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CONCURSO ESCREVENTE DO TJSP: COMO PASSEI EM 1º LUGAR

Concurso Escrevente do TJSP: rumo à aprovação!

ESCREVENTE DO TJSP
Heloísa Tondinelli, aprovada em 1º lugar no concurso para Escrevente Técnico Judiciário do TJSP.

E aí, pessoal, tudo bem?

Finalmente saiu o edital do concurso de Escrevente Técnico Judiciário do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), para a capital e para o interior. A prova será dia 31 de outubro e vem sendo muito aguardada.

Ainda mais agora que estão previstas 845 vagas!!

É uma das melhores oportunidades de todos os tempos para concurso de Tribunais, nos quais, geralmente, só abre cadastro de reserva, ou, no melhor dos casos, disponibilizam poucas vagas.

Hoje, vou contar para vocês minha experiência ao prestar o concurso de Escrevente do TJSP.

Por isso, esse artigo será um pouco diferente dos demais. Narrarei, em primeira pessoa, a minha história como concurseira durante os estudos para o TJSP e que me rendeu o 1º lugar:

ESCREVENTE DO TJSP
O tão sonhado nome no DJO!

Antes de tudo, quero deixar claro o seguinte: use esse texto como inspiração para alavancar seus estudos, aproveite as dicas e analise o que você pode aproveitar de fato.

É o famoso “cada um é cada um”. Não é porque funcionou para mim que, se for seguido exatamente igual, funcionará ao próximo, pois, afinal, somos diferentes.

Concurso Escrevente do TJSP

Motivação para prestar o concurso do TJSP

Quando me inscrevi para o concurso de escrevente técnico judiciário do TJSP, eu havia acabado de me formar na faculdade de Direito. Na época, embora já tivesse passado na OAB, optei por não advogar, pois já trabalhava como professora de Inglês e como Conciliadora do TJPR. Também fazia estágio no fórum e, aos fins de semana, pós-graduação presencial.

Minha rotina era bem puxada. Acordava às seis horas da manhã, para chegar ao estágio às 7h, finalizava às 13h e, durante à tarde, dava aulas de Inglês e fazia audiências no Juizado. Ainda, conseguia encaixar um tempo para atividades físicas, no mínimo, três vezes na semana.

Não era casada, nem tinha filhos, mas separava tempo para ajudar meu irmão mais novo, que, na época, tinha 10 anos, nas tarefas da escola e, ainda, manter um namoro à distância (viajava praticamente todos os fins de semana).

Lembro perfeitamente quando vi o edital do TJSP. Estava no intervalo da pós-graduação e recebi, por email, a propaganda do Estratégia.

Eu nunca tinha sequer ouvido falar do concurso. Porém, o que me interessou, em um primeiro momento, foi o fato de ter vagas para a cidade do meu então namorado. Eu queria muito me mudar havia algum tempo, porém, não podia deixar meu trabalho, que era minha principal fonte de renda.

Vi, no concurso do TJSP, uma oportunidade de alcançar esse objetivo.

Concurso Escrevente do TJSP

PROVA OBJETIVA

Decisão tomada:  prestar o concurso.

Segunda decisão tomada: comprar o cursinho pós edital do Estratégia Concursos.

Terceira decisão tomada: organizar minha rotina para encaixar os estudos diariamente.

Era reta final, eu tinha uma base boa nas disciplinas de Direito, pois havia acabado de prestar o exame da OAB. Além disso, sempre fui muito bem em Português. Contudo, não sabia nada de raciocínio lógico e tinha pouquíssimo conhecimento das demais disciplinas previstas no edital.

Como eu conseguiria, no máximo, três horas líquidas por dia, optei por estudar uma matéria por dia.

Na época, o material do Estratégia tinha apenas os cursos em PDF. Tentava, ao máximo, finalizar o PDF em um dia. Caso fosse muito grande, eu estudava, primeiro, a parte final, que tinha o resumo das aulas e a lei seca, depois, ia para as questões e, por fim, buscava no material os pontos que tinha maior dificuldade.

Aos fins de semana, aumentava a carga horária de estudo. Completava as três horas da matéria do dia e, em seguida, revisava o conteúdo da semana. Também refazia algumas questões.

Imprimi todas as provas anteriores de escrevente do TJSP e resolvia uma a cada quinze dias. Nos fins de semana de revisão, passei a refazer as provas, de maneira mais dinâmica, já buscando os erros das assertivas.

Com o tempo, praticamente, decorei as questões (as questões da VUNESP se repetem com frequência).

Material

Como disse, usei apenas os PDFs do Estratégia. Imprimia as últimas páginas com a revisão e fazia anotações conforme estudava. Era isso que utilizava na hora de revisar, além de refazer as questões e ler a lei seca.

Atualmente, o material do Estratégia é muito mais completo, o que já facilitará, e muito, a vida do aluno. Além dos PDFs, são disponibilizadas as vídeo-aulas. No mais, já existem materiais próprios para revisão, como o Passo Estratégico e o Bizu Estratégico, bem como os simulados inéditos e as Trilhas Estratégicas com acompanhamento pelo Coach.

Ajuda Extra

Como mencionei, o maior receio era a disciplina de Raciocínio Lógico-Matemático. No Edital atual, a disciplina é dividida em duas: Raciocínio lógico e Matemática.

Não estudava Matemática desde o Ensino Médio. Já Raciocínio Lógico, nunca havia estudado na vida! O pânico se instaurou.

Mas não durou muito, pois encontrei uma solução.

Entrei em contato com uma professora de matemática do ensino médio e expliquei a situação. Combinei com ela que faria aulas particulares uma vez na semana, com duração de uma hora, para que eu memorizasse conceitos e praticasse. Foi fundamental para mim.

Eu também tinha “tarefas de casa”, com lista de exercícios que precisava entregar na próxima aula e também tirava dúvidas das tarefas dos PDFs do Estratégia.

Disciplina + Foco

Nos três meses em que estudei para o concurso do TJSP não me preocupei com o tamanho do edital, nem tive medo de não conseguir terminar. Inicialmente já havia feito meu planejamento e pensava apenas na meta diária a cumprir. Me sentia satisfeita quando a cumpria e reiniciava uma nova no dia seguinte.

Como o edital da VUNESP não é longo, bem como nele já estão indicados os artigos de cada disciplina que serão exigidos nas matérias de Direito, senti mais facilidade em me organizar do que quando estudei para OAB, por exemplo, em que o edital era muito mais extenso.

Eu focava muito na parte do material que tinha a lei seca, pois sabia que a Vunesp cobraria exatamente como estava ali, pois todas as provas anteriores seguiam a mesma linha.

Acredito que a disciplina em manter o ritmo diário, independentemente do que acontecesse, mesmo que eu precisasse dormir menos horas para completar minha meta, bem como o foco na missão formaram o binômio chave para minha aprovação.

Isso, aliado a muita repetição e treino, claro! A cada erro, não desanimava, mas pensava: “que bom que foi agora, na prova não vou errar”.

Concurso Escrevente do TJSP

Prova Prática

A prova de digitação era apenas eliminatória, mas não por isso menos importante. Também exigiu muito treino.

Baixei um áudio (que encontrei no Google) de pessoas digitando por 11 minutos e fiz download de todos os textos cobrados nas provas de digitação anteriores.

Todos os dias, tocava o áudio e digitava um dos textos como se na prova estivesse, cronometrando o tempo e analisando meus erros.

Mais uma vez coloquei a disciplina + foco em prática.

Concurso Escrevente do TJSP

Resultado

Ao sair da prova objetiva, já sabia que tinha ido bem, pois muitas das questões eram idênticas às das provas anteriores, ou, então, com o mesmo estilo de cobrança.

Mas nem passava pela minha cabeça ter 95% de acertos como ocorreu, o que me garantiu a primeira colocação.

As aulas de matemática surtiram efeito e errei apenas 1 questão.  Agradeci imensamente à minha professora do colégio Ana Alino que teve uma paciência gigante comigo nessa fase.

E, claro, eterna gratidão ao material do Estratégia, que deu o rumo a seguir, passou segurança e serviu como base nos estudos.

Tudo que estava na prova constava no material do Estratégia.

Concurso Escrevente do TJSP

Conclusão

Como disse no início do texto, espero que este depoimento sirva de inspiração para que você inicie seus estudos para o Concurso do TJSP.

Repito: embora eu tenha focado para o concurso apenas depois que o edital saiu, eu já possuía uma boa base das matérias de Direito e, também, sempre tive muita facilidade em Português.

Digo isso porque não quero te enganar e passar uma falsa ideia de que existe uma fórmula mágica. Pelo contrário.

Não precisa ser um gênio para passar em concurso, mas precisa ser esperto o suficiente para usar as ferramentas disponíveis a seu favor e estudar da maneira mais eficaz possível.

O edital do TJSP é relativamente enxuto, a banca VUNESP é muito “limpa”, repete questões, cobra muito letra de lei e conceitos básicos. Por isso, é possível desenvolver uma boa base de estudos nesse período pós edital.

Lembre-se que o concurso do TJSP vem publicando novo edital a cada dois anos. Geralmente, são dois concursos, um para capital e outro para o interior. Excepcionalmente, por conta da pandemia, neste ano, foram unificados.

O que quero dizer é que as chances são imensas. Portanto, mesmo não dando dessa vez, rapidamente terá um novo certame, o que estimulará o aluno a manter o ritmo de estudos.

Ou seja, um maravilhoso custo-benefício!

Pense nisso, mas não demore muito, pois o edital está aí!!

Um abraço.

Heloísa Tondinelli

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Ficha do edital TJ SP

Informações do edital do concurso TJ SP

  • Inscrições: 30 de julho a 02 de setembro de 2021
  • Provas: 31 de outubro
  • Vagas: 845
  • Cargos: Escrevente Técnico Judiciário
  • Banca: Vunesp
  • Escolaridade: Nível médio
  • EditalBaixe AQUI!
  • Curso Escrevente TJ SP

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