“Decida se você realmente quer se preparar para concursos. É verdade que o retorno para quem estuda para concurso não é imediato, mas vale todo o investimento.”
Primeiro concurso, primeiro emprego, primeira aprovação e primeira colocação. Essa é a relação do Piauense Francisco Alexandre Lima, na época com 20 anos, com o curso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o cargo de Agente Censitário Municipal do Censo Demográfico de 2010. Depois de uma experiência positiva como essa, não dava para não entrar de vez no mundo dos concursos. Hoje, com 26 anos, o graduando do curso de Bacharelado em Estatística da Universidade Federal do Piauí, tem como foco concursos com ofertas de vagas na sua área, ou seja, para o cargo de Estatístico.
No decorrer de seis anos, apesar de não se considerar um concurseiro nato, Alexandre já acumula cerca de cinco aprovações em concurso públicos, entre elas, no concurso também do IBGE, realizado em 2013, classificando-o em 5º lugar para a cidade de Canto do Buriti. Caminhada só de vitórias? De forma alguma… Como todo e qualquer concurseiro, Alexandre também carrega experiências de decepções, entre elas a não nomeação no concurso do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) e a aprovação em 2º lugar no concurso para Técnico-Administrativos em Educação da UFPI para o cargo de Estatístico, mas que não pôde assumir.
Confira nossa entrevista:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nosso leitor possa te conhecer melhor. Você é formado em que área? Trabalhava e estudava, ou se dedicava inteiramente aos estudos? Quantos e quais concursos já foi aprovado? Qual o último?
Alexandre: Meu nome é Francisco Alexandre Lima, tenho 26 anos de idade, sou natural de São João da Serra (cidade do interior do Piauí). Atualmente, moro em Teresina, capital do Estado do Piauí, mas já morei por um tempo em São Bernardo do Campo (no ABC paulista), onde mora minha mãe. Sou graduando do curso de Bacharelado em Estatística da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Servidor Municipal da Prefeitura de Teresina. Apesar de não me considerar um “Concurseiro de Vergonha”, já fui aprovado em alguns concursos: IBGE 2009 (Censo Demográfico 2010), Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) 2011, SERPRO 2013, IBGE 2013 e UFPI 2014 (Cargo Estatístico).
O processo Seletivo do IBGE 2009 (Censo Demográfico 2010) foi o meu primeiro concurso e primeiro emprego também. Fui aprovado em 1º lugar para minha cidade. Desde então, venho prestando alguns concursos. Em 2011, fui aprovado no concurso da FMS para o cargo de Auxiliar de Administração (cargo que exerço atualmente).
Durante essa minha caminhada de “aprendiz de concurseiro” descobri o Estratégia Concursos, uma ferramenta excelentíssima para otimizar os estudos. Em 2013 na preparação para o concurso do SERPRO, resolvi vender meu notebook e usar parte do dinheiro da venda para comprar um pacote completo do Estratégia para esse concurso (rss…). Todavia, fui aprovado mas não nomeado. Ainda em 2013, comprei um pacote do Estratégia para o concurso do IBGE (mas dessa vez não precisei vender nada rss…), concurso esse que fui aprovado em 5º lugar para a cidade de Canto do Buriti – PI. No ano de 2014, saiu o concurso para Técnico-Administrativos em Educação da UFPI, com vaga para Estatístico. Fiz o concurso, e fui aprovado em 2º lugar para o cargo de Estatístico (cursando ainda o 4º período). Em 24 de dezembro, ainda de 2014, fui nomeado para o cargo de Estatístico. Entretanto, como ainda não conclui o curso não me deixaram assumir (rss…).
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Alexandre: Irei me restringir a sensação ao ver meu nome na lista dos aprovados/nomeados do concurso da UFPI 2014. Em um primeiro momento, ao sair o resultado final no DOU fiquei muito feliz, uma vez que estava concorrendo com colegas já formados e alguns professores (sem falar, no Tito Lívio, o cara que mais se garante em estatística, que eu conheço, e que tive o privilégio de dividir sala de aula). Mas quando me enviaram uma mensagem pelo facebook perguntando se era eu que estava sendo nomeado para assumir o cargo de Estatístico na UFPI (DOU de 24/12/2014), confesso que eu não sei descrever muito bem que sensação foi aquela. Por um tempo fiquei um tanto triste, por saber que certamente não daria para assumir (E olha que eu tentei, hein? rss…), mas depois percebi que estava no caminho certo, e que essa aprovação veio para ratificar isso.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para passar no concurso o mais rápido possível?
Alexandre: Eu tinha uma rotina flexível, sem grandes sacrifícios. Como trabalho e ainda faço um curso superior, meu tempo para estudar para concursos era um tanto que reduzido, mas mesmo assim não deixava de marcar alguma coisa com os amigos, sair com minha namorada, etc.
Estratégia: Ao longo de sua jornada, você tentou outros concursos, para treinar e se manter com uma alta motivação ou decidiu manter o foco apenas naquele concurso que era o seu sonho? Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Alexandre: Para falar a verdade, até então eu não tenho um concurso que considero como objetivo maior, mas passei, de um tempo pra cá, a focar em concursos com ofertas de vagas para Estatístico. Acredito que se você não está com a corda no pescoço para passar em um concurso público, vale a pena investir em um concurso específico.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo, contando toda a sua preparação? Durante este tempo de estudo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos mesmo naqueles períodos em que não havia edital na mão?
Alexandre: Como ainda não sou um “Concurseiro de Vergonha” estudava geralmente só depois de publicado o edital (rss…).
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Alexandre: Em minha preparação para os últimos concursos que prestei utilizei basicamente livros e cursos em PDF.
A vantagem de utilizar cursos em PDF, como os do Estratégia, é que eles são focados 100% no edital do concurso.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e re-leitura da teoria?
Alexandre: Costumava estudar em ciclos. Estudava duas ou três disciplinas por dia, alternando entre teoria e exercícios.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Alexandre: Como diz meu amigo Tito Lívio, sou um concurseiro “balanceado”, não tenho aversão a nenhuma disciplina. (rss…)
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos neste período? Você se concentrava nas matérias de maior peso ou distribuía seus estudos de maneira mais homogênea? Focava mais na re-leitura, em resumos, em exercícios, etc ?
Alexandre: Na reta final, continuava com a ideia de ciclos só que agora com foco maior em exercícios.
Estratégia: Na semana da prova, nós sempre observamos vários candidatos assumindo uma verdadeira maratona de estudos (estudando intensamente dia e noite). Por outro lado, também vemos concurseiros que preferem desacelerar um pouco, para chegar no dia da prova com a mente mais descansada. O que você aconselha?
Alexandre: Essa é uma questão particular. Vai de cada um. Eu, por exemplo, sou maratonista. Na semana de prova estudo pra caramba. Gosto da adrenalina de véspera de prova.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Alexandre: Acredito que a indisciplina em minha preparação foi meu maior erro.
Em se tratando de acertos, posso dizer que utilizar os cursos em pdf do Estratégia e fazer muitas questões da banca organizadora do concurso são alguns.
Estratégia: Pela sua experiência e contato com outros concurseiros, diga-nos quais são os maiores erros que as pessoas cometem quando decidem se preparar para concursos?
Alexandre: Acredito que um dos maiores erros é não decidir se você realmente quer se preparar para concursos.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação?
Alexandre: Durante essa caminhada rumo à aprovação manter a disciplina nos estudos foi um dos meus maiores desafios.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Alexandre: Decida se você realmente quer se preparar para concursos. É verdade que o retorno para quem estuda para concurso não é imediato, mas vale todo o investimento. Por fim, você decide o que você vai ser.
Confira nosso Pacote para o IBGE:
https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/ibge-204/
Quer saber mais sobre o concurso IBGE? Nós dissecamos o Edital para Você:
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