“Entre tapas e beijos, é ódio é desejo, é sonho é ternura; o casal que se ama e, até mesmo na cama, provoca loucuras; e assim vou vivendo, sofrendo e querendo esse amor doentio, mas, se falto pra ela, meu mundo sem ela também é vazio” (Leandro e Leonardo).
Eu sei que o título e a introdução desse artigo são extremamente bregas – apesar de eu não ter direito de tecer muitas críticas sobre breguices, considerando que meu apelido na escola era “Serta” por eu gostar de músicas sertanejas –, mas, aproveitando que ainda estamos no mês dos namorados, o intuito foi somente chamar sua atenção para um tema especial: relacionamentos e concursos.
Quando iniciei minha primeira faculdade, muitos anos atrás por sinal, envolvi-me num relacionamento extremamente complicado: eram brigas, ciúmes, exageros… em suma, um amor doentio como diz a canção de Leandro e Leonardo (sim, estou sendo brega de novo). Nesse período, eu não tinha paz, pois minhas emoções contaminavam minha mente e pensamentos; e, eu, como consequência, não conseguia me concentrar em nada: minhas notas na faculdade eram relativamente baixas e eu não tinha expectativas de futuro, pois só pensava nesse relacionamento. Até que, enfim, acabou!
Após um tempo, ainda na faculdade, conheci minha atual esposa. Tudo foi diferente: um relacionamento saudável, que me acrescentou e que me ajudou a ter paz e estabilidade para continuar meus estudos. Nessa época, minhas notas dispararam e eu recebia dela muito incetivo para estudar, tanto que, nos primeiros 2 anos do relacionamento, consegui uma bolsa de iniciação científica e passei nos concursos do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e da Anatel. E essa onda boa dura até hoje, 14 anos depois. Bom, e daí? O que eu tenho a ver com isso professor?
O que eu quero te ensinar com essa breve história (talvez um relato, por ser curta demais) é que relacionamentos tanto constroem como destroem: um namoro ou um casamento não são como questões de matemática, onde 1+1=2; no relacionamento, essa soma pode dar muito mais do que dois, como também pode resultar num número bem negativo. E toda essa lógica impacta sua vida de concurseiro também, pois você precisa de paz de espírito para estudar. Como diz o dito popular, “antes só que mal acompanhado”.
Contudo, não quero dizer que você deve terminar seu namoro ou noivado, nem muito menos pedir o divórcio: digo que você deve colocar a sua casa em ordem antes de iniciar seus estudos. Busque consertar o que há de errado nos seus relacionamentos, converse, perdoe, peça perdão; pois, dentro de um relacionamento saudável, as chances de você obter sucesso são muito maiores e a lógica por trás disso é extremamente simples: 1+1=aprovação.
Relacionamentos foram feitos para impulsionar ambos e, se isso não está acontecendo, vamos tentar arrumar? Deus abençoe você e seu companheiro(a)!
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