A Língua Portuguesa é figurinha carimbada em provas de concursos, presente na grande maioria dos certames e das mais variadas áreas.
Desse modo, faz-se necessário o seu estudo completo e de qualidade, uma vez que esta disciplina geralmente possui um grande peso na nota final.
Assim, com o intuito de auxiliá-los na sua preparação para certames futuros, o Estratégia Concursos preparou um artigo sobre um tópico bastante importante e, ao mesmo tempo, muito negligenciado pelos concurseiros: as Figuras de Linguagem.
Figuras de linguagem são recursos linguísticos e estilísticos, geralmente utilizados para enriquecer um texto ou um diálogo, que trazem significados que ultrapassam o sentido literal das palavras.
Há diversos tipos de figuras de linguagem no nosso idioma, sendo elas classificadas em figuras de pensamento, de palavras, de sintaxe, de som, entre outras. Entretanto, essas divisões não são tão importantes, sendo que o principal é saber diferenciar e aplicar cada uma das figuras de linguagem.
Veja abaixo uma análise sobre os principais tipos de figuras de linguagem, além de exemplos sobre como utilizar cada uma de forma correta:
A comparação é uma das figuras de linguagem mais simples de se identificar, uma vez que ela ocorre quando há uma expressão formal de semelhança entre duas ou mais entidades, através de uma caraterística em comum entre elas.
Ela geralmente está acompanhada de um conectivo de comparação (como) ou de um verbo indicador de semelhanças (parecer, assemelhar-se), como podemos ver abaixo:
A metáfora é uma comparação implícita, sem os conectivos ou verbos de similaridade.
Catacrese são aquelas metáforas que deixaram de ser recursos estilísticos e se integraram à língua portuguesa, sendo também chamadas de metáfora morta. Elas geralmente ocorrem em situações em que não há outro termo que possa ser utilizado em determinada situação, através do emprego inadequado de um termo que possui outro significado:
É a personificação de seres inanimados.
A metonímia é a substituição entre termos, baseada em relações lógicas.
Ela pode ser classificada como uma espécie de metonímia, em que há a substituição de algo ou alguém por uma expressão que a caracteriza.
É a associação de diferentes sentidos sensoriais.
É a utilização de palavras ou expressões opostas, geralmente através do uso de antônimos, de modo a apresentar contrastes.
É a utilização de palavras ou expressões contraditórias.
É a utilização de palavras amenas para suavizar algo a ser dito.
É a utilização do exagero para dar ênfase a algo.
É a sucessão lógica de termos, podendo ser de maneira progressiva, regressiva ou sem uma sequência linear.
É a utilização do sarcasmo para expressar algo oposto ao que foi dito.
Este recurso consiste na omissão de algum termo da frase, o qual pode ser facilmente identificável.
É um tipo de elipse, sendo ela a omissão de um termo que já foi dito anteriormente. Essa omissão geralmente é acompanhada da vírgula.
A ordem original dos elementos de uma frase é: Sujeito -> Verbo -> Complementos.
O hipérbato ocorre quando há a inversão sintática desses termos.
É a repetição de ideias, geralmente através da repetição de termos já citados, com o intuito de reforçar a mensagem a ser transmitida.
Há também o chamado pleonasmo vicioso, o qual é considerado um vício de linguagem. Ele ocorre pelo desconhecimento dos significados das palavras ou pela pobreza vocabular.
O assíndeto ocorre quando há a ausência de conectores entre termos.
Por sua vez, o polissíndeto é a repetição dos conectivos entre os termos da frase.
É a repetição de uma mesma palavra no início de cada frase.
A silepse é empregada quando há concordância com a ideia implícita, em vez do termo explícito.
É a utilização da repetição de sons consonantais iguais ou semelhantes. Geralmente ela é utilizada em textos literários, poéticos, como recursos linguísticos.
Veja o exemplo abaixo em que podemos perceber a repetição da consoante ‘b’:
Por sua vez, a assonância é a repetição do mesmo som vocálico. De maneira similar, este recurso também é geralmente utilizado em textos literários.
No exemplo abaixo podemos perceber a repetição da vogal ‘a’:
É quando há a utilização de palavras parônimas, ou seja, aquelas palavras que, apesar de possuírem som semelhantes, contêm significados distintos. Um exemplo clássico é o grande sucesso de Almir Sater e Renato Teixeira:
Por fim, a onomatopeia é a utilização de palavras para reproduzir sons e ruídos.
Pessoal, chegamos ao fim da nossa análise sobre as Figuras de Linguagem. Espero que vocês tenham gostado!
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Bons estudos a todos e até a próxima!
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