ENTREVISTA Daniel Magalhães – Aprovado no concurso AFT 2013

 

Boa noite pessoal,

Segue entrevista que dei ao final de 2013, assim que fui aprovado no concurso de Auditor-Fiscal do Trabalho. Em breve darei outra, agora como auditor e coach, a fim de trazer mais conteúdo aos alunos.

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Um abraço,

Daniel Magalhães

Auditor-Fiscal do Trabalho

Coach do Estratégia Concursos

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Fernando Miguel: Qual a sua formação? Já tinha sido aprovado em outros concursos?

Daniel Magalhães: Sou formado em Administração e em Direito. Fui escriturário no Banco do Brasil e Administrador na Petrobras, onde estou desde 2005. Fui aprovado para ABIN em 2004, Administrador do MTE em 2008 e Titular de Cartórios Extrajudiciais do TJ-RN em 2013.

Fernando Miguel: Foi a primeira vez que você fez o concurso AFT? Qual foi seu tempo de preparação?

Daniel Magalhães: Não, fiz a prova de 2006 sem estudar, a de 2010 eu cheguei perto e nessa eu finalmente consegui. Desde a autorização, eu passei a me dedicar somente ao estudo para AFT.

Fernando Miguel: Que tipo de material você usou em sua preparação para o concurso?

Daniel Magalhães: Como já tinha um bom conhecimento das matérias básicas, preferi estudar por PDFs, resolver muitas questões e me aprofundar no conhecimento da jurisprudência por meio dos informativos.

Fernando Miguel: Como foi a rotina de estudos? Quantas horas de dedicação  por dia? Quantas disciplinas  diárias?

Daniel Magalhães: Como eu trabalho 8h/dia, começava estudando das 5:30 às 7:30 e retomava das 19:00 às 21:00. Aos sábados e domingos eu estudava 6h/dia em grupos de 2h. No total, eram 32h líquidas de estudo semanais, desde a autorização. Prefiro estudar somente uma matéria por dia, mas se me sentia muito cansado com leitura, ia fazer questões, sempre na mesma disciplina.

Fernando Miguel: Se você fosse fazer novamente o concurso AFT, o que você faria que deu certo e o que não faria de novo?

Aluno: Fiquei satisfeito com meu estudo, pois fiz mais de 7.000 questões CESPE da publicação do edital até a 1ª fase. Li e reli os informativos do TST, STF e STJ. Se fosse fazer a prova de novo, eu evitaria perder tempo em fóruns e especulações inúteis antes da prova. Penso que isso só gera ansiedade.

Fernando Miguel: Sua preparação para o AFT foi exclusiva, ou você migrou de outros concursos?

Daniel Magalhães: Nunca fiz concurso para AFRFB ou TCU. Desde que conheci a carreira, em 2006, só pensava em ser AFT. Após o curso de Direito, abri o leque para concursos do Legislativo e de cartório. Já havia dito que esse seria meu último concurso para carreira fiscal e, felizmente, passei nele.

Fernando Miguel: Você teve o apoio de sua família de forma incondicional? Todos acreditaram na sua convicção em se preparar para um concurso de alto nível?

Daniel Magalhães: Sem dúvida, minha esposa e minha família tiveram muita paciência comigo para entender que meu momento de estudo era sagrado. Para um concurso de alto nível, é essencial ter apoio familiar, pois a rotina já é bastante pesada.

Fernando Miguel: Você continuará estudando para novos cargos públicos ou ficará no MTE?

Daniel Magalhães: A princípio penso em permanecer no MTE, porém poderei estudar para cargos bem específicos como consultor legislativo, procurador do trabalho ou titular de cartórios extrajudiciais. Esses são meus interesses na carreira pública.

Fernando Miguel: Por fim, com base na sua experiência no concurso AFT 2013, quais dicas você deixaria como mensagem final para quem for prestar o próximo concurso AFT?

Daniel Magalhães: Penso que montar um planejamento realista e viável é o primeiro passo. Para isso, o candidato tem que saber quais são seus pontos fortes e fracos e trabalhar nisso.  Por fim, entender o perfil que a banca deseja é essencial. Bancas diferentes exigem preparações diferentes e acredito que nesse ponto ajustar o planejamento para o tipo de prova da banca seja determinante.