de Prova Discursiva: Redação

Esse é o formato mais clássico, que você aprende no colégio. As redações geralmente abordam um tema de entendimento comum, tais como educação, saúde, corrupção, cultura etc.

Quem não está acostumado com o mundo dos concursos refere-se à prova discursiva automaticamente como redação. Mas você verá, ao longo do nosso artigo, que existem algumas diferenças.

Toda redação precisa de introdução, desenvolvimento e conclusão. A introdução e a conclusão abrangem um parágrafo cada. Por outro lado, o número de parágrafos para o desenvolvimento pode variar, mas saiba que ele deverá compor a maior parte do seu texto.

Vamos ver um pouco agora sobre o que colocar em cada uma das seções do texto:

Estrutura das Seções de Redação:

Introdução: apresenta a temática, o assunto abordado.

Desenvolvimento: estruturação de argumentos sobre o assunto, defendendo um ponto de vista. Preferencialmente, cada um dos argumentos deve estar contido em um parágrafo separado.  

Conclusão: fechamento da temática, incluindo uma proposta de solução para o problema.

Você sabia? A redação em concursos não precisa de título (ao contrário da redação do colégio). Você só deve inclui-lo caso seja explicitamente solicitado pela banca, no edital ou no comando da prova. Caso contrário, pode deixar sem título mesmo, pois não perderá pontos por isso.

A redação não possui gabarito. Em outras palavras, não há uma resposta padrão, uma vez que cada um dos candidatos apresentará sua argumentação sobre o tema. Entretanto, é importante tomar alguns cuidados.

Evite assumir posições ideológicas, que podem gerar polêmicas. Ou seja, não defenda ou ataque partido político, religião, racismo, aborto etc. Independentemente do que pensa, deixe para se manifestar a respeito desses temas em outro contexto. 

Veja um exemplo de redação que abordou o tema da cultura, aplicada no concurso do TJ-PR. Esse padrão de texto é o que as bancas esperam que você elabore:

Exemplo de Prova Discursiva no Formato de Redação:

Figura 1 – Exemplo de prova discursiva no formato de redação para concursos (Fonte: Estratégia Concursos. Disponível em: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/redacao-para-concursos-publicos-e-recorde-ninguem-nunca-fez-isto/. Acesso em: 13 fev. 2023).

O número de linhas da redação normalmente gira em torno de 20 a 30. Entretanto, saiba que isso não é uma regra. Recentemente, a banca FGV estipulou no edital do concurso da CGE-SC uma redação de 40 a 60 linhas, destoando do padrão tradicional a que os alunos estão acostumados.

Embora seja uma situação atípica, é importante que você fique preparado para escrever mais, caso a banca exija isso de você. Leia sempre o edital e treine muito a redação, especialmente se não tiver o hábito de escrever no seu dia a dia.

2º. Formato de Prova Discursiva: Questão Discursiva

Esse é um formato mais técnico de prova. A questão discursiva deve responder, de maneira objetiva, a uma pergunta formulada pela banca. As perguntas podem ser divididas em um ou mais itens, cada qual com pontuação diferente.  

A pergunta necessariamente refere-se a um tópico do conteúdo programático do edital. Ou seja, para elaborar a sua resposta, é fundamental que você conheça o assunto (não adianta “enrolar” a banca).

Um erro que muitos candidatos cometem é responder de maneira indireta, com receio de copiar as palavras do enunciado da banca. Esqueça isso. A banca prefere justamente que você mencione a pergunta, a fim de facilitar a correção dela. Segue um exemplo de como você deve proceder:

Pergunta: “Quais são os fundamentos da República Federativa do Brasil, segundo a Constituição Federal de 1988?”

Resposta: “Segundo a Constituição Federal de 1988, os fundamentos da República Federativa do Brasil são a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.”

Preferencialmente, responda a cada um dos itens em um parágrafo diferente. Em outras palavras, se a questão discursiva possuir 3 itens / 3 perguntas, a sua resposta deverá conter 3 parágrafos.

O número de linhas da questão discursiva é mais curto do que o da redação. Normalmente, gira em torno de 15 a 20 linhas. Considerando que você possui pouco espaço para responder, é essencial ser o mais objetivo possível.

Veja um exemplo do formato de resposta da questão discursiva, a respeito da inviolabilidade domiciliar:

Exemplo de Prova Discursiva no Formato de Questão Discursiva:

O conceito de domicílio na seara constitucional é bastante amplo, o qual abrange qualquer local delimitado e separado que alguma pessoa ocupe com exclusividade, a qualquer título, inclusive de forma profissional. Dessa forma, encaixa-se no conceito de casa: o local delimitado e habitado (casa, apartamento, casas de veraneio etc.); o ambiente de habitação coletiva, ainda que de ocupação temporária (hotéis, motéis, pousadas etc.); e os locais em que se exerce profissão ou atividade, desde que sejam fechados ou de acesso restrito ao público. [Resposta para a 1a. Pergunta]

Contudo, apesar da considerável proteção constitucional no sentido de assegurar a inviolabilidade domiciliar, essa garantia não é absoluta, visto que, de acordo com a previsão constitucional, poderá ser relativizada somente nos casos em que houver consentimento do morador, flagrante delito, desastre, para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. [Resposta para a 2a. Pergunta]

Por fim, há que se frisar que a única autoridade com poder de ordenar a violação domiciliar é o juiz, o que nos permite afirmar que a inviolabilidade do domicílio está submetida à reserva de jurisdição, uma vez que só pode ser emitida pelo Poder Judiciário. Dessarte, não podem violar a proteção familiar: a polícia judiciária, a administração tributária, Comissão Parlamentar de Inquérito ou Ministério Público. [Resposta para a 3a. Pergunta]

(Adaptação do Curso de Discursivas para TCE-RJ, 2020).

A quantidade de questões discursivas pode variar. A maioria dos concursos que aplica este tipo de prova cobra apenas uma, a ser resolvida no mesmo turno da prova objetiva.

Porém, concursos de alto desempenho costumam exigir 3 ou 4 questões discursivas, a serem resolvidas em turnos separados. Só para exemplificar, o TCE-RJ aplicou esse padrão nas provas de Técnico e Analista de Controle Externo em seu último concurso.

3º. Formato de Prova Discursiva: Estudo de Caso

Esse formato lembra um pouco a questão discursiva, mas com uma contextualização. No estudo de caso, a banca apresenta uma situação hipotética para que você analise e responda. Ou seja, a sua resposta deve considerar o cenário apresentado no comando da questão.

Similarmente à questão discursiva, o estudo de caso requer embasamento técnico para a elaboração da resposta, já que o assunto envolve um dos tópicos do conteúdo programático. Normalmente, o tema é relacionado a uma das áreas específicas de conhecimento, mas isso não é regra.

O estudo de caso costuma ser mais longo do que a redação e a questão discursiva. Embora o número de linhas gire em torno de 40 a 60 no máximo, há estudos de caso que exigem que o candidato forneça sua resposta em até 90 linhas.

Certamente, a banca fará mais de uma pergunta no comando do estudo de caso, forçando o candidato a escrever mais, a fim de mostrar o que sabe. Para fazer provas nesse formato, é importante se preparar em 3 vertentes: conteúdo, habilidade de escrita e administração do tempo.

A estrutura do estudo de caso é uma mistura da redação e da questão discursiva. Você deverá elaborar parágrafos de introdução, desenvolvimento e conclusão, seguindo a estrutura da redação. Contudo, a sua resposta deverá conter cunho técnico, semelhante à questão discursiva.

Você sabia? O parágrafo de conclusão no estudo de caso é opcional. Você pode realizar um fechamento no último parágrafo de desenvolvimento, caso não disponha de tempo ou linhas suficientes para fazer um parágrafo extra.

Vamos ver um pouco agora sobre o que colocar em cada uma das seções do texto:

Estrutura das Seções de Estudo de Caso:

Introdução: apresente o caso descrito no enunciado, parafraseando o comando da questão. Preferencialmente, utilize a seguinte formação: “Trata-se de estudo de caso a respeito do assunto ABC.“.

Desenvolvimento: resposta a cada um dos itens questionados pela banca. Cada resposta deverá estar contida em um parágrafo independente.   

Conclusão: fechamento do caso, retomando o assunto discutido e a sua importância.  

Em cada um dos parágrafos de desenvolvimento, deixe claro para a banca o item a que você está respondendo. Ou seja, forneça uma resposta completa para o item, da mesma forma que faria com a questão discursiva (conforme explicação na seção anterior).   

Veja um exemplo do formato de resposta do estudo de caso, a respeito sobre a realização do teste de aptidão física em candidatas gestantes. Para não deixar o artigo muito longo, vamos reduzir o escopo do estudo de caso, de forma que o texto fique com aproximadamente 20 linhas.

Exemplo de Prova Discursiva no Formato de Estudo de Caso:

Trata-se de estudo de caso a respeito da convocação de candidata para a realização de teste físico, mas, na data de sua efetivação, não foi possível realizá-lo por problema de saúde, comprovado mediante apresentação de atestado médico. [Introdução]

Em relação à possibilidade de realizar o teste de aptidão física em outra data, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, sob o regime de repercussão geral, que inexiste o direito dos candidatos à prova de segunda chamada em razão de circunstâncias pessoais, ainda que de caráter fisiológico ou de força maior, salvo contrária disposição editalícia. Assim, a referida candidata não poderá realizar o teste de aptidão física em segunda chamada, haja vista a inexistência de previsão no edital que disciplinou as regras para a realização do concurso público em comento. [Desenvolvimento – Resposta para a 1a. Pergunta]

Quanto ao caso das candidatas gestantes, o entendimento jurisprudencial é diametralmente oposto, haja vista que o Plenário do STF reconheceu, também em sede de repercussão geral, o direito delas à remarcação de testes de aptidão física em concursos públicos, independentemente de haver previsão no edital. [Desenvolvimento – Resposta para a 2a. Pergunta]

Por fim, no que concerne às candidatas lactantes, o Superior Tribunal de Justiça – STJ decidiu que elas fazem jus ao mesmo amparo estabelecido pelo STF para as gestantes. Esse posicionamento foi firmado quando a referida Corte definiu que a candidata tem direito à remarcação de curso de formação se estiver na condição de lactante à época de sua realização, mesmo que não haja previsão expressa em edital do concurso público. [Desenvolvimento – Resposta para a 3a. Pergunta]

(Adaptação do Curso de Discursivas para TCE-RJ, 2020).

O estudo de caso é único por prova. Ou seja, as bancas colocam apenas um estudo de caso na sua prova discursiva. Porém, o estudo de caso pode ser combinado com uma ou mais questões discursivas (muito comum, aliás).

Quando a discursiva é composta apenas pelo estudo de caso, as provas objetiva e discursiva são realizadas no mesmo turno. Por outro lado, quando a discursiva é composta por estudo de caso e questões discursivas, as provas objetiva e discursiva são realizadas em turnos separados.

4º. Formato de Prova Discursiva: Peça / Parecer de Natureza Técnica

Esse último formato lembra bastante o estudo de caso, mas com um viés mais argumentativo. Além disso, não são todos os cargos que a exigem. A peça ou o parecer de natureza técnica é típica das carreiras de controle, jurídicas etc. Se não é o seu caso, pode ir direto para a seção de Conclusão.

A peça ou o parecer requer que o candidato analise e apresente um posicionamento e conclusão acerca de um determinado assunto. Ou seja, você precisa fazer um julgamento, uma análise de mérito sobre a situação apresentada.

Assim como o estudo de caso, a peça ou o parecer também requer embasamento técnico para a elaboração da resposta, já que o tema envolve um dos tópicos do conteúdo programático.

Além disso, a peça ou o parecer de natureza técnica pode fazer referência a um tópico da área específica do candidato (por exemplo, Direito) ou tópicos ligados às áreas de Auditoria e Controle Externo. Neste caso, a sua conclusão deve incluir um posicionamento a respeito da regularidade.

A peça ou o parecer é semelhante ao estudo de caso em relação ao número de linhas (gira em torno de 60 a 90). Ademais, a peça ou o parecer também conta com perguntas objetivas da banca, que precisam estar incluídas no seu texto de resposta.

A estrutura da peça ou do parecer é basicamente a mesma do estudo de caso. Contudo, tenha em mente que você precisa explicar e contextualizar o cenário um pouco mais. Além disso, a peça de natureza segue praticamente uma “receita de bolo”. Vamos falar sobre cada uma das seções do texto:

Estrutura das Seções de Peça / Parecer de Natureza Técnica:

Introdução: a introdução é dividida em 2 parágrafos. No 1º. parágrafo, você colocará o seguinte: “Trata-se de peça / parecer de natureza técnica a respeito do assunto ABC.” (apenas isso). No 2º. parágrafo, você apresentará o problema do enunciado, parafraseando o comando da questão.   

Desenvolvimento: segue a mesma ideia do estudo de caso. Você dará a resposta a cada um dos itens questionados pela banca. Cada resposta deverá estar contida em um parágrafo independente.  

Conclusão: faça um único parágrafo, com o seguinte texto: “Diante do exposto, conclui-se que XYZ. Submete-se, então, esta peça / este parecer de natureza técnica à análise superior.

Você sabia? A peça ou o parecer de natureza técnica tradicionalmente precisa ter uma conclusão. Dessa forma, ao contrário do estudo de caso, não recomendamos omitir esse parágrafo.

Veja um exemplo do formato de resposta da peça / do parecer de natureza técnica, a respeito de um suprimento de fundos sem prestação de contas. Para não deixar o artigo muito longo, vamos reduzir o escopo da peça / do parecer de natureza técnica, de forma que o texto fique com aproximadamente 30 linhas.

Momento Curiosidade: Suprimento de fundos é uma espécie de adiantamento para pagamento de despesas de pequeno vulto no âmbito do serviço público, geralmente na forma de numerário (dinheiro).

Exemplo de Prova Discursiva no Formato de Peça / Parecer de Natureza Técnica:

Trata-se de peça de natureza técnica a respeito da concessão de suprimento de fundos. No caso, o referido recurso foi destinado a ocupante de cargo em comissão para cobrir despesas de aquisição de material de consumo de pequeno vulto. Após a concessão, houve o empenho da despesa e o saque diretamente de uma conta bancária. Outrossim, não houve prestação de contas da aplicação dos recursos no prazo estabelecido pelo ordenador de despesas. [Introdução]

No que se refere à legalidade do procedimento quanto ao beneficiário da despesa, não há óbice à concessão de suprimento de fundos a ocupante de cargo em comissão. Contudo, o suprido não pode ter a seu cargo a guarda do material a adquirir, salvo quando não houver, na repartição, outro servidor que reúna condições de fazê-lo. [Desenvolvimento – Resposta para a 1a. Pergunta]

No tocante ao tipo de despesa coberta, não se observa irregularidade, já que se trata de uma despesa de pequeno vulto, hipótese albergada pela legislação de regência. Frise-se, no entanto, a ocorrência de ilegalidade motivada pelo fato de o empenho da despesa ter sido posterior à concessão do suprimento de fundos ao servidor, uma vez que, na verdade, a ordem é inversa. [Desenvolvimento – Resposta para a 2a. Pergunta]

A aplicação da despesa com suprimento de fundos será efetivada por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), sendo, em regra, vedada a abertura de conta bancária destinada à sua movimentação. Assim, não havendo excepcionalidade que justifique a abertura de conta bancária, constata-se mais uma ilegalidade. [Desenvolvimento – Resposta para a 3a. Pergunta]

Além disso, a não entrega do material não dispensa a prestação de contas da aplicação dos recursos no prazo estabelecido pelo ordenador de despesas, razão pela qual se configura outra ilegalidade. [Desenvolvimento – Resposta para a 4a. Pergunta]

Diante do exposto, recomenda-se as seguintes ações: verificação de existência de outro servidor apto a receber o suprimento de fundos em substituição do responsável pelo almoxarifado; utilização do CPGF pelo ordenador de despesa, salvo nas exceções formalmente previstas; concessão do suprimento de fundos somente após o regular empenho; instauração imediata de tomada de contas para apurar as responsabilidades. Submete-se, então, esta peça de natureza técnica à análise superior. [Conclusão]

(Adaptação do Curso de Discursivas para TCE-RJ, 2020).

As provas discursivas contam apenas com uma peça / um parecer de natureza técnica. Porém, da mesma forma que o estudo de caso, o formato pode ser combinado com uma ou mais questões discursivas. Neste caso, a prova discursiva é realizada em turno separado da prova objetiva.

A peça ou o parecer de natureza técnica é um formato bastante avançado. Se você entendeu as explicações e conseguiu elaborar um texto razoavelmente bem, então possui grandes chances de ter um bom desempenho nos formatos anteriores também.  

Conclusão

No artigo de hoje, apresentamos os principais formatos de prova discursiva que estão sendo cobrados nos concursos atuais. Recomendamos que você salve esta publicação nos favoritos do seu navegador e que volte a visitá-la posteriormente, como forma de revisar os conceitos aprendidos.

Como qualquer tipo de prova, a discursiva também precisa de treino. Sendo assim, é fundamental que você exercite sua escrita com o histórico das últimas provas aplicadas pela banca. Deixe a preguiça de lado e tire um tempo para a discursiva também.

O Sistema de Questões do Estratégia também conta com questões discursivas. Sendo assim, você pode extrair as questões de concursos anteriores diretamente do sistema. O acesso é feito pelo link: https://concursos.estrategia.com/.

Por fim, lembramos que o Estratégia Concursos oferece diversos cursos em pdf, videoaulas e áudios para você ouvir onde quiser. Saiba mais por meio do link https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursos/.

Bons estudos e até a próxima!

Cristiane Selem Ferreira Neves é Bacharel em Ciência da Computação e Mestre em Sistemas de Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de possuir a certificação Project Management Professional pelo Project Management Institute (PMI). Já foi aprovada nos seguintes concursos: ITERJ (2012), DATAPREV (2012), VALEC (2012), Rioprevidência (2012/2013), TJ-RJ (2022) e TCE-RJ (2022). Atualmente exerce o cargo efetivo de Especialista em Previdência Social – Ciência da Computação no Rioprevidência, além de ser colaboradora do Blog do Estratégia Concursos.

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Cristiane Selem Ferreira Neves

Cristiane Selem Ferreira Neves é Bacharel em Ciência da Computação e Mestre em Sistemas de Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de possuir a certificação Project Management Professional pelo Project Management Institute (PMI). Já foi aprovada nos seguintes concursos: ITERJ (2012), DATAPREV (2012), VALEC (2012), Rioprevidência (2012/2013), TJ-RJ (2022), TCE-RJ (2022) e CGE-SC (2022/2023). Atualmente exerce o cargo efetivo de Auditora de Controle Externo – Tecnologia da Informação e integra o corpo docente da Escola de Contas de Gestão do TCE-RJ, além de ser produtora de conteúdo dos Blogs do Estratégia Concursos, OAB e Carreiras Jurídicas.

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      Abraços e bons estudos!

      Cristiane Selem

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