Olá queridos estudantes,
Eu, professor Jônatas (Coordenador do Estratégia Concursos ENEM – Pacote completo), queria convidar sua atenção a leitura abaixo, garanto que pode ser interessante para você.
O grande desafio do estudo é sempre criar uma relação que permita aquele assunto, até então distante da sua realidade, em algo de seu interesse, ou pelo menos com o qual você é capaz de se relacionar. Não é de se surpreender com o número de alunos que não conseguem se concentrar em uma determinada disciplina seja a cada dia mais reduzido, já que a abordagem dada as mesmas parece fugir de sua realidade diária. Relações mnemônicas constituem uma maneira de driblar os desafios das decorebas, criando atalhos que permitem através de simples analogias, absorver uma quantidade enorme de informações, por meio de poucas variáveis.
Por exemplo, uma mnemônica amplamente difundida é aquela utilizada para averiguar quantos dias tem um mês utilizando os nós superiores dos dedos e os seus intervalos. A cada nó, intercalado com o intervalo com o próximo nó, é atribuído sequencialmente um mês, iniciando-se sempre no nó do mínimo, em sequência até ao nó do dedo indicador e continuando para a outra mão da mesma forma. Por serem doze meses, a contagem deverá terminar no nó do dedo anelar da segunda mão.
Outubro – Prova do ENEM
Se o mês em análise calha num nó do dedo, então terá 31 dias.
Se o mês em análise calha num intervalo, então terá 30 dias, à excepção de Fevereiro, que poderá ter 29 ou 28 dias, consoante seja ano bissexto ou não, respectivamente.
Repare, por exemplo, em Agosto: Por coincidir com o nó do dedo indicador da segunda mão, terá obrigatoriamente 31 dias. obs: julho tem 31 dias, portanto ESTUDE para o ENEM durante seu recesso.
Particularmente, gosto de criar relações não tão mnemônicas, como uma análise por meio da etimologia das palavras. Por exemplo o prefixo “anfi”, rapidamente remete a palavra anfíbio, “dois biomas”. Logo as palavras anfipático ou anfifílico, estão relacionadas a interação com dois meios, pois o prefixo anfi = dois, sufixo patia ou filia = atração, logo um “ser” anfifílico é capaz de se relacionar com dois. Quimicamente analisando, uma substância anfifílica é aquela que tem natureza hidrofílica e hidrofóbica em sua estrutura, ou seja, permite uma melhor dispersão entre água e gordura por exemplo. Tudo bem que este seria um exemplo ideal para prova de Química do ENEM, mas acredito que é válido para você que simplesmente gosta de estudar.
Aí você pode estar pensando, “Mas Jônatas, eu não consigo estudar, pois não consigo me concentrar em uma coisa só”, eu digo a você: “não precisa”. Apesar de estar com essa bomba de informações constantes em seu cérebro, conhecida pelo termo Síndrome do Pensamento Acelerado, aprender a se concentrar em mais de uma coisa ,talvez seja o segredo. Por exemplo, neste momento posso estar digitando e já pensando em como vou postar no facebook, no twitter, em como posso atingir o maior número de pessoas, em como tornar esse artigo em uma foto para postar no instagram. O grande desafio foi colocar tudo o que gera minha dispersão em sinergia, pois se gosto tanto do face, do insta, do twitter, devo pegar uma temática que possa ser trabalhada em todos. Se você vai estudar, por exemplo, direito dos contratos, possivelmente você está vinculado a algum grupo que tenha este tema, portanto tudo o que pensa a respeito dessa matéria pode ser compartilhado e estudado por outros.
Com o tempo perceberá o quão interessante um determinado assunto pode ser em um determinado meio social. Daí surgem blogs, oficinas, coach, e você se torna especialista naquilo que parecia ser impossível estudar.
Sei que quem ainda está no ensino médio, tem um pouco mais de dificuldade em estudar, principalmente durante o recesso. Mas o ENEM é em outubro, não deixe essa oportunidade escapar.
Acredite que o segredo é gostar de ter conhecimento.Divulgue-o, torne o conhecimento em algo viral. Pois o importante é você criar afinidade com o saber.
Se quiser entender um pouco mais sobre este processo, assista minha aula
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