ENTREVISTA: Marcelo Assis – Aprovado em 1º lugar (em Pernambuco) para o cargo de Analista Técnico-Administrativo no concurso da Defensoria Pública da União
“O espírito livre sabe que entre a inquietação e a concretização há um longo caminho, mas não fraqueja; conhece, em inúmeras ocasiões, o gosto amargo da derrota, mas não arrefece; planeja, calcula, mergulha em reflexões e tenta manter o equilíbrio; ora sofre, ora se regozija; refaz planos e cálculos, não tem pressa, resiste, ousa; finalmente, vence e sente a leveza sobre seus ombros”
Depois de oito anos trabalhando na iniciativa privada, o Paulista de nascença e Pernambucano de coração, Marcelo Assis, decidiu que era hora de expandir seus horizontes e buscar a tão sonhada estabilidade profissional e financeira no setor público. Mesmo sabendo que não seria fácil, criou forças e resolveu correr atrás de seu objetivo.
Há quase 10 anos nessa estrada, sua trajetória conta com várias aprovações, diversas nomeações e também algumas reprovações. O segredo do sucesso?! Determinação.
E agora, mesmo aprovado em 1º lugar (em Pernambuco) para o cargo de Analista Técnico-Administrativo no concurso da Defensoria Pública da União, Marcelo não vai parar por aqui. Pretende continuar seguindo em frente e desta vez focado no concurso do TRT-PE
Confira nossa entrevista com Marcelo Assis:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nosso leitor possa te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Marcelo Assis: Olá, pessoal do Estratégia e concurseiros do Brasil!
Meu nome é Marcelo Assis, tenho 32 anos (com carinha de 20…Rsrsrs), natural de Ferraz de Vasconcelos-SP (mas resido, há mais de 20 anos, em Caruaru – cidade do interior de Pernambuco), sou formado em Gestão de Recursos Humanos e, atualmente, ocupo o cargo de Técnico do Seguro Social do INSS.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos?
Marcelo: SEMPRE trabalhei e estudei. Fui operador de máquinas, dos 18 anos aos 26 anos. Como já estava cansando da falta de estabilidade financeira e por não mais enxergar crescimento profissional naquilo que fazia, resolvi, nos meados de 2006/2007 começar a estudar para concursos. Até início de 2008, não tinha tanto afinco e não conseguia resultados expressivos. Porém, nesse mesmo ano, criei forças e decidi que queria ser servidor público a todo custo.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último?
Marcelo: Já fui aprovado e nomeado nos concursos da Prefeitura de Caruaru, no IFPE, na UFPE (Auxiliar e Assistente em Administração, respectivamente), e no INSS. Aprovado no TJ-PE (Analista). Aguardo uma possível nomeação na Sefaz-PE (Auditor Fiscal) e, recentemente, fui contemplado com o primeiro lugar (no Estado de Pernambuco) para o cargo de Analista Técnico-Administrativo no concurso da Defensoria Pública da União. Também já vivi uma reprovação em um teste prático para o MPU/2010 e várias outras nas provas objetivas dos mais diversos concursos (inclusive no INSS/2008), bem como fui aprovado em alguns concursos, mas não fui nomeado (MTE/2008 e Prefeituras).
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Marcelo: Cara, não tem preço! Recordei de tudo que já tinha passado (inclusive o falecimento da minha mãe, vítima de câncer). Coloquei o tema da vitória do Ayrton Senna no último volume umas cinquenta vezes (tan,tan, taaaaaannn… rsrsrsr) e me deitei olhando para o céu, agradecendo a Deus!
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para passar no concurso o mais rápido possível?
Marcelo: Bom, talvez, esse tenha sido um diferencial na minha caminhada até hoje. Sou bastante caseiro e os amigos que tenho são, na maioria, do ramo dos concursos e das instituições que já trabalhei/trabalho.
Estratégia: Você é casado(a)? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro(a)? Se sim, de que forma?
Marcelo: Sou casado há 3 três meses, não tenho filhos e minha esposa também se tornou servidora (área de saúde) de tanto conviver comigo. No começo, morava com meus pais e eles eram indiferentes, pois, por serem pessoas simples, não tinha conhecimento do que representaria uma aprovação em um concurso público.
Estratégia: Ao longo de sua jornada, você tentou outros concursos, para treinar e se manter com uma alta motivação ou decidiu manter o foco apenas naquele concurso que era o seu sonho?
Marcelo: Cara, fazia todos que tinham pela frente. Após tomar posse no meu primeiro cargo, passei a focar no INSS, mas sempre concorria para cargos da mesma banca, já que havia muitas matérias em comum.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Marcelo: Bom, para mim, existem duas situações distintas: se a pessoa já ocupa um cargo público ou não. Já sendo servidor, com objetivo em um cargo dos sonhos, vale a pena fazer concursos da mesma banca (ir fazer a prova – não apenas baixá-la, imprimi-la e respondê-la).Agora, se a pessoa ainda não ocupa cargo público, vale tudo para ter um pouco de sossego (até mesmo para ter tranquilidade para estudar para algo melhor). Por muito tempo tive como meta ser Auditor da Receita Federal, mas, de uns tempos para cá, venho buscando concursos que possam me deixar na minha cidade, pois minha esposa é servidora de um município bem próximo e também foi nomeada para ocupar, legalmente, mais um cargo no Estado de Pernambuco, com lotação em nossa cidade. Por isso, estou começando a focar um possível concurso do TRT-PE.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Marcelo: Acredito que a maioria tenha começado a estudar para concurso frequentando um cursinho presencial ou telepresencial. Comigo não foi diferente. Depois, fui comprando alguns livros e montando o meu acervo. Assisti a muitas videoaulas, mas, na maioria das vezes, me sentia perdendo tempo e acha muito superficial (claro, algumas foram muito proveitosas). O cursinho abriu a minha mente, mas não era o suficiente para passar em algo bacana; não me adaptei muito às videoaulas, pois nunca terminava um curso; os livros sempre foram os meus prediletos, pois percebia estava aprendendo muito mais rápido. Agora, quando conheci o tal dos PDF’s… Cara, foi sensacional! Neles tinha tudo que precisava (teoria, questões, resumos…) E olhe que não eram nem os do Estratégia, pois, nesse tempo, os materiais em PDF’s começavam a fazer sucesso em um site também especializado em concursos.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Marcelo: O Estratégia Concursos surgiu na minha vida quando vi um anúncio na internet. Como já tinha usado PDF’s de outros sites, resolvi adquirir um material para o concurso do TRE-PE. Se já gostava de estudar por esse formato, com esse material do Estratégia, virei fã!
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e re-leitura da teoria? Como montou seu plano de estudos?
Marcelo: Eu sempre aprendi as coisa pela repetição. Devo ter lido a Constituição (totalmente) umas trinta vezes ou mais. O mesmo acontecendo com outras leis/decretos importantes para concursos. Montei um “esqueleto” das matérias básicas e estudei até ter um bom domínio em cada uma. Tudo com base na re-leitura e alguns resumos. Depois dessa etapa, ficou mais fácil. Só dava uma estuda para refrescar a mente e partia para conhecimentos específicos das provas que ia fazer.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Marcelo: Quais? Rsrsrsr… Em todas! Tinha concluído ensino médio há uns 8 anos. Só tinha uma pequena base em matemática.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos neste período? Você se concentrava nas matérias de maior peso ou distribuía seus estudos de maneira mais homogênea? Focava mais na re-leitura, em resumos, em exercícios, etc ?
Marcelo: Quando passei a ter uma bagagem nas matérias básicas da maioria dos concursos, como disse, só focava o conhecimento específico. Ainda foco (kkk…)
Estratégia: Na semana da prova, nós sempre observamos vários candidatos assumindo uma verdadeira maratona de estudos (estudando intensamente dia e noite). Por outro lado, também vemos concurseiros que preferem desacelerar um pouco, para chegar no dia da prova com a mente mais descansada. O que você aconselha?
Marcelo: Bom, texto de lei (os mais curtos) estudo até entrar no prédio que vou realizar a prova. Nessa leitura seca, sempre ganhos pontos preciosos. Enfim, na semana de prova, dou um plus na letra das leis que constem no edital.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Marcelo: Olha, tudo é um aprendizado. Não vislumbro erros. Vejo que fui passando por etapas e adquiri um volume de estudo bacana.
Estratégia: Pela sua experiência e contato com outros concurseiros, diga-nos quais são os maiores erros que as pessoas cometem quando decidem se preparar para concursos?
Marcelo: O maior erro, sem dúvidas, é não mergulhar nesse mundo. Estudar se enganando, colocando a culpa em tudo e em todos. Outro ponto negativo que percebo: não adiante estudar com afinco e ter atitudes despidas de humildade. Humildade sempre!
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Marcelo: Antes, gostaria de agradecer a todos professores do Estratégia, em especial, ao Ricardo Vale, a Nádia e ao Renan Araújo (fenômeno do Processo Penal para concursos). Por fim, gosto bastante do seguinte texto:
Não há vitória sem luta. Não há realidade sem sonho!
“O espírito livre, crítico e empreendedor, não enxerga distâncias inalcançáveis, metas insuperáveis ou obstáculos intransponíveis. Das inquietações, faz surgir os sonhos; dos sonhos, as metas e os planos; dos planos, as concretizações.
O espírito livre sabe que entre a inquietação e a concretização há um longo caminho, mas não fraqueja; conhece, em inúmeras ocasiões, o gosto amargo da derrota, mas não arrefece; planeja, calcula, mergulha em reflexões e tenta manter o equilíbrio; ora sofre, ora se regozija; refaz planos e cálculos, não tem pressa, resiste, ousa; finalmente, vence e sente a leveza sobre seus ombros! O homem que vence não é um herói, um gênio ou um ser distinto. O homem que vence é um ser determinado!”
Abraços!
Outras entrevistas em:
https://www.estrategiaconcursos.com.br/depoimentos/
Assessoria de Comunicação