O Extreme Programming (XP) é uma metodologia ágil de desenvolvimento de software que visa entregar valor ao cliente de forma rápida e contínua, adaptando-se às mudanças e priorizando a qualidade do produto final. Surgindo no final da década de 1990, o XP se destacou por suas práticas extremas de programação colaborativa, testes contínuos e feedback rápido.
Embora o tema do Extreme Programming (XP) não seja frequentemente abordado pela banca Cesgranrio, é importante ressaltar que ele pode aparecer ocasionalmente em suas provas. Portanto, os candidatos devem estar preparados e familiarizados com os conceitos e práticas do XP, garantindo uma abordagem abrangente durante os estudos para os concursos.
Neste artigo, exploraremos os princípios fundamentais, práticas e processos do XP. Organizamos o artigo da seguinte forma:
No XP, o desenvolvimento de software é organizado em ciclos curtos e repetitivos chamados de “releases“. Cada release representa uma versão funcional do software que é entregue ao cliente para obtenção de feedback. O ciclo de release no XP segue uma abordagem iterativa e incremental, em que novas funcionalidades são adicionadas em cada iteração, priorizadas com base no valor para o cliente. Segundo Sommerville, o ciclo de release segue as seguintes etapas:
Esse ciclo de release contínuo permite uma rápida adaptação às mudanças nos requisitos e uma entrega contínua de valor ao cliente.
O planejamento no XP é feito de forma incremental, com foco em entregar funcionalidades de alto valor de forma iterativa. Isso permite que o software evolua de maneira adaptativa, à medida que novos requisitos são descobertos ou priorizados.
O XP preconiza a entrega de pequenos releases frequentes, permitindo que o cliente experimente e forneça feedback rapidamente. Isso ajuda a mitigar o risco e a incerteza, garantindo que o software atenda às necessidades reais do usuário.
A simplicidade é valorizada no XP, com foco na implementação da solução mais simples que atenda aos requisitos. Isso promove uma arquitetura flexível e fácil de dar manutenção, evitando o excesso de complexidade desnecessária.
No XP, os testes são escritos antes da implementação do código, seguindo o princípio do Test-Driven Development (TDD). Isso garante que o código seja testado continuamente e que novas funcionalidades sejam implementadas com base em requisitos claros e testáveis.
A refatoração é uma prática essencial no XP, que consiste na melhoria contínua do código sem alterar seu comportamento externo. Isso ajuda a manter o código limpo, legível e fácil de dar manutenção, promovendo a evolução constante do software.
Os programadores trabalham em pares no XP, colaborando e revisando o código uns dos outros em tempo real. Isso promove a comunicação eficaz, o compartilhamento de conhecimento e a melhoria da qualidade do código.
No XP, todo o código pertence à equipe como um todo, incentivando a colaboração e a responsabilidade compartilhada pela qualidade do software. Isso evita silos de conhecimento e garante que todos os membros da equipe se sintam responsáveis pelo sucesso do projeto.
A integração contínua é uma prática essencial no XP, em que as alterações de código são integradas e testadas automaticamente várias vezes ao dia. Isso ajuda a detectar e corrigir problemas rapidamente, mantendo o software sempre em um estado funcional e pronto para entrega.
O XP promove um ritmo de trabalho sustentável, evitando o esgotamento da equipe e priorizando a qualidade do trabalho ao invés da quantidade de horas trabalhadas. Isso ajuda a manter a motivação e o engajamento da equipe ao longo do tempo.
No XP, o cliente é uma parte integrante da equipe de desenvolvimento, fornecendo feedback contínuo e colaborando na definição de prioridades. Isso garante que o software atenda às necessidades reais do usuário e que as decisões sejam baseadas em dados concretos.
Os testes são uma parte fundamental do XP, sendo realizados de forma contínua e automatizada ao longo de todo o processo de desenvolvimento. Os testes incluem tanto os testes unitários, escritos antes da implementação do código (TDD), quanto os testes de aceitação, que validam o comportamento do sistema como um todo. Essa abordagem garante a qualidade do software, detecta problemas precocemente e permite uma entrega contínua de valor ao cliente.
A prática de programação em pares no XP envolve dois programadores trabalhando juntos em um único computador. Um dos programadores escreve o código, enquanto o outro observa, revisa e oferece sugestões em tempo real.
Essa colaboração promove a troca de conhecimento, a melhoria da qualidade do código e a redução de erros, resultando em um software mais robusto e de alta qualidade.
Bom pessoal, chegamos ao final do conteúdo. Espero que o assunto aqui abordado seja de grande valia para seus estudos.
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