ENTREVISTA: Pedro Vitor Faustino do Nascimento – aprovado em 2º lugar (cotas) no concurso PRF para o estado do Piauí
“Não desista! A caminhada é árdua, mas no fim a vitória recompensa. Estude, dê o seu melhor. Por mais que os outros não acreditem, acredite em si mesmo, você é capaz! No fim, todo o esforço é recompensado com a aprovação”
Confira nossa entrevista com Pedro Vitor Faustino do Nascimento, aprovado em 2º lugar (cotas) e em 38º na ampla concorrência no concurso da Polícia Rodoviária Federal para o estado do Piauí (provas objetiva e discursiva):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Pedro Vitor: Sou formado em Ciências e Tecnologia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tenho 22 anos e moro na cidade de Extremoz – RN, região metropolitana de Natal – RN.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Porque a área Policial?
Pedro: Comecei a olhar para o mundo dos concursos no ano de 2015. Estava no 2° ano da faculdade e percebi que a iniciativa privada não estava tão promissora. Passei a pesquisar sobre o funcionalismo público e vi que a estabilidade é um diferencial. Com isso, comecei a estudar para concursos, em busca de um trabalho que me realizasse profissionalmente e ao mesmo tempo fornecesse segurança. Desde pequeno tenho atração pela área policial, pelo seu trabalho ímpar na sociedade.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Pedro: Iniciei meus estudos com foco para concursos públicos em 2017, mas eu ainda estava na faculdade. Passava o dia todo na UFRN e a noite estudava para concursos. No início de 2018, conclui o curso e passei a me dedicar inteiramente para a PRF.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Pedro: Fui aprovado em apenas um concurso antes da PRF, o do MP-RN. Um concurso extremamente concorrido e infelizmente não fiquei dentro das 26 vagas, passando apenas em 200 na colocação (faltaram apenas 3 questões para eu conseguir).
Esse concurso, para mim, foi muito importante. Foi através dele que consertei meus erros e percebi que concorrência não importava, o que importava era o estudo com qualidade.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados na primeira fase do certame?
Pedro: Demorei um pouco para acreditar (rsrs). Depois que caiu a ficha, abracei a minha mãe e chorei bastante. Vi que todo meu esforço foi recompensado.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Pedro: Durante a minha preparação abdiquei da vida social, parava só um dia na semana para descansar e mesmo assim não saia. Ia em busca de filmes para assistir, e em casa mesmo descansava a mente.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Pedro: Sou solteiro e moro apenas com minha mãe, que já é funcionária pública. Ela me deu total apoio e sempre dizia, “estude até realizar seu sonho, não importa o quanto demore”. Isso foi fundamental. Graças a Deus, a vitória não demorou.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Pedro: Acho que vale a pena fazer concursos da mesma área, já que possuem matérias em comum. Como esse é o concurso que sempre sonhei, não farei outro. Mas, se eu não tivesse sido aprovado, iria prestar o concurso da PC-DF.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?
Pedro: Para a PRF, estudei cerca de 1 ano e 6 meses, com foco total para essa prova.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Pedro: Antes de começar minha preparação, assisti muitos vídeos do Estratégia de “como estudar para concursos”. Agradeço demais aos professores, pois foi assim que consegui manter a disciplina até sair o edital. Montei ciclos de estudos, mapas mentais e ciclo de revisões.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Pedro: Posso dizer que mais de 90% da minha preparação foi pelos PDFs do Estratégia. Só recorria as videoaulas para sanar alguma dúvida. Os PDFs são completos e possuem um bom aprofundamento no conteúdo. Sem dúvidas é o melhor material na atualidade para se preparar. Já as videoaulas consomem muito tempo do aluno, por isso eu só assistia quando tinha dúvida.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Pedro: Conheci o Estratégia no Youtube. Baixei as aulas gratuitas e apreciei a didática. Decidi, então, ser aluno do curso.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Pedro: Sem dúvidas essa é a principal dificuldade dos alunos. Como falei anteriormente, assisti muitos vídeos do Estratégia, de como estudar, e foi assim que aprendi. Eu lia o PDF e me perguntava se entendi ou não o que acabei de ler. Passava para o caderno em forma de resumo e as vezes mapas mentais.
No dia seguinte fazia a revisão das 24h, depois revisão dos 15, 30 e 60 dias. Assim, sem perceber, eu tinha acabado de aprender o conteúdo estudado.
Coloquei 3 matérias por dia no meu ciclo e uma hora destinada a revisões. Sobre as questões, resolvi milhares. Digo isso sem exageros. Por dia chegava a fazer 200 questões.
Por fim, estudei em média 6 horas líquidas por dia (marcava no relógio para não ter erro). Essa era a quantidade máxima que conseguia, além disso eu já caia de rendimento.
Estratégia:l Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Pedro: Minha grande dificuldade sempre foi com Língua Portuguesa. Sempre fui péssimo, mas sabia que eu tinha que aprender e que faria diferença no concurso. Então passei a estudá-la 3 vezes no ciclo de 6 dias e assim venci a minha maior dificuldade. Não foi fácil, mas dos 20 itens da prova, errei apenas 2.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Pedro: Eu dei o meu máximo na última semana. Sabia que tinha que terminar de revisar e fazer o maior número de questões possível. Consegui vencer meu limite, tomei muito café pra isso. E o resultado foi que estudei 10 horas por dia, na última semana e, na véspera, passei o dia resolvendo questões. Não me arrependo em nada, faria tudo novamente.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Pedro: Sem dúvidas é uma etapa que faz total diferença. Sabendo disso e da minha dificuldade em português, passei a escrever 3 redações por semana. Assim consegui uma boa nota na redação e ser aprovado.
Estratégia: Como está sendo sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Pedro: Eu já pratico atividades físicas, mas o TAF é uma etapa difícil e que reprova muito. Por isso, neste momento, estou vivendo o TAF. Treino pela manhã e pela tarde para não ser reprovado.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Pedro: Meus principais erros foram não revisar no início da preparação e estudar sem planejamento algum. Tem muita gente boa que estuda muito, mas não possuem um bom planejamento. Ele é essencial.
Meu acerto foi resolver muitas questões do Cespe e colocar em prática o que aprendi por meio de simulados. Assim eu descobria em que assunto estava com deficiência, voltava na matéria e estudava novamente.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Pedro: Abdicar da vida social não é uma tarefa fácil, passava horas estudando e o edital não saÍa. Pensava em desistir mas, ao mesmo tempo, pensava no meu futuro, me imaginava com o uniforme da PRF e patrulhando. Dessa forma, eu não desisti.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Pedro: Minha principal motivação foi a minha mãe, que sempre lutou e me apoiou nessa batalha, mesmo com todas as dificuldades. Eu sabia que tinha que conceder a ela o prazer de me ver aprovado na PRF. Sem dúvidas, ela foi minha principal motivação.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Pedro: Não desista! A caminhada é árdua, mas no fim a vitória recompensa. Estude, dê o seu melhor. Por mais que os outros não acreditem, acredite em si mesmo, você é capaz! No fim, todo o esforço é recompensado com a aprovação.
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Foi aprovado e deseja dividir com a gente e com outros concurseiros como foi sua trajetória até a aprovação?! Mande um e-mail para: [email protected]
Abraços,
Thaís Mendes