ENTREVISTA: Lucas Dutra Dadalto – Aprovado no concurso TRF 2 em 1º Lugar no cargo de AJAJ e em 2º Lugar no cargo de TJAA
"Faça o que tem que ser feito, e não o que você quer fazer. Isso significa: estude o que tem que ser estudado, da forma que deve ser estudado, na hora que deve ser estudado. Estabeleça objetivos claros e trabalhe um dia de cada vez para alcança-los. Ninguém aprende tudo do dia para a noite, então tenha calma e disciplina. E, por fim, lembre-se sempre: Nós somos o resultado daquilo que fazemos repetidamente"
Confira nossa entrevista com Lucas Dutra Dadalto, aprovado no concurso do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em 1º Lugar no cargo de Analista Judiciário Área Judiciária e em 2º Lugar no cargo de Técnico Judiciário Área Administrativa:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Lucas Dadalto: Meu nome é Lucas Dutra Dadalto, tenho 23 anos, e sou natural de Colatina (Espírito Santo). Sou formado em Direito na Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestrando em Direito Administrativo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos?
Lucas: Costumo dizer que dei muita sorte por estar totalmente livre na minha preparação para o TRF. Formei em agosto de 2016, e o processo seletivo para o meu mestrado terminou em outubro do mesmo ano. O edital do TRF saiu em novembro, então não estava nem estudando nem trabalhando. Comecei a estudar a partir do edital e tive todo o tempo livre para focar na minha preparação.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último?
Lucas: Na verdade, este é o primeiro. Além deste, eu só tinha feito o TRT 3ª região para analista judiciário. Este concurso ocorreu no meio de 2015, entre o meu 7º e 8º período, e decidi fazê-lo para me testar e conhecer a banca que, nas minhas falsas esperanças, seria a mesma do TRF 2ª região. Acabei ficando na lista final, mas sem quaisquer chances de ser chamado.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados e ainda lá no topo (rs)?
Lucas: Eu simplesmente não acreditei. Acho que a ficha não caiu até hoje. Eu fiquei tão chocado que não tive uma reação explosiva, como tinha acontecido em outros processos seletivos (mestrado, oab, vestibular, etc). Apenas fiquei ali parado olhando para aquela lista e tentando me convencer que eu realmente tinha conseguido fazer isso.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para passar no concurso o mais rápido possível?
Lucas: Na minha opinião, a melhor preparação é aquela que você consegue dosar estes fatores. Esta questão, obviamente, assume diferentes perspectivas dependendo do período de estudo em que você se encontra (pré-edital ou pós-edital).
Penso que o estudo pré-edital deve ser o mais saudável possível. Nunca se sabe quanto tempo o edital vai demorar para sair, e geralmente demora muito mais do que você calculou. Neste período, acho que não vale a pena sair abdicando das coisas, salvo se sua rotina for extremamente apertada. Com disciplina é possível fazer de tudo, e seu estudo até rende mais quando sua vida social também anda bem.
Havendo edital, a questão fica um pouco mais complicada. No meu caso, eu não me enclausurei totalmente. O que eu fiz foi diminuir drasticamente o número de “saídas”, escolhendo a dedo os dias em que eu ia sair. Independente de sair de casa ou não, eu sempre me dava um dia de descanso, onde eu fazia o que quisesse. Este dia é importante para limpar a mente e recuperar o gás para mais uma semana pesada de estudos. Neste sentido, quando eu saia, era sempre no meu dia de descanso.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Lucas: “Não” para as quatro primeiras perguntas. Atualmente moro com meu irmão mais novo em Belo Horizonte, onde curso meu mestrado. Porém, fiz minha preparação para o TRF na casa dos meus pais, tanto pelo apoio deles quanto pelo conforto que a casa da mãe nos proporciona.
Minha família sempre me apoiou incondicionalmente em todas as minhas escolhas. Nesta não foi diferente. Este apoio se dá das mais diferentes formas: emocional, logístico, financeiro, etc. Sem qualquer dúvida, os meus pais são o meu principal pilar. É difícil expressar toda a gratidão e admiração que sinto por eles.
Estratégia: Ao longo de sua jornada, você tentou outros concursos, para treinar e se manter com uma alta motivação ou decidiu manter o foco apenas naquele concurso que era o seu sonho?
Lucas: O meu foco sempre foi o TRF 2ª região. Primeiro pelo fato do meu objetivo final ser magistratura federal (além de seguir a área acadêmica). Segundo por me dar a possibilidade de voltar ao melhor Estado do Brasil, o Espírito Santo.
Tendo isso em mente, resolvi tentar o TRT 3ª região por similitude de estilo de prova e banca, apesar de cair muito Direito do Trabalho, matéria que foge do meu objeto e que eu ainda nem tinha visto na graduação. Na verdade, foi mais uma vontade de me testar e ver como eu me adaptava a uma rotina de estudos.
Nesta perspectiva, acho interessante a ideia de prestar um concurso antes do que você objetiva, principalmente se você nunca tiver estudado antes. Você passa a ter uma ideia mais concreta sobre rotina, nível de prova, concorrência, etc. No meu caso, essa experiência prévia ajudou bastante. Mas, é claro, nunca se deve esquecer qual é o seu foco.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Lucas: Desde que esse “objetivo menor” seja instrumental ao “objetivo maior”. Percebam que essa “instrumentalidade” pode ser de qualquer ordem. Se você precisa de estabilidade financeira para estudar por um longo tempo para o seu objetivo maior, vale. Se este concurso menor vai te ajudar no concurso maior (seja por afinidade de conteúdo ou pela prática do cargo), também vale. Enfim: vale a pena se ajudar de qualquer forma a chegar ao seu objetivo final, que é o que você nunca deve esquecer.
Assim, não concordo com sair fazendo uma prova atrás da outra sem qualquer similitude ou pertinência. Primeiro porque tira seu foco do conteúdo que realmente importa segundo o seu objetivo pré-estabelecido. Segundo porque se não é o cargo que você almeja, provavelmente você não terá motivação de estudar o tanto que precisa para passar, e mesmo que passe, provavelmente não será realizado. Terceiro porque com a multiplicação de reprovações, você começa a desanimar e achar que não é capaz, o que de forma alguma é verdade.
Estratégia: Quando acha que vale a pena optar por dois cargos no mesmo concurso? Não fica muito cansativo realizar duas provas distintas e um espaço tão curto de tempo? Como foi no seu caso?
Lucas: Essa é uma questão que depende bastante dos horários e datas da prova. Se as provas caem no mesmo final de semana, eu prefiro fazer apenas a que é o meu foco. A única exceção neste caso seria se a prova que fosse o meu foco caísse em um dia anterior à outra. Desta forma, não haveria prejuízo à primeira. Caindo no mesmo dia, eu simplesmente não aguento fazer duas, independente de qualquer outro fator.
No caso do TRF, as provas caíram em finais de semana distintos. Neste caso, achei que valia a pena usar a prova de técnico como um “simulado” para a de analista, já que o conteúdo daquela estava todo contido no desta.
No entanto, se os conteúdos das provas diferirem muito, também penso que é mais sensato focar apenas na que mais lhe interessa. É melhor um na mão do que dois voando.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo, contando toda a sua preparação? Durante este tempo de estudo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos mesmo naqueles períodos em que não havia edital na mão?
Lucas: Meu estudo foi um pouco errático. A primeira vez que estudei focado para concurso foi a partir do edital do TRT 3ª região (2015), com o intuito de aproveitar este estudo. Estabeleci uma rotina sólida, mas ainda bem leve.
Passando este concurso, fui solidificando minha base a partir de doutrina, de forma bem lenta e gradual. Eu não estudava focado em concursos específicos, apenas criava uma base para o que com certeza chegaria. Percebam: período pré-edital é a hora de trabalhar a memória de longo prazo, e isso demanda real aprendizado.
Tentava aproveitar as matérias da graduação como estímulo para estudar as matérias que me interessavam. Neste sentido, mesmo que não fosse necessário, eu estudava toda a doutrina na medida em que as matérias apareciam na minha grade.
Também buscava aproveitar todas as oportunidades que eu tinha para esgotar eventual matéria. Na OAB, por exemplo, estudei na primeira fase apenas as matérias que me interessavam, em um ritmo já pesado. Na segunda fase, esgotei a parte material de constitucional mais até do que era preciso.
No estudo para a prova do meu mestrado, estudei direito administrativo até a exaustão. Apesar de ser um estudo bem diferente, me deu uma ótima base na matéria. Porém, aqui o estudo era bem necessário, já que a prova é muito difícil.
Logo depois desta última prova, o edital do TRF saiu.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, tele presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Lucas: Logo quando saiu o edital, duas matérias foram um pouco inesperadas: previdenciário e ambiental. Como eu nunca as tinha estudado, acabei optando por utilizar a doutrina. É a melhor fonte para se aprender qualquer matéria do zero.
Tirando esse período bem inicial, toda a minha preparação se baseou em questões objetivas. Eu filtrava apenas por conteúdo, fazendo questões de todas as bancas para me dar um conhecimento mais amplo. Deste modo, acabava “revisando” a lei seca por tentativa e erro nas próprias questões.
Como material de apoio, usava a lei seca e os pdf(s) do Estratégia. Eu não utilizei vídeo-aulas em nenhum momento, e tenho a forte opinião de que para esse tipo de concurso não é o método a ser utilizado. Principalmente se já estiver em período de edital.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Lucas: Através da indicação de amigos, quando eu procurava um material de apoio em pdf(s). Este foi, inclusive, o motivo de eu ter escolhido este curso, que acertadamente foca mais nestes materiais escritos.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos?
Lucas: Eu estudava duas matérias por dia. Prefiro estudar uma por dia de forma a imergir totalmente no conteúdo, mas pelo grande número de matérias não foi possível.
Sou um grande defensor dos resumos. Para período pré-edital, é simplesmente a melhor maneira de fixar. No entanto, havendo edital, não há mais tempo hábil para resumir tudo da melhor forma possível.
Considerando a inviabilidade de resumir todo o conteúdo, minha principal técnica foi utilizar exercícios objetivos. Fiz por volta de 20 mil, chegando a repetir em algumas matérias por já ter esgotado todos os existentes. Para acompanhar o rendimento, sempre registrava as estatísticas de acertos do dia.
No mês final, percebi que em matérias menos cobradas eu estava com alguns buracos. Aqui, voltei para a tática do resumo com algumas adaptações: resumia a partir de lei seca apenas os pontos menos cobrados, no próprio computador, de forma a otimizar o tempo.
O resumo final ficou com 220 páginas e foi o material de revisão na semana final.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades
Lucas: Tive muita dificuldade em previdenciário, por ser uma matéria naturalmente mais complicada. Também tinha bastante dificuldade com o novo CPC.
Para suprir essas deficiências, simplesmente não estudei as matérias que eu tinha mais facilidade durante o primeiro mês. Deste modo, exclui direito constitucional e administrativo do meu estudo neste período, mesmo sendo matérias essenciais. Nesse tipo de concurso não adianta muita coisa ser muito bom em alguma matéria isolada.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos neste período? Você se concentrava nas matérias de maior peso ou distribuía seus estudos de maneira mais homogênea? Focava mais na releitura, em resumos, em exercícios, etc ?
Lucas: Intensifiquei o ritmo e foquei nos resumos para suprir as deficiências. Quando cheguei no último mês, já tinha feito quase todos os exercícios e minhas estatísticas tinham parado de subir.
Percebi que deveria diversificar. Funcionou bem. Logo depois de resumir os conteúdos onde estavam os meus “buracos”, minhas estatísticas subiram consideravelmente. Estas mesmas estatísticas praticamente se repetiram em ambas as provas, o que mostra que acompanhar seu progresso pode ser um bom termômetro.
Estratégia: Na semana da prova, nós sempre observamos vários candidatos assumindo uma verdadeira maratona de estudos (estudando intensamente dia e noite). Por outro lado, também vemos concurseiros que preferem desacelerar um pouco, para chegar no dia da prova com a mente mais descansada. O que você aconselha?
Lucas: Não concordo com as famosas “maratonas”. Simplesmente não fará tanta diferença, uma vez que uma preparação dessa precisa de um tempo relativamente grande para ser construída. Além disso, não chega nem a ser eficiente. Quando se vira uma noite estudando, o rendimento do seu outro dia será prejudicado substancialmente, gerando um efeito cascata. Por favor, não entrem nessa de usar remédios para estudar ou virar várias noites. Além de não ser necessário, não é produtivo.
Neste sentido, o meu “conselho” é estudar um pouco mais do que o ritmo usual, apenas para fazer uma revisão final com o intuito de passar por todo o conteúdo. O importante nesta última semana é refrescar o conteúdo, e não aprender.
Porém, muita atenção. No dia da prova, simplesmente não toquem no conteúdo. O que tinha de ser feito já foi feito, e se não foi, não há mais tempo para fazer. Dia de véspera é pra se descansar e se preparar para atingir o potencial máximo no dia da prova.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Lucas: A minha prova tinha os chamados “estudos de casos”, que valiam 30% da prova. Eu adotei uma estratégia muito arriscada, que só funcionou pelas peculiaridades da prova e da situação em que eu me encontrava. Aqui se vê a importância de adaptar o seu método de estudo à sua situação particular. Não existe método universal.
Nesta perspectiva, eu percebi que seria simplesmente impossível estudar tudo discursivamente. Como poderia cair todo o conteúdo (nove matérias inteiras), estudar qualquer coisa seria loteria. Isso, aliado com o estilo decoreba da consulplan, me fez decidir por não fazer nenhuma discursiva na minha preparação.
Deste modo, foquei apenas nas objetivas, que acabariam me ajudando nas discursivas de qualquer forma. Além disso, a parte objetiva representava 70% da prova, sendo pressuposto para a correção dos estudos de caso. Acabou que a prova veio no estilo esperado e os “estudos de caso” eram verdadeiras “objetivas escritas”.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Lucas: ERROS: não ter se atentado à atualização do vade mecum. O meu era do início de 2016, e acabei perdendo pontos em uma discursiva por conta de um prazo que havia sido alterado e não constava no meu vade mecum. Eu “sabia” o prazo, mas o desatualizado. Isto poderia ter custado uma aprovação.
ACERTOS: Ter estabelecido uma rotina saudável, se exercitando todos os dias e dormindo até mais do que necessário, de forma a render o máximo possível no menor número de horas; Não ter utilizado vídeo-aulas ou aulas presenciais; Ter focado em exercícios.
Estratégia: Pela sua experiência e contato com outros concurseiros, diga-nos quais são os maiores erros que as pessoas cometem quando decidem se preparar para concursos?
Lucas: Primeiro: focar no número de horas estudadas. O que aprova é o quanto você aprendeu, e não o quanto ficou sentado. Seu dia deve ser pensado de forma a maximizar o rendimento nestas horas, tentando dilui-las da melhor forma possível.
Segundo: Adotar o método mais confortável ou que mais lhe agrada, e não o mais eficiente segundo o tipo da prova. Se a prova é objetiva, a base do seu treino deve ser exercícios objetivos, mesmo que você não goste. Fazendo uma analogia boba: não se treina com um machado para uma luta de espadas.
Terceiro: Sair fazendo todas as provas que aparecem, sem se preparar idealmente pra nenhuma delas. Ir para uma prova deste nível sem estudar é a mesma coisa que ir para uma competição de natação sem saber nadar.
Prova não se faz até passar. Prova se faz para passar, mesmo que você não consiga. Estabeleça um foco, estude, dê tudo que você tem, e chegue na prova com a consciência de que tudo que podia ser feito foi feito. Se não der certo, aprenda com seus erros e aplique na próxima preparação. Falhar é normal. O que não é normal é insistir no erro.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? E qual foi sua principal motivação?
Lucas: A primeira coisa foi controlar a ansiedade na espera pelo edital. Acho que a melhor coisa a se fazer é seguir a vida normalmente nestes períodos pré-editais. Não deixe de agarrar as oportunidades por conta de uma expectativa de edital que nem se concretizou e pode ser que nem se concretize. Apenas mantenha uma rotina de estudos sólida, mas sem se privar das coisas.
A segunda foi dizer milhares de “não(s)” às pessoas queridas. Isso foi também foi bem difícil.
Minha principal motivação: Meus pais. Sem dúvidas. Depois de tudo o que já fizeram por mim, o mínimo que eu posso tentar dar para eles é orgulho.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Lucas: Faça o que tem que ser feito, e não o que você quer fazer. Isso significa: estude o que tem que ser estudado, da forma que deve ser estudado, na hora que deve ser estudado. Estabeleça objetivos claros e trabalhe um dia de cada vez para alcança-los. Ninguém aprende tudo do dia para a noite, então tenha calma e disciplina. E, por fim, lembre-se sempre: Nós somos o resultado daquilo que fazemos repetidamente.
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