Eu não creio em super-heróis, mas que eles existem, eles existem!
E aí, concurseiro, tudo bem? Passado o Carnaval, voltemos à realidade! E trago hoje uma mensagem motivacional pra dar aquele empurrãozinho em você que anda meio jururu achando que não pode realizar esse sonho que é ser aprovado num concurso público. Vem comigo!
Outro dia, zapeando a TV, me deparei com um dos filmes do Homem-Aranha e comecei a refletir o quanto as pessoas gostam da figura do super-herói, e mais do que isso: o quanto eles influenciam, inconscientemente, em nossa autoestima e na visão que temos de nós mesmos da nossa capacidade.
Os super-heróis, por definição, são personagens dotados de poderes extraordinários, sendo, na maioria das vezes, inatas, ou seja, já nascidas com eles. O filme não mostra o Batman praticando, exaustivamente, nenhuma técnica que, nas cenas mais espetaculares, ele aplica com tamanha destreza, eficiência, perfeição. Ou então os adquirem como mágica: o Homem-Aranha, por exemplo, é um jovem que, ao ser picado por uma determinada aranha, simplesmente se torna exímio lutador: ágil, forte, resistente.
Mas o que isso tudo tem a ver com concursos públicos, Alberto? Explico: inconscientemente, temos a tendência de rotular, nas entrelinhas, aquele amigo que foi aprovado no concurso que desejamos, de super-poderoso. Quem nunca ouviu ou mesmo disse: “Fulano conseguiu, mas é um crânio”. “Ciclano foi aprovado, mas é um gênio”. Isso é reconhecimento? Claro! Mas é preciso ter cuidado para não criarmos uma barreira psicológica que nos faça acreditar que jamais poderemos ser iguais a essas pessoas. É isso que o criador dos super-heróis quer, subliminarmente, que você pense: o Super-Homem é incrível, pois eu nunca poderei ser igual a ele! Por mais que eu me esforce, não poderei jamais ter a força que ele tem.
E assim, inconsciente e analogamente, você corre o risco de acreditar que não é capaz de passar num concurso. Afinal, quem passou é um super-herói! Mas eu tenho uma boa notícia: você não pode ser um super-herói dos quadrinhos ou dos filmes, mas pode ser um dos concursos! Sabe o cara que passou e que você admira? Um dia ele era igual a você. Mas ele se dedicou, se entregou, se esforçou (tudo aquilo que os filmes não têm interesse em mostrar, pois estragaria a fantasia), foi reprovado em vários concursos (imagine só se o cinema ia querer mostrar as derrotas dos super-heróis quando ainda eram aprendizes – eles são invencíveis por definição!) até que adquiriu várias características e habilidades necessárias para a aprovação e se tornou um super-concurseiro! Venceu a grande vilã dos candidatos: a banca organizadora! E você, nobre amigo, pode se tornar um deles, basta acreditar que pode, e se dedicar verdadeiramente para tal. E aí, tá esperando o que?
Bons estudos!
Alberto Kovarik
Coach Estratégia Concursos